Return to search

O real do feminino em Hamlet, Macbeth e Rei Lear: considerações sobre o suicídio em Lacan

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mariana Galletti Ferretti.pdf: 660996 bytes, checksum: e851a68c363ccc6177202d947faf2b3f (MD5)
Previous issue date: 2015-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Building on the lacanian concept of the real that which is beyond the signifier and the order
of the symbolic , this study intends to articulate such a concept to the renowned
shakespearian tragedies of Hamlet, Macbethand King Lear. It examines in what measure the
study on the suicides, present in these shakespearian works, enables the articulation between
the concepts of the real and that of the passage to the act. To Lacan, suicide can be a sort of
passage to the act that bears, in its self, a relation to the real. Since these suicides are
perpetrated by women, it is most relevant that we focus on the matter of the femininity in
psychoanalysis, a subject which, in turn, can provide us with important resources to help us
think about the topic. To Lacan there is no complementarity, exactly because women can t be
represented in a aggregation; it is this non-existing relation between sexes, one of the
fundamental lacanian psychoanalytic principles, that makes this analytic practice a Other
treatment. Since it is aiming for the real, not femininity, a woman s analytic process has the
potency to enable her to exist not as A but as one woman / Tendo como base o conceito lacaniano de real aquilo que está para além da ordem do
significante e, portanto, do registro simbólico , esta pesquisa pretende articular tal conceito
às consagradas tragédias de Shakespeare Hamlet, Macbeth e Rei Lear. Busca-se examinar em
que medida o estudo do suicídio nessas obras shakespearianas possibilita a articulação entre
os conceitos de real e de passagem ao ato. Para Lacan, o suicídio pode ser uma forma de
passagem ao ato e esta traz, em si mesma, uma ligação com o real. Dado que tais suicídios
são atos protagonizados por mulheres, torna-se pertinente nos debruçarmos sobre a questão
da feminilidade na psicanálise, tema esse que pode nos fornecer importantes subsídios para
pensarmos sobre os mesmos. Para Lacan, não existe complementaridade entre as partes
justamente porque as mulheres não podem ser representadas num conjunto; trata-se da não
existência da relação sexual, um dos preceitos fundamentais da psicanálise de Lacan, que faz
da prática analítica um tratamento Outro. Visto que sua direção é o real, não há a intenção de
tamponar a angústia, mas sim tocá-la naquilo que concerne ao objeto a, de maneira a
movimentar o desejo articulado ao gozo. Com efeito, uma passagem ao ato pode ser evitada
e, no que tange à feminilidade, o processo analítico de uma mulher tem a potencialidade de
possibilitar que ela venha a existir não como A, mas como uma mulher

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17107
Date24 April 2015
CreatorsFerretti, Mariana Galletti
ContributorsPacheco Filho, Raul Albino
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0143 seconds