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Previous issue date: 2017-03-09 / The research problematizes the ritualization of death, made by newspapers from Ponta Grossa. From the choice of four cases, spread over a period of 14 years (1998-2012), it presents an analysis of the coverage of newspaperss Diário dos Campos, Jornal da Manhã e Diário da Manhã. The violent death, in these periodicals, was ritualized between the extraordinary and the ordinary, result of a routine event or as a fact that destabilizes the series of daily and expected events, mobilizing responses from society and the journalistic narrative. The violent death composed, almost daily, the world portrait offered by the periodicals to the audience. Besides the analysis of the "Bruxo do Guaragi", 1998; Sônia Rocha, 1999; the death of the Agda model, 2011 and the mother responsible for the murders of the children in Palmeira, in the Campos Gerais region, in 2012, were discussed the daily death, found on the pages of the newspapers during the coverage period of the cases chosen. This analysis enabled a discussion about how newspapers makes the death event a vital substrate for the composition of the news and the world portrait presented to the audience. In addition, the study illustrates the use that journalistic narrative uses of imagery and textual aspects to make violent death an event presented among variations of "tragic", "macabre", "extraordinary", "shocking" and "shocking" up until death recorded in a protocolary way and without major significance in the news. / A pesquisa problematiza a ritualização do acontecimento morte feita pelos jornais impressos de Ponta Grossa. A partir da escolha de quatro casos, espalhados em um período temporal de
14 anos (1998-2012), apresenta-se uma análise das coberturas dos jornais Diário dos Campos, Jornal da Manhã e Diário da Manhã. A morte violenta, nesses periódicos, foi ritualizada
entre o extraordinário e o ordinário, fruto de um acontecimento rotineiro ou como um fato que desestabiliza a série de aconteceres cotidianos e esperados, mobilizando respostas da
sociedade e da própria narrativa jornalística. O óbito violento compôs, quase que diariamente, o retrato de mundo oferecido pelos periódicos à audiência. Além da análise dos casos do
“Bruxo do Guaragi”, 1998; Sônia Rocha, 1999; Morte da modelo Agda, 2011 e a mãe responsável pelos assassinatos dos filhos em Palmeira, na região dos Campos Gerais em 2012, também foi discutida a morte tida como cotidiana, encontrada nas páginas dos jornaisdurante o período de cobertura dos casos escolhidos. Esse corpus de análise possibilitou uma discussão sobre como os jornais fazem do acontecimento morte um substrato vital para a
composição do noticiário e do retrato de mundo apresentado à audiência. Além disso, o estudo ilustra a utilização que a narrativa jornalística faz de aspectos imagéticos e textuais
para fazer do óbito violento um acontecimento apresentado entre variações da morte “trágica”, “macabra”, “extraordinária”, “comovente” e “chocante” até o óbito registrado de
maneira protocolar e sem maiores significações.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uepg.br:prefix/63 |
Date | 09 March 2017 |
Creators | Verner, Afonso Ferreira |
Contributors | Pinto, Cintia Xavier da Silva, Bronosky, Marcelo Engel, Silva, Marcos Paulo da |
Publisher | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Programa de Pós - Graduação em Jornalismo, UEPG, BR, Processos Jornalisticos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG, instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa, instacron:UEPG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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