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Psicanálise e saúde mental: uma análise através da clínica com crianças

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Previous issue date: 2014-03-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Within the topic of mental health and the field of psychoanalysis, we shall think about the children s assistance and the position of the analyst, with that practice as inserted in the institutional environment. Taking as a ground the method of clinical vignettes, we will use some clinical cases as markers to put in question the position of the psychoanalyst s position before the child's suffering. It is mandatory the understanding of some clinical tools as well as their expansion to the analyst s political job, in public and institutional spaces, it is necessary to furnish the idea of an ethical and political listening. We proceed then criticizing the hegemonic understanding of mental healthcare and their references in contemporary psychopathology, in order to understand the addressing of the subjects using the medical speech to prompt care via mental health institutions. Charting a critique of contemporary psychopathology, we intend to comprehend how the symptoms becomes something difficult to be evaluated when the suffering is obturated into diagnostic nomenclatures, but instead, the work of the analyst appears as a hearing that raises the subject to put himself in his uniqueness. To welcome the complaint referred to the medical and psychiatric field and to put ahead the uniqueness of a symptom, as something that returns and which has no name provided in the DSM this is one of the roles of the analyst in a mental health institution. We intend to elaborate how the attention and the management of transferential position are necessary for the child's treatment, both the transfer with responsible adults and the transfer at the institutional level, with the team which also takes care of her. To face the transferring in a broad clinical listening becomes essential to remove the reference to the individual clinic and to provide theoretical and technical information to understanding the analyst s social, collective and political role. Children s assistance in the institutional context demands from us to doubly bending toward a broadening of the analytical listening: first because the child brings with her other people who speak about her and for her; secondly because, in the institutional environment, the treatment happens in the polyphony of various knowledges. To hear these diverse voices in the clinical work is what we consider essential both for the subject to be contemplated and for the analyst s activity to reach a scope beyond the individual, understanding the child as a subject of desire formed in a close relationship with the familiar, social and political context she is immersed / Dentro do tema da saúde mental e do campo da psicanálise partimos pra pensar a posição do analista com sua práxis no espaço institucional e o atendimento à infância. A partir do método de vinhetas clínicas usaremos alguns casos como balizas para questionar a posição do analista diante do sofrimento da criança. A compreensão de algumas ferramentas clínicas assim como a ampliação destas para o trabalho político do analista nos espaços públicos e institucionais se faz necessário, para com isso aparelhar a proposta de um escuta ético-política.
Procederemos com a crítica à forma hegemônica de compreensão de saúde mental assim como as referências em psicopatologia contemporânea, para com isso compreender a forma de endereçamento dos sujeitos que usam do discurso médico para solicitar cuidados na saúde mental. Traçando uma crítica à psicopatologia contemporânea pretendemos compreender como o sintoma se torna algo difícil de ser visado na medida em que o sofrimento se obtura em nomenclaturas diagnósticas, mas que nesse interim o trabalho do analista se marca como uma escuta que suscita o sujeito a se colocar em sua singularidade. Acolher a queixa referida ao campo medico-psiquiátrico e aí colocar a singularidade de um sintoma, como algo que retorna e que não tem nome previsto no DSM, esse é um dos papéis da escuta do analista na instituição de saúde mental.
Pretendemos elaborar como que a atenção e o manejo da posição transferencial são necessários para o tratamento da criança, tanto a transferência com os adultos responsáveis por ela quanto a transferência no âmbito institucional com a equipe que dela também se ocupa. Pensar a transferência numa escuta clínica ampliada se torna fundamental para desmontar a referência à clínica individual assim como nos fornece subsídios teóricos e técnicos para compreender o papel social, coletivo e político do analista. O atendimento às crianças no âmbito institucional nos convoca duplamente a pensar em direção a uma ampliação da escuta analítica, primeiramente porque a criança trás consigo outras pessoas que falam dela e por ela, segundamente porque no meio institucional o tratamento se dá na polifonia de vários saberes.
Escutar essas diversas vozes no trabalho clínico é o que consideramos fundamental para que o sujeito seja visado e para que a atividade do analista alcance um âmbito para além do individual, compreendendo a criança como um sujeito do desejo que se forma em íntima relação com contexto tanto familiar, quanto social e político em que está imersa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17055
Date25 March 2014
CreatorsTravaglia, Aline Alves da Silva
ContributorsRosa, Miriam Debieux
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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