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Adubação com macro e micronutrientes ajustada à demanda nutricional da violeta africana / Fertilization with macro and micronutrients adjusted to the nutritional demands of the african violet

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Previous issue date: 2011-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The African violet (Saintpaulia ionantha Wendl) is a very appreciated ornamental species. Nevertheless, because fertilization and nutrition of that species are based only on the experience of producers and fertilizer manufacturers, treatment indications are controversial, and N-P-K chemical formulations for other cultures are prescribed. It also happens that no information can be found about micronutrient fertilization. Currently, though, the manufacturer B&G Flores is launching, still in its experimental phase, a formulation specific for those plants. Therefore, the aim of this work was to develop a mineral macro- and micronutrient formulation which fits the nutritional demands of African violet, for which an experiment was conducted for dry matter production, demonstrating contents of both macro- and micro nutrients, in three varieties of African violet (Blue Az; Pink Rs, and Red Vr), with two fertilizations along the experiment period (eight different harvesting times, allowing for a three-week interval each). This way, a factor was found of 3x2x8, resulting in 48 treatments. Both fertilizations consisted of: ¼ of the recommended dose by application of fertilizer B&G Violet [0.75 g/L and 100 mL/EU (Experimental Unity), a total of 62.5 mg/dm3/application] and the manufacturer s prescribed fertilizing dose per application (3 g/L and 100 mL/EU, resulting in 250 mg/dm3/application). The Experimental Unity (EU) consisted of three pots, each holding one plant. Treatments were organized in random blocks, with four replications, applied every 10 and 11 days, while every 21 days the EU s under treatment were collected. At the purchase of seedlings, a first harvest was performed, corresponding to time 0d. Both fertilizing and irrigation were applied onto the plastic collector plates which remained under the EU s. At harvesting, the plants were withdrawn from the pots, washed and divided by vegetal organs (root, meristematic region, leaf and flower). The collected vegetal organs were dried in forced air circulation oven at 70oC up to constant weight for dry matter achievement, followed by milling, and further nitric-perchloric digestion aiming at the macro- and micronutrient determination. Contents of P, K, Ca, Mg, S, Fe, Zn, Mn, B, Cu and Mo were assessed by means of optical emission spectrometry in inductively coupled plasma (ICP-OES), and N content was determined by means of Kjeldahl method. Rising from nutrient content (TNu), and from each vegetal organ production of dry matter (CNu= TNuxMSo) as well as from their addition, the total content of plant nutrient (CNuTotal=CNu Raiz + CNu Meristem + CNu Leaf + CNu Inflorescence). Dry matter production regressions were adjusted as well as the nutrient contents according to time, so as to determine both proportion and demand of nutrients during the African violet growth period. On performing the division of nutritional demand (Dnu= nutritional demand generated by the regression adjusted models) by the nutrient recovery rate by plant (RRNu = DNu / QNu; QNu = amount of nutrient added via fertilization plus substrate nutritional supply), the plant nutrient demand (RNu = DNu / RRNu) was found. For contents, contrasts were performed among the varieties of plant: Az x Rs + Vr and Rs vs Vr. Within each variety, the following contrast was performed: dose 62.5 vs 250 mg/dm3/application of B&G Violeta fertilizer. By means of those contrasts, it was found that Rs produced more dry matter per plant than Vr, while Az produced less dry matter per plant than Rs and Vr. That scenery was repeated for N, P, S, K, Ca, Mg, B, Mo and Fe contents. The 62.5 mg/dm3/application dose resulted in higher dry matter content per plant than the 250mg/dm3/application dose in Az and Rs (also true for the Vr variety, but not significantly), making it evident that a lower dose was adequate on providing for plant growth, while the 250 mg/dm3/application dose was excessive. Taking into account only the demand curves of the Pink variety, at the 62.5 mg/dm3/application dose, to estimate the proportions among the nutrients in the nutritional fertilizing supplement, a formula was estimated for balancing the nutritional fertilizer supply for African violet in the following proportions: 10% of N; 4.82% of P; 4.41% of S; 18.02% of K; 15.32% of Ca; 16.79% of Mg; 0.082% of B; 0.002% of Mo; 0.589% of Zn; 3.979% de Fe; 2.021% de Mn, e 0.047% de Cu. / A violeta africana (Saintpaulia ionantha Wendl) é uma espécie ornamental muito apreciada. No entanto, porque a adubação e a nutrição dessa espécie são baseadas apenas na experiência de produtores e dos fabricantes de fertilizantes, as indicações de adubação são controversas, e formulações químicas N-P-K de outras culturas são indicadas. Ocorre, ainda, que não há informações sobre adubação com micronutrientes. No momento, porém, a empresa B&G Flores está a lançar experimentalmente uma formulação específica para violetas. