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O acontecimento Eloísa Cartonera: memória e identificações / The event Eloísa Cartonera: memory and identificationsVilhena, Flavia Braga Krauss de 21 October 2016 (has links)
Neste trabalho, a partir da Análise do Discurso de linha materialista, interpretamos a constituição e o funcionamento de Eloísa Cartonera como um acontecimento que ressoa na dimensão da memória discursiva, desatando uma ampla rede de filiações por identificação (cf. PÊCHEUX, 1990a). Nessa direção, começamos por analisar não só as condições de produção da aparição de Eloísa, na Buenos Aires de 2003, mas também os modos pelos quais o trabalho do cartonero um sujeito social que surge com força nesse contexto histórico, marcado pela crise de 2001 se inscreve no centro de produção desse coletivo, algo que ressoará posteriormente no funcionamento de outras cartoneras. Imediatamente, passamos a abordar aspectos do funcionamento de três cartoneras pioneiras a própria Eloísa, Dulcineia Catadora em São Paulo e Yerba Mala em Cochabamba interpretando que o fazer da primeira teria significado uma desestruturação-reestruturação de certas redes e trajetos (cf. PÊCHEUX, ibidem) no que se refere a práticas de publicação editorial. Para trabalhar especificamente os modos pelos quais as cartoneras se representam e projetam no dizer de si seu trabalho nos debruçamos sobre os manifestos, escritos a convite pelas oito primeiras; às já mencionadas, somam-se outras cinco, a saber: Sarita, Animita, Mandrágora, La Cartonera e Yiyi Jambo. Esses textos foram publicados em Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras latinoamericanas (BILBIJA & CARBAJAL, 2009). Na análise, primeiramente nos centramos no dispositivo paratextual que acompanha tais manifestos, abordando o que chamamos de gesto de interpretação no interior de um processo de identificação das editoras desta obra: nesse sentido, compreendemos o significante manifiesto como um índice da antecipação imaginária do lugar que as editoras projetam para os coletivos que são convidados a se manifestarem. Na sequência, nos detemos na análise do escrito pelas próprias cartoneras ao responderem a essa interpelação e analisamos algumas regularidades a partir de dois eixos: a interpretação das condições de produção por parte do sujeito do discurso e o modo como, nessas textualidades, se projeta ou antecipa a relação com a própria prática. Como uma das conclusões, depreendemos que Eloísa retomaria a posição simbólica do cartonero e a resignificaria, sendo que isto parece operar como uma regularidade no funcionamento dos coletivos que estudamos. Cabe ainda observar que o trabalho das cartoneras, desse conjunto sempre em aberto, ganha reconhecimento em outros âmbitos e circuitos, graças ao gesto de interpretação formulado a partir da academia. / In this work, from the Discourse Analysis of the materialistic approach, we interpret the constitution and operation of Eloísa Cartonera as an event that resonates in the dimension of discursive memory, untying a wide network of affiliations identification (cf. PÊCHEUX, 1990a). In this direction, we begin by analyzing not only the conditions of production of the appearance of Eloisa, in Buenos Aires in 2003, but also the ways in which the work of cartonero - a social subject that arises with force in a historical context, marked by the 2001 crisis - falls within the production center of this collective, which later resound in the functioning of other cartoneras. Immediately, we began to address aspects of the operation of three pioneering cartoneras - Eloísa herself, Dulcinea Catadora in São Paulo and Yerba Mala in Cochabamba - interpreting that the making of the first would have meant a disruptionrestructuring of certain networks and paths (cf. PÊCHEUX, ibidem) concerning some editorial publication practices. To specifically work on the ways in which cartoneras represent and design themselves in the speech itself - we look back on the \"manifestations\", written at the invitation by the first eight; those already mentioned, are added five others, namely: Sarita, Animita, Mandrágora, La Cartonera and Yiyi Jambo. These texts were published in \"Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras Latin American\" (BILBIJA & CARBAJAL, 2009). In the analysis, first we focus on paratextual device that accompanies such manifestations addressing what we call \"interpretation gesture\" - within a process of identification - the publishers of this work: in this sense, we understand the significant \"manifiesto\" as an index the imaginary anticipation of the place that publishers design for the collectives are invited to submit comments. Following, we stop in the analysis written by cartoneras themselves to answer this interpellation and analyze some regularities from two axes: the interpretation of production conditions by the subject of the speech and how, these textualities, project or anticipate the relationship with the practice itself. As one of the conclusions, we infer that Eloísa would take back the symbolic position of cartonero and it would resignify itself, and this seems to operate as a regular way in the functioning of groups which we study. It should be observed that the work of cartoneras, of this set always open, gains recognition in other areas and circuits thanks to the gesture interpretation formulated by the academy.
