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Utilização da relactação como método de transição alimentar em recém-nascidos prematuros com ou sem morbidades perinatais

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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Alimentar o recém-nascido pré-termo e de baixo peso de forma adequada é de suma
importância para um satisfatório crescimento e desenvolvimento. No entanto, o alto índice de
morbidades clínicas perinatais, inerentes a esta população, interfere diretamente no
estabelecimento do aleitamento materno exclusivo durante a internação hospitalar. Este
estudo justifica-se então, por apresentar a técnica da relactação como auxílio no processo de
transição alimentar da sonda orogástrica para o aleitamento materno. Tem por objetivo
caracterizar os neonatos prematuros e de baixo peso, analisando suas morbidades, assim como
sua influência quanto ao ganho de peso, tempo de transição alimentar e tempo para a alta
hospitalar, durante a utilização da relactação como método para o estabelecimento do
aleitamento materno exclusivo no período de hospitalização. A revisão da literatura foi
baseada em pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e PubMed,
utilizando os termos recém-nascido pré-termo , baixo peso ao nascer , morbidade ,
transição alimentar e aleitamento materno , além de pesquisa adicional em dissertações,
teses e livros especializados. O artigo original foi elaborado a partir do banco de dados de um
estudo retrospectivo, descritivo, do tipo série de casos, realizado no Instituto de Medicina
Integral Professor Fernando Figueira Imip, no período de agosto de 2002 a abril de 2005. A
literatura refere que, apesar das morbidades clínicas perinatais comprometerem o início do
período de transição alimentar, após estabilização clínica, um grande percentual de neonatos
conseguem ser amamentados exclusivamente no peito materno no momento da alta hospitalar.
Este estudo confirma estes resultados, ao constatar que, através da relactação, o
estabelecimento do aleitamento materno exclusivo esteve presente em 70,2% dos recémnascidos
pré-termos com intercorrências. Não foi encontrada diferença estatisticamente
significativa em relação ao ganho de peso e tempo de transição entre os grupos com e sem
morbidade clínica perinatal. No entanto, a diferença quanto ao tempo até a alta hospitalar foi
significativa, devido à gravidade das morbidades de alguns neonatos e o consequente atraso
do início do processo de transição alimentar. Apesar da escassez de literatura científica, não
há dúvida, nestes estudos, assim como no Serviço onde foi realizada esta pesquisa, acerca dos
benefícios da prática da relactação em recém-nascidos prematuros de baixo peso e com
morbidades clínicas perinatais. Contudo, não se pode afirmar se esta prática é realizada de
forma sistemática pelas unidades de saúde, o que reforça a necessidade de um maior número
de estudos abordando está temática

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9336
Date31 January 2009
Creatorsde Costa Azevedo, Paula
ContributorsMaria Osório de Cerqueira, Mônica
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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