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Fluxos de vida / textos de rua : mendigos nas dobras do tempo

Lopes Pereira, Auricélia 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2616_1.pdf: 2642872 bytes, checksum: f4bc1c030f7e5e580bec2d7ba75306d8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este texto tem como preocupação trabalhar os sentidos que historicamente foram imantados ao termo mendigo e a prática da mendicância. Historiograficamente há uma imagem do sujeito-mendigo e da mendicidade relacionada à necessidade e à expropriação social. Historicizar os sentidos dessa prática e desse sujeito numa duração temporal implica numa desmontagem dessa imagem e no alargamento das possibilidades de pensar a mendicância. Essa prática no período moderno foi associada ao crime. No século XIX, essa associação ganhou forma de lei nos códigos penais. No mundo antigo helenístico, entretanto a mendicância viu-se enredada no campo da sabedoria e da filosofia; no medievo cristão, outros enredos a envolveram: o enredo da santidade e da perfeição. Corpo escrito por um discurso de poder na modernidade (primeira parte), o mendigo também é, na mesma medida corpo que se escreve em outros enredos: de sabedoria, de santidade (segunda parte). Nos tempos atuais, a mendicância por opção, tramada em campos sábios e em campos santos, se esvazia. Vazio que, no entanto, não silencia narrativas de si e complexas do sujeito da mendicância com o tempo, com o mundo, com a vida (terceira parte)
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A construção do acontecimento histórico: o discurso do jornal O Estado de São Paulo sobre a Guerra de Canudos e sobre as comemorações do seu centenário

Pinheiro, Lidiane Santos de Lima 25 May 2012 (has links)
Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2012-05-25T14:52:31Z No. of bitstreams: 1 PinheiroLidiane.TESEcomANEXOS.pdf: 96834034 bytes, checksum: f62af2d285b9a98af12190d5419175b8 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-25T14:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PinheiroLidiane.TESEcomANEXOS.pdf: 96834034 bytes, checksum: f62af2d285b9a98af12190d5419175b8 (MD5) / O presente trabalho tem como objetivo principal entender como o discurso jornalístico constrói o acontecimento histórico – o que, por sua vez, se desdobra em cinco objetivos específicos. O primeiro é a problematização da noção de acontecimento e das características do acontecimento histórico e do jornalístico. O segundo é a descrição dos principais aspectos do modelo de imprensa moderna, particularmente, no que concerne à projeção dos saberes e das expectativas do leitor, bem como à estruturação da temporalidade na narrativa. O desenvolvimento de uma metodologia e a explicação dos operadores de análise do discurso jornalístico sobre o acontecimento formam o terceiro objetivo; enquanto o quarto é a investigação da construção do acontecimento jornalístico no momento de sua irrupção, estabelecendo relações entre os ditos (e os não-ditos) do mesmo jornal sobre tal ocorrência ao longo do tempo. O quinto é a análise do discurso sobre o acontecimento histórico em anos comemorativos, buscando compreender como o jornal impresso tem resgatado o passado em meio ao contexto atual de supervalorização do presente. Para tanto, é analisado o discurso de O Estado de S. Paulo sobre a Guerra de Canudos, de 1896 (primeiro ano do conflito) até 2009 (centenário da morte de Euclides da Cunha, correspondente de guerra do Estado). Fundamentada em estudos teóricos sobre o acontecimento, o jornalismo, a memória e na análise do discurso de linha francesa, a pesquisa tem como operadores metodológicos: o posicionamento, os dêiticos, o ethos e a heterogeneidade. Seus resultados apontam que, no ano da guerra, O Estado de S. Paulo produziu o discurso de República ameaçada por Canudos; depois, vitoriosa e triunfante sobre Canudos; e, por fim, envergonhada por causa de Canudos; mas sempre contrapondo os sertanejos (“eles”) aos republicanos (“nós”, enunciadores e leitores). Após o período de “memória impedida”, quando o jornal havia parado de dar relevância ao assunto e silenciado, o Estado buscou racionalizar o acontecimento, se posicionando como herdeiro da leitura final de Euclides (em Os sertões), sobre a guerra como um crime. Contudo, na contemporaneidade, apesar das mudanças na enunciação sobre Canudos, o jornal reproduz a mesma postura enunciativa de estranhamento do sertanejo e, logo, o discurso do “nós e eles”. As superfícies dos enunciados analisados também revelam um discurso de atemporalidade e imutabilidade do sertão, que ancora não apenas o passado no presente, mas o presente no passado. Desse percurso, enfim, é possível concluir que o discurso jornalístico constrói o acontecimento histórico pela circulação de palavras e dizeres, pelo uso e abuso da memória coletiva e, entre outros, pela estruturação de uma espessura temporal que ultrapassa o presentismo e se finca no triplo presente da narrativa. / Salvador
