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Atividade fisica e neuroproteção em camundongos adultos após indução de status epilepticus por pilocarpina / Physical activity and neuroprotection in adult mice after pilocarpine induced status epilepticus

Orientador: Francesco Langone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T18:58:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O modelo de epilepsia induzida por pilocarpina em camundongos reproduz a Epilepsia do Lobo Temporal (ELT) em humanos. Animais submetidos à indução de status epilepticus apresentam alterações comportamentais, eletroencefalográficas e lesão neuronal compatíveis com esta condição. Estudos recentes relatam relevantes efeitos positivos da prática de atividade física sobre o sistema nervoso tanto em humanos como em modelos animais. Dentre estes efeitos figuram o aumento da sobrevivência neuronal e da resistência cerebral a diferentes insultos, promoção da angiogênese, estímulo da neurogênese, fortalecimento da potenciação de longa duração no hipocampo, melhora da aprendizagem e memória e contribuição para a manutenção da função cognitiva durante o envelhecimento. Todos estes efeitos conferem à atividade física um grande potencial neuroprotetor. Além disso, foram relatados benefícios decorrentes desta intervenção ambiental diretamente em pacientes com epilepsia e em animais submetidos à epilepsia induzida. Contudo, não há dados na literatura sobre o possível efeito neuroprotetor da atividade física no modelo de epilepsia induzida por pilocarpina em camundongos. Assim sendo, o presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos da atividade física voluntária crônica sobre a perda neuronal no hipocampo e suas conseqüências na função mnemônica de camundongos submetidos a este modelo experimental. Trinta e dois camundongos Swiss foram divididos em quatro grupos experimentais (n=8): Saudável Sedentário (SS), Saudável Corredor (SC), Epiléptico Sedentário (ES) e Epiléptico Corredor (EC). Quarenta e oito horas após a indução do status epilepticus, ou sua simulação, foi proporcionado aos animais dos grupos corredores (SC e EC) o acesso a uma roda de atividade instalada em suas respectivas gaiolas por um período de 28 dias. Após este período os animais foram testados no labirinto aquático de Morris para avaliação da memória de referência espacial. Ao final dos testes os animais foram perfundidos com paraformaldeído (4% em tampão fosfato) e os cérebros removidos e processados para inclusão em parafina. Foram então obtidos cortes frontais do cérebro (8µm) para avaliação da extensão da lesão tecidual (coloração de Nissl), da presença de neurônios em degeneração (Fluoro Jade B) e da proliferação celular (PCNA) na formação hipocampal dorsal. Os animais dos grupos SS e SC não apresentaram lesão neuronal ou neurodegeneração, como esperado; também não diferiram entre si na proliferação celular e no teste de memória de um modo geral. Os animais dos grupos ES e EC apresentaram lesão neuronal e neurodegeneração, não sendo constatadas diferenças entre sedentários e corredores. Por outro lado, os animais ES revelaram maior proliferação celular comparados aos EC. Os animais do grupo EC apresentaram desempenho significativamente melhor nos testes de memória quando comparados aos animais ES. Assim, nossos dados revelaram que, a despeito de não ter ocorrido proteção contra lesão histológica, a atividade física melhorou significantemente o desempenho dos animais submetidos ao status epilepticus no teste do labirinto aquático de Morris, indicando que mesmo após lesão neurológica a atividade física promove melhora funcional. Acreditamos que tal melhora pode ser atribuída a mecanismos moleculares relacionados à plasticidade neuronal, que não foram identificados pelas técnicas utilizadas no presente estudo / Abstract: Pilocarpine-induced epilepsy in mice is an experimental model of the Temporal Lobe Epilepsy (TLE). Status epilepticus determined by pilocarpine adminstration leads to behavioral and electroencephalographic changes and neuronal damage similar to those observed in TLE. Recently, it has been shown that physical activity exerts neuroprotective effects, such as increase in neuronal survival, angiogenesis and neurogenesis; resistance to brain injuries, strengthening of the long term potentiation (LTP), improvement of memory and learning; and preservation of cognitive function during aging process. Particularly, physical activity also plays a positive role in epileptic patients and animals. However, there are no reports regarding the neuroprotective action of physical activity on the pilocarpine model of epilepsy in mice. In the present work, we studied the effects of the voluntary physical activity on hippocampal neuronal loss and mnemonic function of mice after the pilocarpine-induced status epilepticus. Thirty-two Swiss mice were assigned to four experimental groups (n=8): Normal Sedentary (NS), Normal Runner (NR), Epileptic Sedentary (ES) and Epileptic Runner (ER). Forty-eight hours after the status epilepticus or its simulation the animals of the runner groups (NR, ER) had access to a running wheel for 28 days. After that, the mice were submitted to the Morris Water Maze test for the evaluation of the spatial memory. Finally, the mice were perfused with paraformaldehyde (4% in phosphate buffer), the brains were dissected and processed for paraffin embedding. Frontal sections (8mm) were serially cut and used for analysis of histologic damage (Nissl staining), degenerating neurons (Fluoro Jade B) and cell proliferation (immunohistochemistry for PCNA) of the dorsal hippocampal formation. Mice of the NS and NR groups showed neither neuronal damage nor neurodegeneration. In addition, these groups were similar to each other in the Morris Water Maze test and exhibited comparable immunostainig patterns for PCNA. In contrast to the previous groups, in ES and ER groups neuronal damage and neurodegeneration were observed and equivalent. However, cell proliferation was higher in ES than in ER. Animals of the ER group had better performance in the Morris Water Maze test compared to ES mice. In conclusion, our results show that physical activity improved significantly the spatial memory of mice that had status epilepticus induced by pilocarpine, despite of having not changed the morphological evidence of neuronal damage. We believe that such improvement might be attributed to molecular mechanisms related to neuronal plasticity, which were not identified by the techniques we used in the present investigation / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/314234
Date21 June 2005
CreatorsSartori, César Renato, 1973-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Langone, Francesco, 1950-2009, Min, Li Li, Ferrari, Elenice Aparecida de Moraes, Duarte, Edison
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format76f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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