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Novas identidades, limites e fronteiras do rejuvenescimento : equivalências entre idade, jovialidade e maturidade no curso da vida

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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta tese tem por objetivo explorar os limites e fronteiras de identidades, que interferem na
constituição dos sentidos e dos valores dos lugares sociais que ocupam no momento em que
se constituem. Busca processos de diferenciação e de homogeneização, que produzem os
princípios de ordenação e hierarquias de valores nos espaços sociais, suas divisões simbólicas.
Usamos a noção de lógica da diferença e da equivalência (LACLAU; MOUFFE, 1985),
uma operação de análise das representações modernas das identidades, que penetra nas
relações entre o interior e o exterior , desvelando o modo como foram produzidas, a partir
de oposições binárias. As identidades e as diferenças, que as distinguem, se constroem no
ponto em que se encontram umas e outras: na distância do sentido de um certo conteúdo
interior e do seu suplemento exterior , que especifica o significado da diferença pela
equivalência ao que lhe é semelhante. Assim, as fronteiras que estabelecem a negatividade
do social e os limites que as constituem são analisadas através dessa lógica da articulação
hegemônica, que integra a concepção de discurso de Laclau. Para, um exercício mais
performático dessa relação construtora de posições de sujeito - em que se leva em
consideração os sistemas de diferenciação e de identificação, as hierarquias de valores dos
lugares no discurso e a consideração do Outro, exploramos o conceito de entre-tempo de
Homi Bhabha (2001) e as contribuições dos estudos culturais de Stuart Hall (2003).
Definimos, como ponto inicial do trabalho de pesquisa, o final da década de 1960,
considerado como o momento de deslocamento do sistema de idades modernas em que o
adulto representava o centro , para entendermos como está se reordenando um novo
centro que deu visibilidade à juventude e, logo após, à velhice . Procuramos traduzir a
forma como estão se redefinindo os sentidos do conjunto do sistema de relações e práticas de
construção de idades, através dos textos-amostra das reportagens de capa da Revista semanal
brasileira Veja (1980- set. 2004). Analisamos as articulações discursivas que produzem os
sistemas de equivalência das redes de sentidos dos termos idade, maturidade e jovialidade,
trazendo efeitos de diferenciação e identificação no intervalo de idades 30-69 anos, opondo-se
ao envelhecimento. A tese nos permite indicar um movimento, cuja tendência se orienta para
a construção de um discurso que desloca a maturidade como concebida na cronologização
da vida , e a produção de efeitos sobre as fronteiras da juventude e da velhice após 1968, não
para constituí-la como uma nova fase , talvez como uma etapa intermediária do ciclo da
vida marcada pelo rejuvenescimento . A organização de suas fronteiras com o
crescimento/ juventude e o envelhecimento/ velhice - prioriza a autocontrução regulada
de identidades pela capacidade e o poder para escolher e decidir

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9714
Date January 2006
CreatorsSOUZA, Maria Antoniêta Albuquerque de
ContributorsCAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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