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Previous issue date: 2008 / Este trabalho realiza uma investigação sobre o papel das chuvas no complexo da dengue em municípios brasileiros, no período de 2002 a 2006. A importância da dengue no contexto histórico e sua evolução foram debatidas, discutindo nexos entre a receptividade da sociedade e os nichos ecológicos do mosquito Aedes aegypti. Sob o ponto de vista da saúde pública, foi apresentada a evolução da situação epidemiológica com que este agravo tem se comportando no período do estudo, por diversos recortes geográficos: nacionalmente; por unidades climáticas; e por fim, pelos municípios selecionados (Belém/PA, Fortaleza/CE, Aracaju/SE e Goiânia/GO), valendo-se de análises de tendência lineares. Inicialmente, foram descritos os componentes meteorológicos (chuva e temperatura) e o perfil social e econômico dos municípios, e realizadas explorações sobre a influência das chuvas e temperatura sobre a dengue, utilizando estatísticas de correlação de Pearson, com indicações sobre o tempo decorrido onde a máxima associação entre as variávies de estudo ocorreu. Em um segundo momento, foram construídos modelos estatísticos para a mensuração de riscos de dengue por quantidade de chuvas para os municípios selecionados, e calculadas semanas que este risco exercia máximo efeito. A metodologia utilizada foi um Modelo Aditivo Generalizado (MAG), com classe Poisson-gama para séries temporais. A investigação mostrou que, nos municípios estudados, as chuvas exerciam maior influência que a temperatura, os valores das associações entre as variáveis, e o tempo transcorrido até o seu máximo valor, foram variados e específicos para cada município. O principal fator que modulou esta associação foi o regime de como as chuvas comportam: regiões onde as chuvas são distribuídas durante todo o ano, as estações de maior intensidade pluviométricas funcionam como fator proteção ao avanço da epidemia de dengue; enquanto que nas regiões em que existe um período de interrupção das chuvas, as estações chuvosas funcionam como fator de risco. Através do MAG foi possível estimar o risco relativo (RR) que as chuvas exercem em cada município estudado. Em Belém o RR foi 12% na primeira semana; Fortaleza o RR foi de 7% na 4ª. semana; e em Goiânia, o RR foi de 9% na 5ª. semana. Em Aracaju o resultado não foi significante. Conclui-se que nas regiões de estudo, o regime das chuvas, muito mais que a temperatura, deve ser observado para o aprimoramento das ações de campo, e as formulações de políticas devem levar em considerações as peculiaridades climáticas, incentivando a flexibilização no tempo calendário dos mutirões de campo, e por fim, a adoção de campanhas regionais para a maior eficiência da atuação no controle. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10296 |
Date | January 2008 |
Creators | Ramalho, Walter Massa |
Contributors | Souza, Maria de Fatima Marinha de |
Publisher | Programa de pós-graduação em saúde coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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