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A construção do acontecimento histórico: O discurso do Jornal O Estado de S. Paulo sobre a Guerra de Canudos e sobre as comemorações do seu centenário

Pinheiro, Lidiane Santos de Lima January 2012 (has links)
Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2013-09-11T13:42:47Z No. of bitstreams: 1 Lidiane Pinheiro - com anexos.pdf: 96787563 bytes, checksum: 61bd39b8bd526378adf95fede86838d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-09-11T17:34:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Lidiane Pinheiro - com anexos.pdf: 96787563 bytes, checksum: 61bd39b8bd526378adf95fede86838d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-11T17:34:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lidiane Pinheiro - com anexos.pdf: 96787563 bytes, checksum: 61bd39b8bd526378adf95fede86838d1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Universidade do Estado da Bahia / O presente trabalho tem como objetivo principal entender como o discurso jornalístico constrói o acontecimento histórico – o que, por sua vez, se desdobra em cinco objetivos específicos. O primeiro é a problematização da noção de acontecimento e das características do acontecimento histórico e do jornalístico. O segundo é a descrição dos principais aspectos do modelo de imprensa moderna, particularmente, no que concerne à projeção dos saberes e das expectativas do leitor, bem como à estruturação da temporalidade na narrativa. O desenvolvimento de uma metodologia e a explicação dos operadores de análise do discurso jornalístico sobre o acontecimento formam o terceiro objetivo; enquanto o quarto é a investigação da construção do acontecimento jornalístico no momento de sua irrupção, estabelecendo relações entre os ditos (e os não-ditos) do mesmo jornal sobre tal ocorrência ao longo do tempo. O quinto é a análise do discurso sobre o acontecimento histórico em anos comemorativos, buscando compreender como o jornal impresso tem resgatado o passado em meio ao contexto atual de supervalorização do presente. Para tanto, é analisado o discurso de O Estado de S. Paulo sobre a Guerra de Canudos, de 1896 (primeiro ano do conflito) até 2009 (centenário da morte de Euclides da Cunha, correspondente de guerra do Estado). Fundamentada em estudos teóricos sobre o acontecimento, o jornalismo, a memória e na análise do discurso de linha francesa, a pesquisa tem como operadores metodológicos: o posicionamento, os dêiticos, o ethos e a heterogeneidade. Seus resultados apontam que, no ano da guerra, O Estado de S. Paulo produziu o discurso de República ameaçada por Canudos; depois, vitoriosa e triunfante sobre Canudos; e, por fim, envergonhada por causa de Canudos; mas sempre contrapondo os sertanejos (“eles”) aos republicanos (“nós”, enunciadores e leitores). Após o período de “memória impedida”, quando o jornal havia parado de dar relevância ao assunto e silenciado, o Estado buscou racionalizar o acontecimento, se posicionando como herdeiro da leitura final de Euclides (em Os sertões), sobre a guerra como um crime. Contudo, na contemporaneidade, apesar das mudanças na enunciação sobre Canudos, o jornal reproduz a mesma postura enunciativa de estranhamento do sertanejo e, logo, o discurso do “nós e eles”. As superfícies dos enunciados analisados também revelam um discurso de atemporalidade e imutabilidade do sertão, que ancora não apenas o passado no presente, mas o presente no passado. Desse percurso, enfim, é possível concluir que o discurso jornalístico constrói o acontecimento histórico pela circulação de palavras e dizeres, pelo uso e abuso da memória coletiva e, entre outros, pela estruturação de uma espessura temporal que ultrapassa o presentismo e se finca no triplo presente da narrativa. / Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia
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Palavras de dança: matéria, signos e acontecimento

