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Experiência mística como narrativa e poesia (sincretismos e traduções) na cultura: a cura pela linguagem na cabala e no reiki em Belém e Marituba- PA / Mystical experience as narrative and poetry (syncretism and translation) in the culture: the cure for language in kabbalah and reiki in Belem and Marituba-PA / L’experience mystique comme recit et poesie ( syncretisme et traductions) dans la culture:la guerrison par la langue dans la Kabbale et dans le Reiki a Belem et a Marituba-PA

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Previous issue date: 2016-04-25 / A tese que aqui apresento trata da questão da mística como fenômeno antropológico, pensando o fenômeno da mística na cultura como na linguagem, observando também a cura mística, ou seja, a compreensão de um processo de experiência mística na narrativa da doença ou da cura em praticantes da Cabala e do Reiki em Belém e Marituba. Busca-se uma compreensão da relação entre mística e a vida, no sentido de uma análise antropológica das narrativas e poesias contidas no modo de contar a experiência mística dos diferentes agentes místicos. Faz-se tambem uma discussão para compreender de que maneira a etnografia feita pelo antropólogo pode ser afetada pela experiência narrativa, isto é, pela etnografia nativa em forma de narrativa mística. Trava-se a discussão sobre as injunções entre a etnografia e a literatura. Também se discute o modo como mística e tratada na experiência literária de escritores como os poetas e ensaistas Fernando Pessoa e Jorge Luis Borges, significando que a experiência mística desses escritores se transfigura em suas obras literarias e poéticas. A mística como metalinguagem nos possibilita pensarmos a etnografia como metalinguagem a semelhança da literatura, mostrando-se a noção de etnografia como metalinguagem em consonância com literatura. O trabalho mostra que o campo antropológico da mística não pode ser visto como uma manifestação derivada do campo da religião, ou seja, um epifenômeno da religião. Ainda que tenha relações com a religião, a mística, observada na Cabala e no Reiki, praticados em Belém e Marituba se distância do campo da religião e mantém íntimas relações com o campo da arte, significa dizermos que o domínio da experiência mística se da na transfiguração da vida dos místicos em obra de arte, uma obra vivida na linguagem e na oralidade. Os místicos observados tanto Cabala como no Reiki são narradores de suas vidas, obras literárias inscritas na linguagem, na fala, bricolagens de múltiplas referências, sincretismo entre mística, vida e mundo. Em alguns casos se observou a distância e uma contraposição da experiência mística a experiência religiosa, pois mesmo aqueles místicos que se dizem religiosos são na verdade contrapostos a religião no sentido de mostrarem em suas narrativas que deve haver um retorno do indivíduo a si-mesmo. Uma compreensão de que o Sagrado não está vinculado a instituição religiosa, mas, esta referida a experiência de busca interior do indivíduo, nesse sentido a religiosidade se transforma em ser-místico, que difere de uma identidade religiosa. O místico em sua narrativa assume diferentes peles, diferentes pessoas, a narrativa mística nos apresenta um ethos místico que não se enquadra na visão de um ethos religioso, pois o ethos da mística e flexivel e performático. / The thesis presented here deals with the question of mystique as an anthropological phenomenon, considering the phenomenon of mystique in culture as in language, also noting the mystical healing, in other words, the understanding of a mystical experience process in the narrative of illness or healing in practitioners of Kabbalah and Reiki in Belem and Marituba. Find a comprehension of the relationship between mystique and life, in the sense of an anthropological analysis of narratives and poems contained in the way of telling the mystical experience of the different mysticals. There is also a discussion to understand how ethnography made by the anthropologist may be affected by the narrative experience, that is, the native ethnography in the form of mystical narrative. It begins the discussion on the injunctions between ethnography and literature. Also discusses how mystical experience is treated in literary writers as poets and essayists Fernando Pessoa and Jorge Luis Borges, meaning that the mystical experience of these writers is transformed into his literary and poetic works. The mystique as metalanguage enables us to think of ethnography as metalanguage like the literature, showing the ethnographic notion as metalanguage consistent with literature. The thesis shows that the anthropological field of mystique can not be seen as a derived manifestation of religion field, or