Esta dissertação analisa o resultado da COP 21, que aconteceu em Paris no ano de 2015, através da capacidade que as coalizões domésticas, dentro de China e Estados Unidos, tiveram em influenciar a política climática durante o período que vai de 1992 até 2015. É através da identificação das coalizões domésticas (ambiental e pó-desenvolvimento econômico) que buscamos explicar como o processo político doméstico, nos dois países, foi moldado a partir das articulações e interações entre os grupos que compõe as coalizões. Até a COP 21, a política climática global parecia não avançar em vistas a uma solução do aquecimento global, a COP 15 é referenciada neste trabalho como o fracasso dos acordos climáticos, no entanto, 5 anos mais tarde, em 2015, juntos EUA e China, o dois maiores emissores da atualidade, anunciam suas metas de redução dos gases de efeito estufa. O que explica essa mudança de posicionamento, segundo a hipótese deste trabalho, é o amadurecimento e a articulação das coalizões doméstica dentro dos dois países, em primeiro lugar, e os acordos bilaterais que ambos promoveram entre os anos de 2009 e 2015 para trata das questões climáticas fora do sistema ONU de tomada d decisão. O resultado encontrado é que de fato, até 2009, a coalizão pró-desenvolvimento econômico conseguiu que sua influencia no processo político da condução da politica climática prevalecesse, no entanto, do período posterior a 2009 até 2015, pudemos ver que a coalizão ambiental conseguiu que sua influencia causasse, inclusive, um transbordamento para a arena internacional. / This essay analyze the COP 21 outcomes, that was held in Paris in 2015, through the domestic coalitions capacity, inside China and USA, had to influence the climate policy during the period that goes from 1992 until 2015. It is through the identification of domestic (environmental and economic development) coalitions that we seek to explain how the domestic political process, in both countries, was shaped by the articulations and interactions between the groups that make up the coalitions. Until COP 21, global climate policy did not seem to advance towards a solution to global warming, COP 15 is referred to, in this paper, as the failure of climate agreements, however, 5 years later in 2015, U.S and China together, the two largest emitters today, announce their targets for reducing greenhouse gases. What explains this change of position, according to the hypothesis of this work, is that the maturation and articulation of domestic coalitions within both countries, first, and the bilateral agreements that both promoted between the years of 2009 and 2015 to deal with the climate change issues outside of the UN system of decision-making. The result was that in fact, until 2009, the economic development coalition had its influence on the political process of climate policy prevailing, however, from the period after 2009 until 2015, we could see that the environmental coalition succeeded in its influence would even cause an overflow to the international arena.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-26062018-093204 |
Date | 29 January 2018 |
Creators | Ágata Graziele dos Santos Brito |
Contributors | João Paulo Candia Veiga, Markus Fraundorfer, Emmanuel Silva Nunes de Oliveira Junior |
Publisher | Universidade de São Paulo, Ciência Política, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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