Return to search

Auto-declaração de cor e/ou raça entre alunos(as) paulistanos(as) do Ensino Fundamental e Médio: um estudo exploratório

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Binder1.pdf: 2705417 bytes, checksum: 872704f0924c230542a60dccddcd7477 (MD5)
Previous issue date: 2005-11-21 / Fundação Aniela e Tadeusz Ginsberg / This assignment, which joins the contemporaries studies on racial relations in Brazil, focuses in the subject of the racial classification and explores the auto-classification of colour and/or race between children and adolescents, pupils of public schools of the city of São Paulo. When giving voice to children and adolescents, I try to associate a political objective to the knowledge plan, gathering the new paradigms of the infancy studies. In this context, it is understood that children and adolescents are social actors and therefore, they have the right to express their racial background. Appraising race as a social construction, it presents and it argues the contemporary bibliography on racial classification, evidencing two gaps: one with respect to the methodological aspects, in which, It has not been questioned the understanding or agreement of the population with respect to the terms of colour and race; the other, relative to the voice of children and adolescents. The Research work consisted of the collection and analysis of answers of 238 children and adolescents, of both genders, organized in parallel groups, the three types of questionnaires in which varied the use of the terms colour, race and colour/race. In the ethical plan of this research, it was requested the children and to the adolescents an Informing assent term after the explanation of the research. The closed questions had been tabulated and the opened ones had previously passed for a process of content analysis aiming at to the apprehension of the concepts of colour and race expressed by the children and adolescents. It was observed that inquired children and adolescents express in consistent way its conceptualizations, and that, despite expressing a lesser number of racial terms then adults investigated in other research, they evidence a standard and equivalent answers. It is concluded suggesting that, In spite of the silence that impregnates the racial relations in the school, the children and the adolescents possess the ability to express, themselves their racial background / Esta dissertação, que se filia aos estudos contemporâneos sobre relações raciais no Brasil, focaliza o tema da classificação racial e explora a auto-classificação de cor e/ou raça entre crianças e adolescentes, alunos(as) de escolas públicas da cidade de São Paulo. Ao dar voz a crianças e adolescentes, procura associar um objetivo político ao plano de conhecimento, acolhendo os novos paradigmas dos estudos sobre infância. Neste sentido, entende que crianças e adolescentes são atores sociais e, portanto, têm o direito de expressar sua pertença racial. Ao conceituar raça como uma construção social, apresenta e discute a bibliografia contemporânea sobre classificação racial, evidenciando duas lacunas: uma que diz respeito a aspectos metodológicos, na medida em que, via de regra, não se tem problematizado o entendimento da população sobre os termos cor e raça; a outra, relativa à voz de crianças e adolescentes. O trabalho de campo consistiu na coleta e análise de respostas de 238 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, organizados em grupos paralelos, a três tipos de questionários nos quais se variava o uso dos termos cor, raça e cor/raça. No plano da ética da pesquisa, solicitou-se às crianças e aos adolescentes um termo de consentimento informando após a explicação do trabalho. As perguntas fechadas foram tabuladas e as abertas passaram anteriormente por um processo de análise de conteúdo, visando à apreensão dos conceitos de cor e raça explicitados pelas crianças e adolescentes. Observou-se que crianças e adolescentes inquiridos expressam de modo consistente suas conceituações, e que, apesar, de expressarem um menor número de termos raciais que adultos investigados em outras pesquisas, evidenciam um padrão equivalente de respostas. Conclui-se sugerindo que, a despeito do silêncio que impregna as relações raciais na escola, as crianças e os adolescentes dispõem de competência para expressarem, eles (as) mesmos (as) sua pertença racial

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17039
Date21 November 2005
CreatorsRocha, Edmar José da
ContributorsRosemberg, Fúlvia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0067 seconds