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Controle de Senecio spp. com pastoreio ovino de acordo com a infestação e fenologia da planta e a influência da cobertura vegetal / Sheep grazing for control of Senecio spp. according to infestation level and phenology and the influence of vegetation cover

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Previous issue date: 2012-06-11 / The present study yielded a review article on the intoxication by Senecio spp. (seneciosis) and on the control measures for this important cause of death among cattle in the state of
Rio Grande do Sul (RS), Brazil. Given that no efficient treatment exists, measures that combine the biological control of the plant and the proper management of agricultural land
can reduce economic losses. The study also included two experiments one on the influence of vegetation cover on the germination and emergence of Senecio spp. from seeds
in the soil, using three management practices in naturally infested areas: 1) plowing with planting; 2) plowing without planting and 3) slashing and mulching; observed fortnightly for
one year. Germination was higher (73.1%) where the land was exposed, without planting. In the three areas, June was the month in which emergence was higher (75.6%). The results
reveal the importance of vegetation cover for germination and maintenance of the plant in the environment, in addition to the special care needed at this stage and in this region, when the
analyzed species are potentially more toxic. This experiment was presented in a seminar (poster session) and will be replicated in other areas for analysis in different environments
and regions. Given that sheep are more resistant to the toxic alkaloids released by Senecio spp. and are natural controls against this plant, the aim of the other experiment (second
article) was to assess the efficiency of sheep grazing in different seasons of the year in order to determine the best time for interference in the phenology of this plant and infestation of the pastures. The experiment was carried out in four plots, two sheep by plot (50m X 100m), with
different levels of infestation, on two farms in southern RS. The level of infestation, regardless of the species, was determined by the average number of plants in each plot and
determined by quantity of plants in each one of twelve points (2m diameter each) phenological observation: presence of 1 to 3 plants indicated low infestation (LI) and 4 to 6
plants indicated average infestation (AI), both observed on farm A; whereas 7 to 9 plants meant high infestation (HI) and 10 plants or more were regarded as very high infestation
(VHI), both on farm B. In those points the following parameters were evaluated on day 0 (before the introduction of sheep) and at fortnightly intervals in the spring of 2009 (year 1) and in the winter and spring of 2010 (year 2): number of specimens of Senecio species, reproductive phenophases, vigor, and plant consumption by the sheep. The analysis of
variance was used for the continuous quantitative variable (number of plants) while the Tukey test was used for comparison of the means. The chi-square test was used for
comparison of the qualitative variables (reproductive phenophase, vigor, and consumption of the plants by the sheep). Significant factors included season of the year (spring and winter), infestation (VHI, HI, AI, LI), treatment (control and plots) and first-order interactions. A P<0.05 was set as significant for all analyses. In year 1, infestation was significant for the number of plants and the averages differed at the infestation levels. In year 2, season of the year, infestation and treatment were significant for the number of plants and their interactions, except for the interaction between season of the year and infestation. Infestation
and treatment were significant for the reproductive phenophase and for vigor, and treatment was also significant for consumption of the plants by the sheep. The results demonstrate the influence of sheep grazing at different levels on the analyzed variables as far as various effects, always negative for plant growth, are concerned. Taking into account the phenological and environmental conditions, especially the season in which the cattle were at higher risk, sheep grazing controls Senecio spp. more efficiently during the winter time,
providing biological control of the plant and reducing infestation and losses in cattle farming in RS. / Este estudo resultou em um artigo de revisão sobre a intoxicação por Senecio spp. (seneciose) e as medidas para seu controle, importante causa de morte em bovinos no Rio
Grande do Sul (RS), Brasil. Como não existe terapia eficaz, medidas que aliam o controle biológico da planta ao manejo correto da terra são formas de redução dos prejuízos
econômicos. O estudo incluiu, também, dois experimentos, sendo um sobre a influência da cobertura vegetal na germinação e emergência de Senecio spp. a partir de sementes do solo, onde foram realizadas três práticas de manejo em áreas naturalmente infestadas: 1) lavração do solo com semeadura; 2) lavração do solo sem semeadura e 3) roçamento da área; observadas em leituras quinzenais durante um ano. A germinação foi maior (73,1%) na área em que a terra ficou exposta, sem semeadura. Nas três áreas, o mês de maior emergência foi junho (75,6%). Os resultados revelam a importância da cobertura vegetal para a germinação e a permanência da planta no ambiente e o cuidado que se deve ter nessa época e região, quando as espécies estudadas são potencialmente mais tóxicas. Esse experimento foi apresentado em congresso (pôster) e deverá ser repetido em outros
locais para a análise em diferentes ambientes e regiões. Considerando os ovinos mais resistentes aos alcaloides tóxicos de Senecio spp. e controladores naturais da planta, o
outro experimento (segundo artigo) teve por objetivo avaliar a eficiência do pastoreio ovino em diferentes estações do ano, determinando a melhor época do pastoreio pela sua
interferência na fenologia da planta e em relação à infestação na pastagem. O experimento foi desenvolvido em quatro módulos, dois ovinos por módulo (50m X 100m), e com
diferentes graus de infestação, em duas propriedades na região da Campanha do RS. O grau de infestação, independentemente da espécie, foi determinado pela média do número de plantas presentes em cada módulo e determinado pela quantidade de exemplares em cada um dos 12 pontos (2m de diâmetro cada) de observação fenológica: uma a três plantas representou infestação baixa (IB), quatro a seis plantas infestação média (IM), ambos localizados na propriedade A; sete a nove plantas infestação alta (IA) e 10 ou mais plantas infestação muito alta (IMA), localizados na propriedade B. Nesses pontos foram avaliados os seguintes parâmetros no dia 0 (antes da entrada dos ovinos) e a cada 15 dias durante a primavera de 2009 (primeiro ano) e inverno e primavera de 2010 (segundo ano): número de exemplares de Senecio spp., fenofases reprodutivas, vigor e consumo. Foi feita análise de variância para a variável quantitativa contínua número de plantas e as médias foram comparadas através do teste de Tukey. Para as variáveis qualitativas fenofase reprodutiva, vigor e consumo as distribuições foram comparadas através do teste do qui-quadrado. Os fatores incluíram estação do ano (primavera e inverno), infestação (IMA, IA, IM, IB), tratamento (controle e módulo) e interações de primeira ordem. Em todas as análises considerou-se como diferença significativa uma P<0,05. No primeiro ano o fator infestação foi significativo em relação ao número de plantas e as médias foram diferentes nos níveis classificados. No segundo ano, os fatores estação, infestação e tratamento foram significativos para o número de plantas bem como suas interações, com exceção da interação estação-infestação. O fator infestação foi significante em relação à fenofase
reprodutiva e ao vigor assim como o efeito tratamento, que também o foi em relação ao consumo. Os resultados demonstram que o pastoreio ovino interferiu em diferentes níveis nas variáveis propostas e analisadas sob vários efeitos, sempre negativamente em relação ao desenvolvimento das plantas. Considerando as condições fenológicas e ambientais,
especialmente a estação de maior risco para os bovinos, o controle de Senecio spp. com ovinos, no inverno, torna-se mais eficaz do que na primavera e é alternativa de controle
biológico da planta, reduzindo a infestação e o prejuízo à bovinocultura no RS.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/2480
Date11 June 2012
CreatorsKaram, Fernando Sérgio Castilhos
ContributorsCPF:20740280082, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787000U5&dataRevisao=null, Schild, Ana Lucia
PublisherUniversidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Veterinária, UFPel, BR, Veterinária
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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