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Entre o corte da cerca e a teia da rede: desafios do MST na luta pela reforma agrária no Brasil

We aim in this thesis to analyze aspects of the transformations occurred in the MST,
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (in free translation: Rural Workers Landless
Movement), from 1981 until January 2015, through its publications. We made it clear that
what is presented here is a set of representations as this concept is defined by Roger Chartier
of the movement about issues which we choose as relevant to understanding its dynamics in
time. The central point of documentation used in the work is the Jornal dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (in free translation: Journal of Landless Rural Workers), which has its
beginning, even as a report, before the official foundation of the MST in 1984, but were also
used other informational and training publications, besides its content site, which came into
being in 1996. As the movement developed into a trends accent period of modernity, such as
individualism, consumerism and social breakdown, trying to understand, through research,
what were the impacts this situation on our subject. Therefore, the initial part of the thesis
strives to clarify the main characteristics of temporality issue that could influence the MST.
We follow their perceptions of land reform, the formation of their members both with
regard to some forms as the ideological content its relationship with the state and the issue
of violence as it is felt and performed by social subjects we set ourselves the study. In its
quest to establish new relations in the field, the movement, since its inception, realized that it
would be very difficult within capitalist relations, particularly in its neoliberal version, and
took a discourse of class, with strong revolutionary content. The MST, thereby, with rare
exceptions, always understood that the changes sought would be consolidated see the size of
its force to generate them through the struggle. Since the 1980s and especially from the 90s,
the movement gradually alia increasingly complex network of individuals on the planet,
designated by the general term alterglobalisation which currently come together around a
common theme: another world is possible . The limits and scope of this statement, as well as
the ways in which the MST seeks to enter this field of struggle, are also analyzed in the work. / Objetivamos na presente tese analisar aspectos das transformações ocorridas no MST,
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no período de 1981 até janeiro de 2015, por
meio de suas publicações. Deixamos claro que o que é apresentado aqui é um conjunto de
representações tal como Roger Chartier nos apresenta este conceito do Movimento a
respeito de temas os quais elegemos como pertinentes para a compreensão de sua dinâmica no
tempo. A documentação central utilizada no trabalho é o Jornal dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra, que tem seu início, ainda como um boletim, antes da fundação oficial do MST, em
1984, mas foram utilizadas também outras publicações informativas e formativas e o
conteúdo do seu site, que passou a existir a partir de 1996. Como o Movimento se
desenvolveu em um período de acentuação de tendências da modernidade, tais como o
individualismo, o consumismo e a desagregação social, procuramos compreender, por meio
da pesquisa, quais foram os impactos dessa conjuntura sobre o nosso sujeito. Para tanto a
parte inicial da tese procura aclarar as principais características da temporalidade em questão
que poderiam influenciar o MST. Acompanhamos suas percepções sobre a Reforma Agrária,
a formação dos seus membros, tanto no que se refere a algumas formas quanto ao conteúdo
ideológico, sua relação com o Estado e o tema da violência tal como ela é sentida e realizada
pelos sujeitos sociais que nos propusemos estudar. Na sua busca por estabelecer novas
relações no campo, o Movimento, desde o seu início, compreendeu que isso seria muito difícil
no interior das relações capitalistas, sobretudo na sua versão neoliberal, e assumiu um
discurso de classe, com forte teor revolucionário. O MST, desse modo, com raras exceções,
sempre compreendeu que as mudanças que buscava ver consolidadas seriam do tamanho que
ele tivesse força para gerar, por meio da luta. Desde a década de 1980 e, sobretudo a partir dos
anos 90, o Movimento gradativamente se alia cada vez mais a uma rede complexa de sujeitos
no planeta, designados pelo termo geral Altermundialismo , que atualmente se unem em
torno de um lema comum: um outro mundo é possível . Os limites e alcances dessa
afirmação, assim como as formas por meio das quais o MST procura se inserir nesse campo
de luta, também são analisados no trabalho. / Doutor em História

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_UFU:oai:repositorio.ufu.br:123456789/16325
Date13 March 2015
CreatorsSilveira, Cássio Rodrigues da
ContributorsAlmeida, Antônio de, Martins Júnior, Carlos, Alem, Joao Marcos, Carmo, Maria Andréa Angelotti, Meihy, Murilo Sebe Bon
PublisherUniversidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-graduação em História, UFU, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFU, instname:Universidade Federal de Uberlândia, instacron:UFU
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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