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TrajetÃrias juvenis nas ondas da rÃdio-escola. / Youthful trajectories in the waves of the school-radio.

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / nÃo hà / Nesta dissertaÃÃo analiso a experiÃncia de vinte e nove jovens moradores do Mucuripe, Castelo Encantado e Serviluz (bairros da periferia de Fortaleza), que haviam entrado no trabalho informal precocemente, de biografar-se ao produzir programas de rÃdio, durante a formaÃÃo em rÃdio-escola desenvolvida pela ONG Catavento ComunicaÃÃo e EducaÃÃo, em 2005 e 2006, por meio do projeto Segura Essa Onda: rÃdio-escola na gestÃo sociocultural da aprendizagem. Durante a pesquisa, percebi que os programas produzidos pelos jovens participantes da formaÃÃo em rÃdio-escola eram relatos de suas vidas, de seus contextos, de seus sonhos e medos. Tomando como base Paulo Freire (1983,1985,1996, 2002) ao falar sobre a relaÃÃo entre aÃÃo-reflexÃo-aÃÃo, passei a analisar como essa narrativa poderia contribuir para que fizessem um trabalho reflexivo sobre suas vidas, como falar sobre seus assuntos de interesse poderia contribuir para que construÃssem uma nova imagem da juventude e deles mesmos e como comunicar suas experiÃncias seria uma forma de revisitÃ-las e de assumir uma postura autoral de suas vidas, de suas histÃrias e das histÃrias do mundo. Escolhi um programa produzido em 2006, em que os jovens relatam o perÃodo em que trabalharam, para aprofundar a anÃlise do grupo e, com o objetivo de incorporar as singularidades das histÃrias dos jovens, desenvolvi uma pesquisa de campo em que trÃs jovens participantes das oficinas em rÃdio-escola fizeram a narrativa das experiÃncias que os levaram a ser os jovens que sÃo hoje. Para isso, utilizei os procedimentos e fundamentos da pesquisa (auto)biogrÃfica, desenvolvida por autores como Marie-Christine Josso (2004), Gaston Pineau (2006), Franco Ferrarotti (1988), Jorge Larrosa (2002, 2003, 2004) e Christine Delory-Momberger (2006). A abordagem diz que nos formamos, mas tambÃm nos deformamos e nos conformamos, pelas nossas experiÃncias e que ao narrar, ao comunicar, nossas histÃrias, estamos refletindo sobre o vivido e nos tornando autores de nossas vidas. Dessa forma, tomo como base a argumentaÃÃo de JesÃs MartÃn-Barbero (2001, 2002, 2008), que desenvolve a categoria comunicaÃÃo como a mediaÃÃo entre as nossas experiÃncias e os sentidos que elas vÃo adquirindo ao intercambiÃ-las, para fazer uma relaÃÃo entre a comunicaÃÃo e a pesquisa (auto) biogrÃfica que, alÃm de ser uma metodologia de pesquisa, Ã, tambÃm de formaÃÃo. / In this master thesis I analyze the experience of twenty and nine young inhabitants of Mucuripe, Castelo Encantado and Serviluz (Fortalezaâs quarters), that had precociously entered in the informal work, of biograph themselves producing radio programs, during the school-radio formation developed for the ONG Catavento ComunicaÃÃo e EducaÃÃo, in 2005 and 2006, through the project Hold That Wave: school-radio in the sociocultural management of learning. During the research, I perceived that the programs produced for the young participants of the formation in school-radio were stories about their lives, their contexts, their dreams and fears. Taking as base Paulo Freire (1983, 1985, 1996, 2002) to speech on the relation between action-reflection-action, I started analyzing how that narrative could contribute to them made a reflective work about their lives, how to speak about their interest subjects could contribute to them construct a new image about youth and about themselves and how communicating their experiences would be a form of revisiting them and assuming an authorial position of their lives, their histories and the histories of the world. Iâve chosen a program produced in 2006, in which young people tell the period when they had worked, to make deeper the analysis of the group and, with the objective of incorporating the singularities of young peopleâs history, Iâve developed a field research in which three young participants of the workshops in school-radio had made the narrative about the experiences that made them the young people they are today. For this, I used the procedures and beddings of the research (auto) biographical, developed for authors like Marie-Christine Josso (2004), Gaston Pineau (2006), Ferrarotti Franc (1988), Jorge Larrosa (2002, 2003, 2004) and Christine Delory-Momberger (2006). The boarding says that we form ourselves, but we also deform and conform ourselves, by our experiences and that when telling, when communicating our histories we are reflecting about the lived and becoming the authors of our lives. That way, I take as base the argument of Jesus MartÃn-Barbero (2001, 2002, 2008), that develops the communication category as the mediation between our experiences and the meanings they go acquiring interchanging them, to make a relation between the communication and the research (auto) biographical that, beyond being a research methodology, it is also a formation.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:1953
Date14 October 2008
CreatorsAlessandra Oliveira AraÃjo
ContributorsErcÃlia Maria Braga de Olinda, Catarina Tereza Farias de Oliveira, JoÃo Batista de Albuquerque Figueiredo
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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