CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta investigaÃÃo sobre a dicionarizaÃÃo de arabismos portugueses na versÃo eletrÃnica das obras Novo AurÃlio SÃculo XXI: o DicionÃrio da LÃngua Portuguesa, do DICMAXI MichaÃlis PortuguÃs: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa e do DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa descreve o registro deste vocabulÃrio em cada um dos produtos lexicogrÃficos citados, considerando-se o total de formas encontradas no conjunto destas obras, suas variantes fonÃticas, grÃficas e/ou morfolÃgicas, bem como vocÃbulos derivados e compostos. Descreve, ainda, divergÃncias e lacunas verificadas na indicaÃÃo de origem atribuÃda aos mesmos, apontando, ainda, atualizaÃÃes proporcionadas pela Filologia Ãrabo-RomÃnica na Ãltima dÃcada, notadamente por meio do Diccionario de Arabismos y Voces Afines en Iberorromance (CORRIENTE, 2003) e do LÃxico PortuguÃs de Origem Ãrabe (VARGENS, 2007). Entretanto, com vistas a melhor compreender a numerosa presenÃa desse vocabulÃrio na lÃngua portuguesa, bem como sua natureza e estrutura, discutem-se temas correlatos, quais o contato de lÃnguas, o bilingÃismo e a diglossia, o fenÃmeno da interferÃncia, o processo de integraÃÃo de itens lexicais estrangeiros e o fenÃmeno da aglutinaÃÃo do artigo Ãrabe "a"l nos arabismos portugueses. Descrevem-se abreviadamente, ainda, contextos de contato Ãrabe-romance e portuguÃs-Ãrabe na Idade MÃdia ibÃrica, no Brasil escravagista e no Brasil da imigraÃÃo, de modo a contextualizar a introduÃÃo de arabismos na lÃngua portuguesa, qualitativa e quantitativamente distintos em cada um destes momentos, igualmente diferenciados no que concerne à sua sÃcio-histÃria, polÃtica, economia e predominÃncia religiosa. Concluiu-se que o DICMAXI MichaÃlis: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa (MICHAÃLIS, 1998) dicionariza maior nÃmero de formas bÃsicas de origem Ãrabe, ao passo que o DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2001) traz maior nÃmero de derivados e compostos. Verificou-se, tambÃm, que as trÃs obras encerram falsos arabismos, bem como atribuem origem africana a vocÃbulos que, em verdade, constituem arabismos africanos introduzidos no portuguÃs brasileiro por escravos islamizados. / Esta investigaciÃn sobre la diccionarizaciÃn de arabismos portugueses en la version electrÃnica de las obras Novo AurÃlio SÃculo XXI: o DicionÃrio da LÃngua Portuguesa, DICMAXI MichaÃlis PortuguÃs: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa y DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa describe el registro de este vocabulario en cada uno de los productos lexicogrÃficos citados, considerÃndo-se el total de formas encontradas en el conjunto de estas obras, sus variantes fonÃticas, grÃficas y/o morfolÃgicas, asà como vocablos derivados y compuestos. Presenta, asimismo, divergencias y omisiones verificadas en la indicaciÃn del origen y en la trayectoria interlingÃÃstica atribuida a los arabismos documentados, seÃalando aportaciones de la FilologÃa Ãrabe-RomÃnica en la Ãltima dÃcada, especialmente por medio del Diccionario de Arabismos y Voces Afines en Iberorromance (CORRIENTE, 2003) y del LÃxico PortuguÃs de Origem Ãrabe (VARGENS, 2007). No obstante, con vistas a comprender mejor la numerosa presencia de arabismos en la lengua portuguesa, en diferentes fases de integraciÃn, se discuten temas relacionados, tales como el contacto de lenguas, el bilingÃismo y la diglosia, el fenÃmeno de la interferencia, el proceso de integraciÃn de Ãtems lexicales extranjeros y el fenÃmeno de la integraciÃn del artÃculo Ãrabe al en los arabismos portugueses. Se describen abreviadamente, ademÃs, contextos de contacto Ãrabe-romance y portuguÃs-Ãrabe en la Edad Media IbÃrica, en el Brasil esclavista y en el Brasil de la inmigraciÃn, de modo a contextualizar la introducciÃn de arabismos en la lengua portuguesa, cualitativa y cuantitativamente distintos en cada uno de estos momentos, igualmente diferenciados en lo que concierne a su socio-historia, polÃtica, economÃa y predominancia religiosa. Se verificà que el DICMAXI MichaÃlis: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa (MICHAÃLIS, 1998) registra el mayor nÃmero de formas bÃsicas de origen Ãrabe, mientras que el DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2001) trae el mayor nÃmero de derivados y compuestos. Se verificà tambiÃn que las tres obras incluyen falsos arabismos y atribuyen origen africano a vocablos que, en realidad, constituyen arabismos africanos introducidos en el portuguÃs de Brasil por esclavos islamizados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:4411 |
Date | 16 April 2011 |
Creators | Samantha de Moura MaranhÃo |
Contributors | Maria do Socorro Silva de AragÃo, AntÃnio Luciano Pontes, EmÃlia Maria Peixoto Farias, Maria Elias Soares, JoÃo Baptista Medeiros Vargens |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃstica, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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