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Previous issue date: 2013-12-17 / Even in contemporary society, apparently unrelated, representations of family and kinship are of great importance in social relationships, remaining impregnated in the common sense the model of the nuclear family, considered ideal, consisting of father, mother and their biological children. In this scenario, the adoption arises, able to promote the plural kinship of the adopted because despite the socio-affective bond resulting from it, remains the biological bond, socially more valued , since it is justified by the discourse of natural and can be claimed in any time. Thus, there is a naturalization of a social construction, which is the kinship, so that it is constructed and then justified by criteria of inclusion or exclusion of its members. So, in families that do not have adopted children, the criteria coincide with the biological, while for families with adopted children, the criterion that defines kinship is extended beyond the biological, revealing the primacy of socialization about the supposed nature. Therefore, the individual adopted constructs his representations of kinship through the experiences and relationships held with adoptive and biological families, manipulating the categories to justify kinship ties, and subjects may experience both ties with greater or lesser intensity, or choose for some of them, which shows the power of agency of the subjects and the possibility of manipulation of kinship and of the categories that define it. / Mesmo na sociedade contemporânea, aparentemente desparentalizada, as representações de família e parentesco assumem grande relevância nas relações sociais, restando impregnado no senso comum o modelo da família nuclear, tida como ideal, composta por pai, mãe e filhos biológicos. Nesse cenário, se insere a adoção, capaz de promover a pluriparentalidade do indivíduo adotado, pois não obstante o vínculo sócio-afetivo dela decorrente, persiste o vínculo biológico, socialmente mais valorizado, posto que se justifica pelo discurso do natural e pode ser reivindicado a qualquer momento. Desta forma, verifica-se a naturalização de uma construção social, que é o parentesco, de maneira que ele é primeiro construído e depois justificado através de critérios que permitem a inclusão ou exclusão dos seus membros. Assim, nas famílias que não possuem filhos adotivos, os critérios coincidem com os biológicos, enquanto para famílias com filhos adotivos, o critério que define o parentesco é alargado para além do biológico, revelando a primazia da socialização sobre a suposta natureza. Diante disso, o indivíduo adotado constrói suas representações de parentesco através das experiências e relações havidas com as famílias adotiva e biológica, manipulando as categorias para justificar os laços de parentesco, cabendo ao indivíduo vivenciar ambos os vínculos com maior ou menor intensidade, ou ainda optar por algum deles, o que revela o poder de agência dos sujeitos e a possibilidade de manipulação do parentesco e das categorias que o definem.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2012 |
Date | 17 December 2013 |
Creators | Lima, Carla Kelli Schons de |
Contributors | Colognese, Sílvio Antonio, Oliveira, Allan de Paula, Becker, Simone, Cardin, Eric Gustavo |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Sociais, UNIOESTE, BR, Fronteiras, Identidades e Políticas Públicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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