Silva, Anderson Marcos da January 2015 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2015-05-13T15:38:16Z No. of bitstreams: 1 SILVA, Anderson Marcos da. Palavras de dança - matéria, signos e acontecimento.pdf: 1728225 bytes, checksum: 252ed7155a3231223b749edcb7828458 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2015-05-14T14:24:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SILVA, Anderson Marcos da. Palavras de dança - matéria, signos e acontecimento.pdf: 1728225 bytes, checksum: 252ed7155a3231223b749edcb7828458 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-14T14:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SILVA, Anderson Marcos da. Palavras de dança - matéria, signos e acontecimento.pdf: 1728225 bytes, checksum: 252ed7155a3231223b749edcb7828458 (MD5) / Esta dissertação se escreve com palavras de dança. Pensada no contexto das relações entre a matéria e os signos que compõem a realidade, a dança é apresentada como sistema-linguagem complexo que se redefine incessantemente nos fluxos da natureza e da cultura. Através de articulações que se realizam nas fronteiras permeáveis dos campos de conhecimento, pretende-se criar uma compreensão dos processos de escrita e leitura de dança em diálogo com os estudos contemporâneos do corpo, com as redefinições do conhecimento científico resultantes dos desenvolvimentos da termodinâmica de não equilíbrio e com a semiótica peirceana. A partir do questionamento dos determinismos – biológicos, sociais e estéticos – cada movimento é compreendido como conexão singular que revela o trânsito de informação entre corpos e ambiente, estrutura-sentido que se consolida entre o quem, o onde e o quando de cada dança. Tais premissas permitem afirmar que a manutenção dos modelos pré-estabelecidos não é uma condição de existência e|ou de validação da dança, pois, quando sua feitura é entendida como um exercício de escrita metalinguística, é possível a emergência de singularidades a cada acontecimento. Cada dança pode se configurar como um desafio às tentativas de determinação. Dança pode se escrever no tempo quando não há a pretensão de determinar ou de prever o seu acontecimento.
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Ontologia e acontecimento no pensamento de Alain Badiou

ROSSI, A. M. 31 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9091_DISSERTACAO DE MESTRADO - Adelmo Marcos Rossi.pdf: 712401 bytes, checksum: 618c6634a22318266ca8bec29031fec3 (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / O nosso propósito nesta dissertação é fazer uma leitura da filosofia de Alain Badiou a partir de um viés fundador: o enunciado lacaniano il y a de lun. Esse enunciado, lido pelo psicanalista Jacques Lacan na filosofia de Platão, é o termo proferido no instante em que o ser humano se depara com o súbito, um acontecimento imprevisto. Nesse instante inaugural o ser humano passa para a condição de sujeito. Alain Badiou parte do princípio de que todo ser humano é, no início, um mortal comum condicionado a repetir o saber instituído. O sujeito surge quando esse mortal comum se depara com a ausência de saber para se relacionar com o imprevisto e enuncia um novo pensamento. Nesse sentido, o sujeito é raro. Esse modo de pensar permite compreender a própria ontologia como um acontecimento: o acontecimento do Ser. Esse será para nós o acontecimento ontológico. É o instante inaugural do surgimento do primeiro nome. Para Alain Badiou, o vazio é o nome próprio do Ser. O matemático Georg Cantor foi quem criou as condições para essa nomeação. Badiou considera o vazio como ontológico e iguala esse vazio ao conjunto vazio da teoria matemática dos conjuntos. Essa teoria enquanto teoria do múltiplo puro encontra-se no fundamento da multiplicidade que reina no mundo empírico. Partindo dessa concepção é possível retomar o conceito filosófico de sujeito instituído por Descartes: o sujeito cartesiano é aquele que operou uma recusa de todo saber vindo a deparar-se com o vazio que ronda a estrutura do saber, e inventa um fundamento primeiro, o Cogito. Jacques Lacan promove a operação cartesiana de deposição do saber para a condição de método de tratamento psicanalítico. A psicanálise lacaniana apropria-se do conceito de acontecimento imprevisto para pensar a teoria do ato analítico. O psicanalista se coloca na escuta do paciente na expectativa de que o excedente de sentido que inflaciona o seu discurso seja gradualmente reduzido até que se alcance um zero de sentido, momento propício para o ato analítico. O ato analítico, sendo um acontecimento imprevisto para o próprio psicanalista, é algo da ordem de um horror: o psicanalista lacaniano tem horror ao seu ato. Pensado desse modo, o acontecimento imprevisto em geral, e o ato analítico em particular, tem função ontológica: é quando o ser humano comum advém sujeito ao encontrar o seu fundamento, a sua fórmula: o seu nome próprio. Jacques Lacan propõe o conceito de matema como aquilo que se situa no fundamento de um novo sujeito. Badiou pensa esse matema como sendo o axioma do sujeito.
