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Narrativa de um atleta de bocha paral?mpica: ouvindo os que n?o falam / Narrative of a BocciaPalalimp Atletic: listening the ones who does not speak.

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Previous issue date: 2016-06-02 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The Paralympic boccia is a challenging sport for the disabled with motor impairment in all four limbs. A group of these athletes, even with the sports practice, remains hampered by oralization inability and lack of communication by other means. Based on Cultural Psychology of Bruner (1997), our goal is to investigate through the narrative of these subjects, considering the importance of being present in the world through communication and do this for yourself, to take the ideas of the fog of thought and outsource them, forming, by the need to organize them and make intelligible to the other, establishing dialogue. It is proposed adjustments in the narrative and subsequent analysis, considering the characteristics of the subjects: communication by translator or computer with adapted keyboard; expressions, sounds and gestures changed by disability; communication (typed) with emphasis on semantics and phonetics deficit (Transposing this oral characteristic for writing). Choice of pictures; and social network analysis of the subject. This made the role of the researcher was of paramount importance to establish links with the subjects, allowing dialogue (Trying NOT Make use of mediator). Aiming to know the life story of people accustomed to be interpreted and not heard and how it is built. It was noticed that the boccia adapted, different than the researcher believed, is not the salvation of a stagnant life, but it is primarily a bridge for socializing and recreation (in meetings before and after games , at time of eat , in travels) , and , second, the athlete's career , bringing his other identity (competitive, warrior , serious, focused). The narrative research allowed to show behind the scenes of research and allowed joint data collection methods have improved dialogue with the subject, showing a mature athlete, intelligent , not as independent as it is believed to be ideal , but as autonomous as possible. / A bocha paral?mpica ? um esporte desafiador para pessoas com defici?ncia com comprometimento motor nos quatro membros. Um grupo desses atletas, mesmo com a pr?tica esportiva, permanece prejudicado pela incapacidade de oraliza??o e falta de comunica??o por outros meios. Baseado na Psicologia Cultural de Bruner (1997) buscou-se investigar atrav?s da narrativa desses sujeitos, considerando a import?ncia de se fazer presente no mundo atrav?s da comunica??o e se fazer presente para si mesmo, ao retirar as ideias da neblina do pensamento e externaliz?-las, dando forma, pela necessidade de organiz?-las e se fazer intelig?vel ao outro, estabelecendo o di?logo. Prop?s-se alternativas na express?o narrativa e posterior an?lise, considerando as caracter?sticas dos sujeitos: comunica??o por tradutor ou computador com teclado adaptado; express?es, sons e gestos alterados pela defici?ncia; comunica??o (digitada) com ?nfase na sem?ntica e d?ficit na fon?tica (transpondo essa caracter?stica oral para a escrita); escolha de fotos; e an?lise da rede social do sujeito. Isso fez com que o papel do pesquisador fosse da maior import?ncia, ao estabelecer v?nculos com os sujeitos, possibilitando o di?logo (tentando n?o fazer uso de mediador), com objetivo de conhecer a hist?ria de vida de pessoas acostumadas a serem interpretadas e n?o ouvidas e como ela se constr?i. Conjecturou-se que a bocha adaptada, diferente do que o se acreditava, n?o ? a salva??o de uma vida estagnada, mas ela ?, primeiramente, uma ponte para a socializa??o e o lazer (nos encontros antes e depois dos jogos, na hora de se alimentar, nas viagens), e, em segundo lugar, a profiss?o do atleta, trazendo sua outra identidade (de competidor, guerreiro, s?rio, compenetrado). A pesquisa narrativa possibilitou mostrar os bastidores deste trabalho e permitiu articular m?todos de coleta de dados que melhoraram o di?logo entre pesquisador e sujeito pesquisado, mostrando um atleta maduro, inteligente, n?o t?o independente como acredita-se ser ideal, mas t?o aut?nomo quanto ? poss?vel.

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Date02 June 2016
CreatorsSantos, M?rcio de Souza
ContributorsOliveira, Val?ria Marques de, Damasceno, Allan Rocha, Alves, Priscila Pires, Barbato, Silviane Bonaccorsi
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia, UFRRJ, Brasil, Instituto de Educa??o
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationREFER?NCIAS ALBUQUERQUE, A. S.; TR?CCOLI, B. T. Desenvolvimento de Uma Escala de Bem Estar Subjetivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Bras?lia, Mai-Ago 2004, Vol. 20 n. 2, pp. 153-164. Dispon?vel em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722004000200008. Acesso em: 08/08/2014. BAMPI, L. N. S.; GUILHERM, D., LIMA, D.D. Qualidade de vida em pessoas com les?o medular traum?tica: um estudo com o WHOQOL-BREF. Revista Brasileira de Epidemiologia, S?o Paulo, 2008;11:67-77. Dispon?vel em :http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2008000100006. Acesso em: 05/10/2014. BAQUERO, R. A obra de Vygotsky e seu contexto. In: BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes M?dicas, 1998. Cap.1, pp.25-45. BAUER, M; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Um manual pr?tico. Cap?tulo 4. Editora Vozes. Petr?polis, 2002. BISFed - BOCCIA INTERNATIONAL SPORTS FEDERATION. 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