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Leitura mítico-metáforica do romance Vinte e zinco / Lecture mythique et métaphorique du roman Vinte e zinco

Ce travail a pour principal objectif d'analyser l'apparition du mythe dans le roman Vinte e Zinco, Mia Couto, d'abord publié en 1999, à Lisbonne. Dans ce roman, l'auteur aborde les aspects sociaux et culturels de la population mozambicaine au cours de la colonisation portugaise. Grâce à un langage qui insère les mythes africains dans leur contexte historique et social du Mozambique, l'auteur dénonce les horreurs de la colonisation au cours de la Guerre Coloniale, métaphorisés entre 19 et 30 Avril 1974. Cependant, la fin de la guerre ne represente pas encore la totale liberté des Mozambicains. Ils devront attendre le jour de Juin 25, 1975, quand ils seront témoins de l'Indépendance du Mozambique. La création de mythes va au-delà du registre des légendes et croyances africaines, puisque le roman est construit dans un langage qui se reconfigure a partir des denonciations implicites dans les discours des personnages. Ceci est une caractéristique majeure du mythe, qui s'approprie du langage comme sujet principal de leur placement. Par conséquent, le mythe en Vinte e Zinco peut être compris comme un discours ou message qui doit être déchiffré à être compris. Notre intention est de comprendre où et comment ces messages (mythes) sont présentés dans le roman / Este trabalho tem como objetivo principal analisar a ocorrência do mito no romance Vinte e Zinco, de Mia Couto, publicado pela primeira vez em 1999, em Lisboa. Nesse romance, o autor aborda os aspectos sociais e culturais da população moçambicana durante a colonização portuguesa. Através de uma linguagem que insere os mitos africanos no contexto social e histórico moçambicano, o autor denuncia os horrores da colonização durante a Guerra Colonial, metaforizados entre os dias 19 e 30 de abril de 1974. No entanto, o fim da guerra ainda não representa a liberdade completa dos moçambicanos. Eles terão de esperar até o dia 25 de junho de 1975, quando presenciarão a Independência de Moçambique. A constituição dos mitos vai além do registro das crenças e lendas africanas, pois o romance é construído através de uma linguagem que se reconfigura a partir das denúncias implícitas nas falas das personagens. Essa é uma das principais características do mito, que se apropria da linguagem como objeto principal de sua veiculação. Por isso, o mito em Vinte e Zinco pode ser entendido como fala ou mensagem que precisa ser decifrada para ser compreendida. Nossa intenção é perceber onde e como essas mensagens (mitos) se apresentam no romance

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:3155
Date08 March 2013
CreatorsAlexsandre de Andrade Neves
ContributorsMaria Cristina Batalha, Claudia Maria de Souza Amorim, Maria Teresa Salgado Guimarães da Silva
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Letras, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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