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Central da Periferia e a formação de um novo acontecimento discursivo na Rede Globo

Gouveia Moreira, Diego 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo92_1.pdf: 1729008 bytes, checksum: 05898263d89a14898560b79989ce347e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação analisa como o conjunto de programas do Núcleo Guel Arraes que tem as favelas como tema prioritário constituiu um novo acontecimento discursivo na Rede Globo. Para isso, com base no aporte teórico de Michel Foucault, são estudadas as condições de possibilidade para o surgimento desses novos enunciados e os fatores que contribuíram para as favelas se tornarem um enunciado possível dentro da ordem discursiva da emissora. Também é abordado o papel de Guel Arraes, Hermano Vianna e Regina Casé na criação de um espaço privilegiado para essa enunciação e como o projeto de visibilidade afirmativa do trio instaurou uma nova política de verdade. O programa Central da Periferia foi escolhido como referência para análise das principais recorrências de enunciabilidade das periferias. Foram identificadas duas perspectivas de enunciação. No projeto estético, analisamos como os mecanismos de montagem expressiva, autorreferencialidade, processo como produto, apelo à inversão e a performance de Regina Casé contribuem para formação de um acontecimento discursivo sobre a forma de referência às favelas. Depois, dentro da estratégia ética, são destacados os principais topoi discursivos do programa: relação centro e periferia, crítica à grande mídia, reivindicação por uma visibilidade afirmativa. No final do trabalho, defendemos que, mesmo enunciando uma nova vontade de verdade (Foucault, 2007b) pela inclusão social, o programa não mudou a ordem discursiva da Rede Globo, mas contribuiu para novas formas de identificação das favelas
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Um estudo sobre o funcionamento semântico-enunciativo de enunciados definidores constituídos por "é quando" / A semantic-enunciative study about defining statements constituted by "é quando"

Silva, Marcel Caldeira da, 1988- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Mónica Graciela Zoppi-Fontana / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-23T18:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_MarcelCaldeirada_M.pdf: 1443291 bytes, checksum: 4d99b566c4aadbede41613cc0a7b71fd (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta dissertação apresenta os resultados de um estudo sobre enunciados definidores que se caracterizam pela presença de uma sentença introduzida pela conjunção "quando" como item que define (definiens) uma palavra ou expressão (definiendum) no enunciado, havendo entre esses dois elementos (definidor e definido) um verbo "ser" no presente do indicativo. Tendo em vista essa caracterização, a estrutura que se observa nesses enunciados é [X é quando Y], na qual a variável X representa a palavra ou expressão que está sendo definida, e a variável Y representa o conjunto de elementos que constituem a sentença introduzida por "quando" (sujeito, verbo, complementos etc.) e que designam uma situação específica em cada enunciado, mobilizada para definir a palavra / expressão. A comparação da estrutura gramatical desse tipo de enunciado definidor com a estrutura gramatical observada nas definições clássicas ("X é Y"), que seguem alguns princípios da lógica para a construção de definições, permite constatar que nas definições com "é quando" não há equivalência gramatical entre o item definido e o item definidor, já que a sentença introduzida por quando não é equivalente à unidade gramatical que se apresenta como palavra ou expressão a ser definida (por exemplo, um sintagma nominal ou adjetival), enquanto nas definições clássicas costuma haver esse tipo de equivalência (por exemplo, "SN é SN"). São exploradas e discutidas noções de equivalência que envolvem concepções específicas sobre a significação e que se articulam com a questão da equivalência gramatical mencionada. Todo esse trabalho é desenvolvido na tentativa de obter, analogamente às definições de estrutura [X é Y], um entendimento das definições constituídas por "é quando", por meio de uma reflexão crítica sobre as explicações existentes para aquela primeira estrutura. Propõe-se uma explicação para o funcionamento das definições com "é quando" que se fundamenta na Semântica do Acontecimento e que consiste na explicitação de aspectos semântico-enunciativos envolvidos na produção e na circulação desses enunciados. Explora-se o conceito de espaço de enunciação para discutir as divisões políticas que determinam o aparecimento ou não desse tipo de enunciado em diferentes cenas enunciativas e tomam-se como unidades de análise enunciados definidores x