Return to search

Racista, eu? As diferentes formas de manifestação do racismo em relação ao negro: um estudo em uma indústria farmacêutica

Made available in DSpace on 2016-03-15T19:25:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cristiane Aparecida Licursi.pdf: 2246807 bytes, checksum: f777a578eefd823b16d92cd09ee20fd2 (MD5)
Previous issue date: 2011-08-19 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Research done in Brazil shows that Brazilians believe that racism exists in the country even though it has such a racially mixed heritage. Attitudes towards blacks changed because of the civil rights movement in the United States, the liberation movements in former European colonies, the consequences of Nazism, the declaration of the rights of man, as well as social pressure for equality and equal opportunity. New approaches to racism find that prejudice in terms of feelings and attitudes still exists. Open discrimination based on a belief in the inferiority of blacks as compared to whites has given way to new forms of racism that are more subtle but nonetheless damaging. In the workplace, racism can limit job opportunities and career advancement for blacks. The objective of this study is to identify manifestations of racism in the pharmaceutical industry through descriptive research based on quantitative methods. To accomplish this, an instrument composed of items from the flagrant, symbolic, modern and cordial racism scales was developed. Up until now, no observed study has utilized these racism scales in the work environment, a place where coexistence and tolerance are put to the test every day. In this study, 303 valid responses were obtained and the results indicate that in this research sample there was no demonstration of strong tendencies toward racism, but symbolic racism seems to best reflect the respondents‟ underlying thoughts. A lack of clarity was also observed on the part of the respondents when expressing their thoughts on racism. The transparency of the responses appears to have been compromised by the social norms of good conduct and political correctness, especially given that they were respondents from a company, a restrictive and competitive environment where individuals feel the pressure of social rules. / Pesquisas realizadas no Brasil mostram que os brasileiros acreditam haver racismo mesmo em um país tão miscigenado. As atitudes em relação aos negros mudaram a partir dos movimentos em prol dos direitos civis nos Estados Unidos, os movimentos de libertação das antigas colônias europeias, as consequências do nazismo, a Declaração dos Direitos Humanos e, também, devido à pressão social em favor dos princípios de igualdade e oportunidades. As novas abordagens sobre o racismo defendem a ideia de que os sentimentos e atitudes preconceituosas ainda persistem. As formas de discriminação aberta, baseadas na crença da inferioridade dos negros em relação aos brancos, deram lugar a novas formas de discriminação, mais sutis, porém não menos prejudiciais. Nas empresas, estas formas de manifestação do racismo podem limitar as oportunidades de emprego e crescimento profissional para os negros. O objetivo deste estudo foi identificar as formas de manifestação do racismo em uma indústria farmacêutica, por meio de pesquisa descritiva a partir do método quantitativo. Para tanto, foi desenvolvido um instrumento composto por itens das escalas dos racismos flagrante, simbólico, moderno e cordial. Até o momento, nenhum dos estudos observados, e que utilizaram escalas de racismo, foram conduzidos em organizações, ambiente em que a convivência e a tolerância entre os indivíduos é colocada à prova diariamente. Neste estudo, foram obtidas 303 respostas válidas e os resultados indicam que, na amostra pesquisada, não houve demonstração de uma forte tendência ao racismo, porém, o racismo simbólico parece traduzir melhor o pensamento subjacente dos respondentes. Observou-se, ainda, uma falta de clareza dos respondentes ao se expressarem sobre o racismo. A transparência nas respostas parece ter sido comprometida pelas normas sociais da boa conduta e da postura politicamente correta, especialmente por se tratar de respondentes de uma organização, ambiente pressurizado pelas regras sociais e considerado como restrito e competitivo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.mackenzie.br:tede/525
Date19 August 2011
CreatorsLicursi, Cristiane Aparecida
ContributorsHanashiro, Darcy Mitiko Mori, Teixeira, Maria Luisa Mendes, Guimarães, Antonio Sérgio Alfredo
PublisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie, Administração de Empresas, UPM, BR, Administração
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie, instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie, instacron:MACKENZIE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds