Return to search

Condições antropométricas e metabólicas maternas e sua relação com a glicemia de recém-nascidos prematuros

Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-23T13:33:23Z
No. of bitstreams: 2
Bruna Juliana Zancanaro Frizon.pdf: 1044725 bytes, checksum: 2ea0da1609bfc95a424d9dc452e0e7da (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T13:33:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Bruna Juliana Zancanaro Frizon.pdf: 1044725 bytes, checksum: 2ea0da1609bfc95a424d9dc452e0e7da (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Maternal nutritional, hormonal and metabolic status has direct implications on the
development of the intrauterine infant and influence the child's health status
throughout childhood and adulthood, an event defined as metabolic programming.
Considering that preterm newborns (NBs) are more likely to develop several
diseases throughout their life, the following questions arise: Are the maternal
metabolic and anthropometric conditions determinant for the blood glucose (Glu) of
the preterm newborn at birth and at six months of corrected age (6m CA)? The
metabolic condition in mothers with preterm birth (PP) and their respective PTNB
differ from mothers with term delivery (TA) and their respective term newborns
(TNB)? Therefore, the objectives are: i) To establish whether there is a difference
between maternal and infant metabolic status, between TNB and PTNB. ii) Identify
whether the maternal metabolic and anthropometric status are correlated to the
glycemic, lipidic and insulinemic profile in preterm birth and 6m CA. For that, a
quantitative study of observational, longitudinal, prospective type was performed. The
sample consisted of mothers and their respective PTNB who remained in the
Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the Hospital Universitário do Oeste do
Paraná (HUOP), which were compared to the control group, composed of newborns
and their respective mothers. Anthropometric parameters (body weight, height and
Body Mass Index (BMI) and biochemical plasma levels (Gli, triglycerides (TG),
cholesterol (CT) and insulin (INS)) were evaluated. Maternal samples were collected
between 24 and 48 hours after delivery and of the babies between 24 and 72 hours
after, which was associated with a lower mean age, weight gain and BMI,
accompanied by lower plasma levels of CT in relation to TNB mothers (p <0.05).
PTNB presented higher Ins and Glu, accompanied by lower CT and TG at birth
compared to TNB (p <0.05). At 6 months of CA only the TNB Glu remained higher
than in TNB (p <0.05). Linear regression, it was demonstrated that body weight gain
and maternal metabolism influenced the blood Glu of the preterm infants at birth and
at 6m CA. While the greater maternal weight gain alone is related to lower blood
glucose in the PTNB, the association of higher maternal weight gain with higher
maternal Glu or TG results in increases in blood Glu in PTNB. At 6 m CA greater Glu
or higher maternal TG are related to higher plasma Glu levels in PTNB suggesting
that the maternal health condition at the time of delivery has effects on the Glu of
premature at birth and early childhood. These findings reinforce the concept of
metabolic programming by providing subsidies for new clinical behaviors and
appropriate monitoring of pregnant and PTNB in order to avoid the installation of
pathological conditions, especially diseases that break glycemic homeostasis, such
as diabetes. / O estado nutricional, hormonal e metabólico materno tem implicações diretas sobre
o desenvolvimento do bebê intra-utero e influencia o estado de saúde da criança ao
longo da infância e na vida adulta, um evento definido como programação
metabólica. Considerando que Recém-nascidos Prematuros (RNPT) apresentam
maiores chances de desenvolver diversas doenças ao longo da vida, surgem as
seguintes questões: São as condições metabólicas e antropométricas maternas
determinantes para a glicemia (Gli) do RNPT ao nascimento e aos seis meses de
idade corrigida (6m IC)? A condição metabólica em mães com parto prematuro (PP)
e seus respectivos RNPT difere de mães com parto a Termo (AT) e seus respectivos
Recém-Nascidos a Termo (RNAT). Para tanto, teve-se como objetivos: i)
Estabelecer se há diferença entre o estado metabólico materno e do bebê, entre
RNAT e RNPT; ii) Identificar se o estado metabólico e antropométrico materno
estavam correlacionados ao perfil glicêmico, lipídico e insulinêmico em RNPT ao
nascimento e aos 6m IC. Para tal foi realizado estudo quantitativo do tipo
observacional, longitudinal, prospectivo. A amostra foi constituída de mães e seus
respectivos RNPT que permanecerem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) os quais foram
comparados ao grupo controle, composto por RNAT e suas respectivas mães.
Foram avaliados parâmetros antropométricos (peso corporal, estatura e Índice de
massa Corporea (IMC) e plasmáticos bioquímicos como: Gli, Triglicerídeos (TG),
Colesterol (CT) e Insulina (Ins). Amostras maternas foram coletadas na internação
no pré-parto e dos bebês entre as 24-72h após o nascimento e também no retorno
aos 6m de IC. Mães de RNPT apresentaram menor média de idade, ganho de peso
e de IMC, acompanhado de menor CT em relação a Mães de RNAT (p<0,05). RNPT
apresentaram maior Ins e Gli, acompanhado de menor CT e TG ao nascer
comparado aos RNAT (p<0,05). Aos 6 m de IC apenas a Gli dos RNPT continuou
maior que em RNAT (p<0,05). Usando modelo de regressão linear, foi demonstrado
que o ganho de peso corporal e o metabolismo materno influenciaram a Gli dos
RNPT ao nascer e aos 6 m de CA. Enquanto o maior ganho de peso materno
isoladamente está relacionado à menor Gli do RNPT, a associação de maior ganho
de peso materno com maior Gli ou TG materno resultam em aumentos da Gli no
RNPT. Aos 6m de IC a maior Gli ou maior TG materno estão relacionados a maiores
níveis plasmáticos de gli no RNPT, sugerindo que a condição de saúde materna no
momento do parto tem efeitos sobre a Gli do RNPT ao nascer e na infância precoce.
Estes achados reforçam o conceito de programação metabólica servindo de
subsídios para novas condutas clínicas e o monitoramento apropriado da gestante e
do RNPT no intuito de evitar a instalação de quadros patológicos, em especial
doenças que rompem a homeostase glicêmica, como é o caso do diabetes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3686
Date22 March 2017
CreatorsFrizon , Bruna Juliana Zancanaro
ContributorsGrassiolli , Sabrina, Panis, Carolina, Grassiolli , Sabrina, Araujo , Allan Cezar Faria, Wutzow, Kesia Gemima Palma Rigo
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 6588633818200016417, 500, Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde, UNIOESTE, Brasil, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8251261470083013278, 600, 600, 600, 600, 1458059979463924370, -3439178843068202161, 2075167498588264571

Page generated in 0.0028 seconds