com "é quando" provenientes de diferentes páginas da internet, sendo levado em conta o texto que esses enunciados integram / Abstract: This Master's dissertation reports on a study about defining statements characterised by the presence of a clause introduced by the conjunction "quando" (when) as the item which defines (definiens) a word or a phrase (definiendum) in the statement. They are also characterised by the presence of the verb "ser" (to be) in the present indicative form (é - is) between those items. The structure observed in those statements is [X é quando Y], in which X represents the word or phrase defined and Y represents the set of elements which constitute the clause introduced by "quando" (subject, verb, objects, etc.). Such clause describes a specific situation used to define the word / phrase. The comparison of the grammatical structure of definitions with "X é quando Y" to the grammatical structure of traditional definitions ("X é Y"), which follow some of the principles of Logic for the creation of definitions, shows that there is no grammatical equivalence between the item which defines and the one which is defined in definitions with "é quando", since the clause introduced by "quando" does not correspond to the grammatical unit shown as the word or phrase to be defined (for example, a noun or adjective phrase). In traditional definitions, this type of equivalence is usual (for example, "NP is NP"). The text explores and discusses notions of equivalence which involve specific conceptions of meaning and which are related to the issue of the grammatical equivalence mentioned. The study was made as an attempt to obtain, by analogy with definitions structured as "X é Y", an understanding of the definitions with "é quando", by means of a critical reflection on the existing explanations for the former structure. It provides an explanation for the operation of definitions with "é quando" which is based on the theoretical assumptions and analysis tools of Semantics of the Event and which consists in making explicit the semanticenunciative aspects involved in the creation and circulation of such statements. The study explores the concept of enunciation space in order to discuss the political division which determines the emergence or no emergence of this type of definition in different enunciative scenes, considering defining statements with "é quando" from distinct internet pages as units of analysis and taking into account the text in which they belong / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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O rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG): do acontecimento histórico ao estudo discursivo de charges

ARAUJO, Nathalia Madeira 07 December 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-08-17T14:37:29Z No. of bitstreams: 1 Nathalia Madeira Araujo - Dissertação versão final 11.04(2) (1).pdf: 1386052 bytes, checksum: 28efd3161b31bc6be1e1e627a64eba24 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-17T14:37:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nathalia Madeira Araujo - Dissertação versão final 11.04(2) (1).pdf: 1386052 bytes, checksum: 28efd3161b31bc6be1e1e627a64eba24 (MD5) Previous issue date: 2016-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / In the present research, subsidized by the Discourse Analysys linked to Pêcheux, as it has been worked in the Brazil, we aim the understanding the discursive functioning of the historical event of the breakdown of the Fundão dam (MG-2015) located in the Bento Rodrigues sub-district, on Mariana (MG). For this purpose, firstly, we reflect if this tragedy is a discursive event (PÊCHEUX, 1999) or an enunciative event (INDURSKY, 2008), parallel to that, we analyze political cartoons discourses produced after the breakdown dam and published on the different websites. In the dessuperficialization of the materialities of the political cartoons that compose the discursive corpus, we focus the preponderance of the “politician” in the political cartoon, for the possible senses of arraignment, critique, claim and struggle produced. Still, we examine the relations of interdiscursivity present in the political cartoons and we conceive the humor and irony effects as possibilities of the traverse of the politician. Furthermore, it should be noted that, when we discuss the political cartoons, we already consider like as a gesture of interpretation of a subject-author political cartoonish. This study was divided in four chapters, two destined for the mobilization of the necessary theoretical concepts and construction of the methodology, and other two destined to the interpretative gestures. / Na presente pesquisa, subsidiada pela Análise de Discurso vinculada a Pêcheux, tal como vem