an epiphenomenon of religion. Although it has relations with religion, mystique, observed in Kabbalah and Reiki practiced in Belem and Marituba moves away from the religion field and maintains close relationships with the art field, it means to say that the mystical experience command occurs in transfiguration of life of the mysticals in a masterpiece, in a work lived in language and orality. Mystics observed both in Kabbalah as in Reiki are narrators of their lives, literary works inscribed in language, speech, bricolage of multiple references, syncretism between mystique, life and world. In some cases it observed the distance and a contrast of mystical experience against religious experience because even those mystics who claim to be religious are actually opposed to religion in order to show in their narratives that there should be an individual’s return to Self. An understanding of the Sacred is not tied to the religious institution, but is referred to within the search experience of the individual in that sense religiosity turns to be mystic, which differs from one religious identity. The mystic in his narrative takes different skins, different people, mystical narrative presents a mystical ethos that does not fit the vision of a religious ethos, because the ethos of the mystique is flexible and performative. / La these que je presente ici traite de la mystique comme un phenomene anthropologique, en pensant le phenomene de la mystique dans la culture et dans la langue, notant egalement la guerison mystique, c’est a dire, la comprehension d’un processus d’experience mystique dans le recit de la maladie ou de la guerison aux praticiens de la Kabbala et du Reiki a Belem et Marituba. L’ objectif est d’une comprehension de la relation entre la mystique et la vie, dans le sens d’une analyse anthropologique des recits et poesies figurant sur la maniere de parler sur l’experience mystique des differents agents mystiques. On fait aussi une discussion pour comprendre de quelle maniere l’ethnografie a fait par l’anthropologue peut etre affectee par l’experience narrative, c’est a dire, par l’ethnografie native sous forme de recit mystique. On raccroche la discussion sur les injonctions entre l’ethnografie e la literature. Explique egalement comment traite-t-on la mystique dans l’experience litteraire des ecrivains comme les poetes et essaystes Fernando Pessoa et Jorge Luis Borges, ce que signifie que l’experience mystique de ces ecrivains transforme leur ouvres litteraires et poetique. La mystique comme metalangage nous permet de reflechir sur l’ethnographie comme metalangage comme on fait a la literature, montrant la notion de l’ethnographie comme metalangage conformement a la literature. Le travail montre que le champ anthropologique de la mystique ne peut etre considere comme une expression que derive du champ de la religion, a savoir qu’un epiphenomene de la religion. Meme si ele entretien des relations avec la religion, la mystique, observee sur Kabbala et Reiki pratiques a Belem et a Marituba se distancie du terrain de la religion et mantiennent des relations intimes avec le champ de l’art, moyen de dire que le champ de l’experience mystique prend place dans la transfiguration de la vie des mystiques en oeuvre d’art, une oeuvre vit sur la lange et sur l’oralite. Les mystiques ont observe tous les deux dans la Kabbale comme Reiki sont les narrateurs de leur vie, des oeuvres litteraires inscrits sur la langue, sur le discours, des bricolages de multiples references, syncretisme entre mystique, vie et monde. Dans certains cas on a observe la distance et un contraste de l’ experience mystique a l’experience religieuse, parce que meme les mystiques que pretendente etre des religieux sont opposent en fait a la religion a fin de montrer sur votre recit qu’ils doivent y avoir un retour de l’ individu a lui-meme. Une comprehension de ce que le Sacre n’est pas lie a l’instituition religieuse, mais l’experience de recherche a l’interieur de l’ individu, dans cet cas la religiosite se transforme em etre-mytique, qui differe d’une identite religieuse. Le mystique dans sont recit prends differentes peaux, diferentes personnes, le recit mystique nous presente un ethos mystique qui ne rentre pas sur la vision d’un ethos religieux, parce que la philosophie mystique est flexible et performative. Mots- cle: Mystique, syncretisme, traductions, recit, poesie, guerison em langue, etremystique, Kabbale, Reiki.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/8842
Date25 April 2016
CreatorsSILVA, André Luiz Martins da
ContributorsMAUÉS, Raymundo Heraldo
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, UFPA, Brasil, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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