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Epidemiologia da podridão-de-cratera em frutos de meloeiro

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Previous issue date: 2006-03-07 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The crater rot, caused by the fungus Myrothecium roridum, is an important disease of melon (Cucumis melo) fruits in the Northeast producing fields of Brazil. This work aimed to analyze the influence of the inoculation method (pulverization, drop deposition, pulverization with wound, drop deposition with wound, and sub-epidermal injection), wound intensity (0, 1, 3, 5, 7, 9 and 10 wounds), wound age (0, 3 and 6 hours), fruit age (12, 22 and 27 days), humidity (with and without moist chamber), temperature (15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C) and inoculum concentration (101, 102, 103, 104, 105, 106 and 107 conidia.mL-1) of three M. roridum isolates (LE-609, LE-636 and LE-766) on the severity of the crater rot in melon fruits type Yellow (cv. AF-682) and Honeydew (cv. Orange Flesh). All inoculations were made in melon health fruits, after washing and superficial desinfestation. Each fruit was inoculated in six equidistant points and the cater rot severity was evaluated after five days, by assesment of the lesion area in each inoculated point. Crater rot severity was influenced by the interaction between inoculation methods, pathogen isolates and melon cultivars. Symptoms werenot observed in the fruits without wounds. The inoculations by pulverization or drop deposition lead to bigger lesions in wounded fruits. Sub-epidermal injection inoculation presented smaller lesions when compared with pulverization or drop deposition methods. The disease severity increased as the number of wounds rise, reaching the maximum with 10 wounds. A tendency of reduction of the disease severity was verified in fruits with the increase of the wound age. Lesions were significantly smaller in the fruits wounded six hours before the inoculation than in those wounded immediately before the inoculation. Fruit age was not decisive to increase or reduce the cater rot severity. The presence of free water in the surface of the fruits was unnecessary to initiate the infection process by M. roridum isolates, although the lesions were bigger in the fruits kept under moist chamber. In the absence of moist chamber, the biggest lesions were verified in cultivar Orange Flesh. All M. roridum isolates caused disease symptoms, being distinguished LE-639 which caused the biggest lesions with and without moist chamber. The temperature significantly influenced the severity of thedisease. The optimum estimates temperatures for disease development in the cultivars AF-682 and Orange Flesh were 26.1ºC and 26.2ºC, respectively. The smaller lesions were esteemed at 38.6 ºC in all interactions. Disease severity increased with theincrement in M. roridum inoculum concentration, reaching the maximum at 107 conidia.mL-1. In cultivar AF-682, the presence of symptoms were not observed in the fruits inoculated with the isolate LE-609 in the concentration of 101 conidia.mL-1, the same pattern was observed with the isolates LE-639 and LE-766 at concentrations of 102 and 103 conidia.mL-1, respectively. Considering the cultivar Orange Flesh, all isolated were able to induce disease symptoms beginning at a concentration of 103 conidia.mL-1. / A podridão-de-cratera, causada pelo fungo Myrothecium roridum, é uma importante doença dos frutos de meloeiro (Cucumis melo) nos pólos produtores do Nordeste brasileiro. Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência dos métodos de inoculação (gota, pulverização, gota com ferimento, pulverização com ferimento e injeção subepidérmica), da intensidade do ferimento (0, 1, 3, 5, 7, 9 e 10 ferimentos), da idade do ferimento (0, 3 e 6 horas), da idade do fruto (12, 22 e 27 dias), da umidade (sem e com câmara úmida), da temperatura (15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C) e da concentração de inóculo (101, 102, 103, 104, 105, 106 e 107 conídios.mL-1) de três isolados de M. roridum (LE-609, LE-636 e LE-766) na severidade da podridão-de-cratera em frutos de meloeiro dos tipos Amarelo (cv. AF-682) e Honeydew (cv. Orange Flesh). As inoculações foram realizadas em frutos sadios de meloeiro, após lavagem e desinfestação superficiais. Cada fruto foi inoculado em seis pontos eqüidistantes e a avaliação da severidade da podridão-de-cratera realizada cinco dias após, pela mensuração da área lesionada externa em cada ponto inoculado. A severidade da doença foi influenciada pela interação entre métodos de inoculação, isolados e cultivares. Nãohouve desenvolvimento de lesões nos frutos quando as inoculações foram realizadas sem ferimento. As inoculações por pulverização ou gota com a suspensão de conídios propiciaram as maiores lesões nos frutos submetidos a ferimentos. A inoculação por injeção subepidérmica propiciou lesões menores que os métodos de pulverização ou gota com ferimento. A severidade aumentou com o incremento do número de ferimentos, atingindo o máximo com 10 ferimentos. Verificou-se uma tendência de redução da severidade da doença nos frutos com o aumento da idade do ferimento. As lesões foram significativamente menores nos frutos feridos seis horas antes da inoculação do que naqueles feridos imediatamente antes da inoculação. A idade do fruto não foi determinante para elevação ou redução da severidade da podridão-de-cratera. A presença de água livre na superfície dos frutos foi desnecessária para o início do processo de infecção pelos isolados de M. roridum, embora as lesões tenham sido maiores nos frutos submetidos à câmara úmida. Na ausência da câmara úmida, as maiores lesões foram verificadas na cultivar Orange Flesh. Todos os isolados de M.roridum provocaram sintomas da doença, destacando-se LE-639 ao causar as maioreslesões com e sem a câmara úmida. A temperatura influenciou significativamente a severidade da doença. As temperaturas ótimas estimadas para o desenvolvimento da doença nas cultivares AF-682 e Orange Flesh foram 26,1 ºC e 26,2 ºC, respectivamente. As menores lesões foram estimadas a 38,6 ºC em todas as interações. A severidade da doença aumentou com o incremento na concentração de inóculo de M. roridum, atingindo o máximo com 107 conídios.mL-1. Na cultivar AF-682, não foi observada a presença de sintomas nos frutos inoculados com o isolado LE-609 na concentração de 101 conídios.mL-1, bem como com os isolados LE-639 e LE-766 nas concentrações de 103 e 102 conídios.mL-1, respectivamente. Na cultivar Orange Flesh, todos os isolados do patógeno induziram sintomas a partir da concentração de 103 conídios.mL-1.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/6654
Date07 March 2006
CreatorsSENHOR, Rosenberg Ferreira
ContributorsCÂMARA, Marcos Paz Saraiva, MICHEREFF, Sami Jorge, SALES JÚNIOR, Rui, OLIVEIRA, Sônia Maria Alves de, SILVEIRA, Norma Suely Sobral da, MARANHÃO, Eduardo Henrique de Albuquerque
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, UFRPE, Brasil, Departamento de Agronomia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation1343367238723626701, 600, 600, 600, 600, -6800553879972229205, -6207026424523013504, -2555911436985713659

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