sendo trabalhada no Brasil, visamos à compreensão do funcionamento discursivo do acontecimento histórico do rompimento da barragem Fundão (MG-2015) localizada no subdistrito Bento Rodrigues, pertencente à Mariana (MG). Para este propósito, primeiramente, refletimos se esta tragédia configura-se em um acontecimento discursivo (PÊCHEUX, 1999) ou em um acontecimento enunciativo (INDURSKY, 2008), e paralelo a isso, analisamos discursos chargísticos produzidos após o rompimento da barragem e publicados em diferentes sites da internet. Na dessuperficialização das materialidades chargísticas que compõem o corpus discursivo, focalizamos a preponderância do “político” na charge, pelos possíveis sentidos de denúncia, crítica, reivindicação e luta nelas produzidos. Ainda, examinamos relações de interdiscursividade presentes nas charges e concebemos os efeitos de humor e de ironia como possibilidades de atravessamento do “político”. Além disso, convém destacar que, ao tratarmos da charge, já a consideramos como gesto de interpretação de um sujeitoautor chargista. Este estudo dividiu-se em quatro capítulos, dois destinados para a mobilização de conceitos teóricos necessários e construção da metodologia, e outros dois, destinados aos gestos interpretativos
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O acontecimento Eloísa Cartonera: memória e identificações / The event Eloísa Cartonera: memory and identifications

Vilhena, Flavia Braga Krauss de 21 October 2016 (has links)
Neste trabalho, a partir da Análise do Discurso de linha materialista, interpretamos a constituição e o funcionamento de Eloísa Cartonera como um acontecimento que ressoa na dimensão da memória discursiva, desatando uma ampla rede de filiações por identificação (cf. PÊCHEUX, 1990a). Nessa direção, começamos por analisar não só as condições de produção da aparição de Eloísa, na Buenos Aires de 2003, mas também os modos pelos quais o trabalho do cartonero um sujeito social que surge com força nesse contexto histórico, marcado pela crise de 2001 se inscreve no centro de produção desse coletivo, algo que ressoará posteriormente no funcionamento de outras cartoneras. Imediatamente, passamos a abordar aspectos do funcionamento de três cartoneras pioneiras a própria Eloísa, Dulcineia Catadora em São Paulo e Yerba Mala em Cochabamba interpretando que o fazer da primeira teria significado uma desestruturação-reestruturação de certas redes e trajetos (cf. PÊCHEUX, ibidem) no que se refere a práticas de publicação editorial. Para trabalhar especificamente os modos pelos quais as cartoneras se representam e projetam no dizer de si seu trabalho nos debruçamos sobre os manifestos, escritos a convite pelas oito primeiras; às já mencionadas, somam-se outras cinco, a saber: Sarita, Animita, Mandrágora, La Cartonera e Yiyi Jambo. Esses textos foram publicados em Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras latinoamericanas (BILBIJA & CARBAJAL, 2009). Na análise, primeiramente nos centramos no dispositivo paratextual que acompanha tais manifestos, abordando o que chamamos de gesto de interpretação no interior de um processo de identificação das editoras desta obra: nesse sentido, compreendemos o significante manifiesto como um índice da antecipação imaginária do lugar que as editoras projetam para os coletivos que são convidados a se manifestarem. Na sequência, nos detemos na análise do escrito pelas próprias cartoneras ao responderem a essa interpelação e analisamos algumas regularidades a partir de dois eixos: a interpretação das condições de produção por parte do sujeito do discurso e o modo como, nessas textualidades, se projeta ou antecipa a relação com a própria prática. Como uma das conclusões, depreendemos que Eloísa retomaria a posição simbólica do cartonero e a resignificaria, sendo que isto parece operar como uma regularidade no funcionamento dos coletivos que estudamos. Cabe ainda observar que o trabalho das cartoneras, desse conjunto sempre em aberto, ganha reconhecimento em outros âmbitos e circuitos, graças ao gesto de interpretação formulado a partir da academia. / In this work, from the Discourse Analysis of the materialistic approach, we interpret the constitution and operation of Eloísa Cartonera as an event that resonates in the dimension of discursive memory, untying a wide network of affiliations identification (cf. PÊCHEUX, 1990a). In this direction, we begin by analyzing not only the conditions of production of the appearance of Eloisa, in Buenos Aires in 2003, but also the ways in which the work of cartonero - a social subject that arises with force in a historical context, marked by the 2001 crisis - falls within the production center of this collective, which later resound in the functioning of other cartoneras. Immediately, we began to address