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma formulação mineral de macro e micronutrientes que atenda à demanda nutricional da violeta africana. Para este estudo foi conduzido um experimento que consistiu na obtenção da produção de matéria seca, de teores e conteúdos de macro e micronutrientes, em plantas de três variedades de violetas (Azul Az, Rosa Rs e Vermelha Vr), com duas adubações e ao longo do tempo (oito épocas distintas de colheita com intervalo de três semanas). Dessa maneira houve um fatorial 3x2x8, obtendo-se 48 tratamentos. As duas adubações foram: 1/4 da dose recomendada por aplicação do fertilizante B&G Violeta [0,75 g/L e 100 mL/UE (Unidade Experimental), dando 62,5 mg/dm³/aplicação] e a dose recomendada por aplicação do fertilizante B&G Violetas (3 g/L e 100 mL/UE, dando 250 mg/dm³/aplicação). A Unidade Experimental (UE) foi formada por três vasos contendo uma planta por vaso. Os tratamentos foram dispostos em blocos casualizados com quatro repetições. As adubações eram aplicadas a cada 10 e 11 d e a cada 21 d as UE do tratamento em questão eram colhidas. No momento da aquisição das mudas, realizou-se a primeira coleta, correspondente à época 0 d. Tanto a adubação como a irrigação eram aplicadas nos pratos plásticos que permaneceram sob as UE. Na coleta das UE, as plantas eram retiradas dos vasos, lavadas e divididas por órgão vegetal (raízes, região meristemática, folha e flor). Os órgãos vegetais coletados foram secos em estufa de circulação forçada de ar a 70ºC até peso constante para obtenção da matéria seca, moídos e submetidos à digestão nítrico-perclórica para a determinação de macro e micronutrientes. Os teores de P, K, Ca, Mg, S, Fe, Zn, Mn, B, Cu e Mo foram determinados por espectrometria de emissão ótica em plasma induzido (ICP-OES) e o teor de N foi determinado pelo método Kjeldahl. A partir do teor do nutriente (TNu) e da produção de matéria seca de cada órgão vegetal (MSO) da planta, foi obtido o conteúdo do nutriente por órgão vegetal (CNu= TNux MSO) e, com seu somatório, o conteúdo total do nutriente na planta (CNuTotal= CNu Raiz + CNu Meristema + CNu Folha + CNu Inflorescência). Ajustaram-se regressões de produção de matéria seca e dos conteúdos de nutrientes em função do tempo, para que fossem determinadas a proporção e a demanda dos nutrientes ao longo do crescimento das violetas. Por meio da divisão da demanda nutricional (Dnu= demanda nutricional gerada pelos modelos ajustados para as regressões) pela taxa de recuperação do nutriente pela planta (TRNu = DNu / QNu;QNu= Quantidade do nutriente adicionada via adubação mais o suprimento nutricional do substrato), chegou-se ao requerimento do nutriente pela planta (RNu = DNu / TRNu). Foram realizados, para os conteúdos, contrastes entre as variedades de violeta: AzvsRs + VreRsvsVr. Dentro de cada variedade foi realizado o seguinte contraste: dose 62,5vs250 mg/dm³/aplicação do fertilizante B&G Violeta. Por meio dos contrastes, verificou-se que Rs produziu mais matéria seca por planta que Vr e que Az produziu menos matéria seca por planta que Rs e Vr. Esse cenário repetiu-se para conteúdo de N, P, S, K, Ca, Mg, B, Mo e Fe. A dose 62,5 mg/dm³/aplicação proporcionou maior produção de matéria seca por planta que a dose 250mg/dm³/aplicação em Az e Rs (e também na variedade Vr, porém não significativo), evidenciando que a dose menor foi adequada para proporcionar o crescimento das plantas e a dose 250 mg/dm³/aplicação foi excessiva. Consideraram-se apenas as curvas de demanda da variedade Rosa, na dose 62,5 mg/dm³/aplicação, para a estimativa das proporções entre os nutrientes do adubo suprimento nutricional. Foi estimada a formulação do adubo suprimento nutricional para violetas africanas na seguinte proporção: 10 % de N; 4,82 % de P; 4,41 % de S; 18,02 % de K; 15,32 % de Ca; 16,79 % de Mg; 0,082 % de B; 0,002 % de Mo; 0,589 % de Zn; 3,979 % de Fe; 2,021 % de Mn e 0,047 % de Cu.

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Date25 February 2011
CreatorsSantos, Glaucio Leboso Alemparte Abrantes dos
ContributorsNeves, Júlio César Lima, Martinez, Hermínia Emília Prieto, Venegas, Victor Hugo Alvarez, Rocha, Genelício Crusoé, Mattiello, Edson Marcio, Leite, Roberto de Aquino
PublisherUniversidade Federal de Viçosa, Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, UFV, BR, Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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