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Escrita e as psicoses: de todo tratamento psicanalítico possível ao sinthome / Writing and the psychoses: from every possible psychoanalytic treatment to the sinthome

Trata-se neste doutorado do aprimoramento teorico e clinico psicanaliticos no que diz respeito a especificidade da escrita, considerando inicialmente haver uma conceituacao original sobre a escrita na obra lacaniana, mais especificamente, quando Lacan trata o Real como propriamente sua invencao sintomatica em resposta a descoberta freudiana do inconsciente. Pretende-se a partir dessa formulacao dizer sobre o que faz e define a escrita como um artificio terapeutico, especialmente, nos casos de paranoia, pontuando-se aqui sua especificidade e diferenca em relacao a fala. Para tanto, o escopo principal de nossa tese sera o estilo de escrita peculiar de James Joyce, tecendo as relacoes possiveis com a escrita de Schreber. Com o escritor irlandes, trata-se nao apenas de trazer suas coincidencias com a nocao original de escrita, em Lacan com sua teoria topologica dos nos, mas especialmente dar um passo seguinte ao possivel no tratamento da paranoia, ao qual nos conduziu a elaboracao da metafora delirante nos moldes schreberiano. Lacan atesta a dificuldade em escrever o no borromeano, uma vez que sua (a)scrita se caracterizaria propriamente como um fazer (faire) a partir do qual um saber (savoir) poderia ser suportado sem necessidade da suposicao de um sujeito. De forma que esta (a)scrita se portara como necessaria e autonoma, especialmente, em relacao a qualquer formulacao que parta de uma linguagem, atrelada ao sentido como efeito significante. A nossa tese e que essa (a)scrita serviria de apoio e provocaria um efeito nao apenas de estabilizacao nos quadros de psicose, ao ser da ordem de um savoir-faire, mas tambem se colocaria como um apoio propriamente para o escritor irlandes, tal como o no borromeano e um apoio ao pensamento lacaniano / This doctorate aims a psychoanalytic theoretical and clinical improvement regarding to the specificity of writing, considering initially that theres an original conceptualization of writing in the lacanian theory, more specifically, when Lacan treats the Real as his own symptomatic invention in response to the freudian discovery of the unconscious. It is intended from this formulation to say what makes and defines writing as a therapeutic artifice, especially in cases of paranoia, punctuating its specificity and difference in relation to speaking. For thism the main scope of our thesis will be James Joyce\'s peculiar writing style, weaving the possible relations with Schreber\'s writing. With the Irish writer, it is not only a question of bringing the coincidences with the original notion of writing, in Lacan with his topological theory of knots, but especially of taking a next step to the possible treatment of paranoia, which the elaboration of the delirious metaphor in the Schrebers case led us. Lacan attests the difficulty in writing the Borromean knot, because its writing would properly be characterized as a making (faire) from which a knowledge (savoir) could be supported without a subject supposed. So this writing (ascrita) will be considered as necessary and autonomous, especially in relation to any formulation that starts from a language, tied to the sense as a significant effect. Our thesis is that such writing (ascrita) would be supportive and would not only have a stabilizing effect on psychosis, but would also be a support for the Irish writer, such as the knot Borromean is a support for Lacanian theory

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-25022019-153656
Date29 October 2018
CreatorsFaustino, Diógenes Domingos
ContributorsDunker, Christian Ingo Lenz, Priszkulnik, Leia
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsReter o conteúdo por motivos de patente, publicação e/ou direitos autoriais.

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