aspects of the operation of three pioneering cartoneras - Eloísa herself, Dulcinea Catadora in São Paulo and Yerba Mala in Cochabamba - interpreting that the making of the first would have meant a disruptionrestructuring of certain networks and paths (cf. PÊCHEUX, ibidem) concerning some editorial publication practices. To specifically work on the ways in which cartoneras represent and design themselves in the speech itself - we look back on the \"manifestations\", written at the invitation by the first eight; those already mentioned, are added five others, namely: Sarita, Animita, Mandrágora, La Cartonera and Yiyi Jambo. These texts were published in \"Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras Latin American\" (BILBIJA & CARBAJAL, 2009). In the analysis, first we focus on paratextual device that accompanies such manifestations addressing what we call \"interpretation gesture\" - within a process of identification - the publishers of this work: in this sense, we understand the significant \"manifiesto\" as an index the imaginary anticipation of the place that publishers design for the collectives are invited to submit comments. Following, we stop in the analysis written by cartoneras themselves to answer this interpellation and analyze some regularities from two axes: the interpretation of production conditions by the subject of the speech and how, these textualities, project or anticipate the relationship with the practice itself. As one of the conclusions, we infer that Eloísa would take back the symbolic position of cartonero and it would resignify itself, and this seems to operate as a regular way in the functioning of groups which we study. It should be observed that the work of cartoneras, of this set always open, gains recognition in other areas and circuits thanks to the gesture interpretation formulated by the academy.
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Encanto e entorpecimento: um caminhar por entre imagens contemporâneas / Encanto e entorpecimento: um caminhar por entre imagens contemporâneas

Teixeira, Rafael Elias 17 December 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma tentativa de compreender a relação entre o homem atual e as imagens que o rodeiam. Para tanto, o pesquisador colocou-se como um instrumento da pesquisa, ao participar ativamento do processo e ao descrever suas impressões com envolvimento. A experiência consistiu em assistir aleatoriamente vídeos disponíveis na internet por um período determinado, a fim de reproduzir uma situação cotidiana para boa parte da população mundial. A partir disso, produziu-se um relato com a descrição das sensações e, por meio dele, construiu-se uma série de apontamentos e inferências teóricas, entrelaçando-o às teorias atuais sobre a imagem e seus efeitos sobre o indivíduo. O conteúdo foi disposto em três partes: a primeira consiste em apresentar e discutir o conceito de comunicação como Acontecimento, utilizado no trabalho, e o metáporo, o quase-método, utilizado na pesquisa; a segunda parte apresenta as vertentes de estudos da imagem, utilizadas como base para a discussão, e alguns princípios da percepção; e a terceira e última parte trata da impossibilidade de haver comunicação com os vídeos da forma como são disponibilizados, os mecanismos de encanto e entorpecimento das imagens contemporâneas, e um arremate geral da discussão, apresentando as possíveis consequências do excesso de imagens para o ser humano atual. / This work presents an attempt to understand the relationship between modern man and the images that surround him. For this, the researcher has established himself as a research instrument, to participate actively in the process and describe his impressions with involvement. The experience consisted of watching random videos available on the internet for a specified period in order to reproduce an everyday situation of most of the world population. From this, it was produced a report describing the sensations, and through it, built a series of notes and theoretical inferences, weaving the existing theories on the image and its effects on the individual. The contents were ordered in three parts: the first is to present and discuss the concept of communication as Happening, used in this work, and metáporo, the quasi-method used in the research; the second part presents the aspects of image studies, used as a basis for discussion, and some principles of perception; and the third and final part deals with the impossibility of communication with the videos in the way they are made available, the mechanisms of delight and numbness of contemporary images, and an overall finish of the discussion, presenting the possible consequences of excessive images for humans today.

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