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O acontecimento Eloísa Cartonera: memória e identificações / The event Eloísa Cartonera: memory and identificationsFlavia Braga Krauss de Vilhena 21 October 2016 (has links)
Neste trabalho, a partir da Análise do Discurso de linha materialista, interpretamos a constituição e o funcionamento de Eloísa Cartonera como um acontecimento que ressoa na dimensão da memória discursiva, desatando uma ampla rede de filiações por identificação (cf. PÊCHEUX, 1990a). Nessa direção, começamos por analisar não só as condições de produção da aparição de Eloísa, na Buenos Aires de 2003, mas também os modos pelos quais o trabalho do cartonero um sujeito social que surge com força nesse contexto histórico, marcado pela crise de 2001 se inscreve no centro de produção desse coletivo, algo que ressoará posteriormente no funcionamento de outras cartoneras. Imediatamente, passamos a abordar aspectos do funcionamento de três cartoneras pioneiras a própria Eloísa, Dulcineia Catadora em São Paulo e Yerba Mala em Cochabamba interpretando que o fazer da primeira teria significado uma desestruturação-reestruturação de certas redes e trajetos (cf. PÊCHEUX, ibidem) no que se refere a práticas de publicação editorial. Para trabalhar especificamente os modos pelos quais as cartoneras se representam e projetam no dizer de si seu trabalho nos debruçamos sobre os manifestos, escritos a convite pelas oito primeiras; às já mencionadas, somam-se outras cinco, a saber: Sarita, Animita, Mandrágora, La Cartonera e Yiyi Jambo. Esses textos foram publicados em Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras latinoamericanas (BILBIJA & CARBAJAL, 2009). Na análise, primeiramente nos centramos no dispositivo paratextual que acompanha tais manifestos, abordando o que chamamos de gesto de interpretação no interior de um processo de identificação das editoras desta obra: nesse sentido, compreendemos o significante manifiesto como um índice da antecipação imaginária do lugar que as editoras projetam para os coletivos que são convidados a se manifestarem. Na sequência, nos detemos na análise do escrito pelas próprias cartoneras ao responderem a essa interpelação e analisamos algumas regularidades a partir de dois eixos: a interpretação das condições de produção por parte do sujeito do discurso e o modo como, nessas textualidades, se projeta ou antecipa a relação com a própria prática. Como uma das conclusões, depreendemos que Eloísa retomaria a posição simbólica do cartonero e a resignificaria, sendo que isto parece operar como uma regularidade no funcionamento dos coletivos que estudamos. Cabe ainda observar que o trabalho das cartoneras, desse conjunto sempre em aberto, ganha reconhecimento em outros âmbitos e circuitos, graças ao gesto de interpretação formulado a partir da academia. / In this work, from the Discourse Analysis of the materialistic approach, we interpret the constitution and operation of Eloísa Cartonera as an event that resonates in the dimension of discursive memory, untying a wide network of affiliations identification (cf. PÊCHEUX, 1990a). In this direction, we begin by analyzing not only the conditions of production of the appearance of Eloisa, in Buenos Aires in 2003, but also the ways in which the work of cartonero - a social subject that arises with force in a historical context, marked by the 2001 crisis - falls within the production center of this collective, which later resound in the functioning of other cartoneras. Immediately, we began to address aspects of the operation of three pioneering cartoneras - Eloísa herself, Dulcinea Catadora in São Paulo and Yerba Mala in Cochabamba - interpreting that the making of the first would have meant a disruptionrestructuring of certain networks and paths (cf. PÊCHEUX, ibidem) concerning some editorial publication practices. To specifically work on the ways in which cartoneras represent and design themselves in the speech itself - we look back on the \"manifestations\", written at the invitation by the first eight; those already mentioned, are added five others, namely: Sarita, Animita, Mandrágora, La Cartonera and Yiyi Jambo. These texts were published in \"Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras Latin American\" (BILBIJA & CARBAJAL, 2009). In the analysis, first we focus on paratextual device that accompanies such manifestations addressing what we call \"interpretation gesture\" - within a process of identification - the publishers of this work: in this sense, we understand the significant \"manifiesto\" as an index the imaginary anticipation of the place that publishers design for the collectives are invited to submit comments. Following, we stop in the analysis written by cartoneras themselves to answer this interpellation and analyze some regularities from two axes: the interpretation of production conditions by the subject of the speech and how, these textualities, project or anticipate the relationship with the practice itself. As one of the conclusions, we infer that Eloísa would take back the symbolic position of cartonero and it would resignify itself, and this seems to operate as a regular way in the functioning of groups which we study. It should be observed that the work of cartoneras, of this set always open, gains recognition in other areas and circuits thanks to the gesture interpretation formulated by the academy.
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Nos cruzamentos da selvageria : uma poética do portunholLima, Andréa Terra January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a produção de uma literatura escrita em Portunhol Selvagem, e discute aspectos relevantes desta produção que vão além da possibilidade de traduzir para o escrito algo que acontece na fala - e na vida - de quem vive na fronteira, ou seja, nos cruzamentos. Essa produção artística carrega questões teóricas sobre a posição fronteiriça, sobre o resultado dos intercruzamentos e a autorização desses resultados enquanto produção cultural, sobre os deslizamentos de sentidos que a mistura de línguas gera, de acordo com o lócus do leitor, e também sobre o que é o erro em uma língua em que não há o correto. Enfim, este trabalho é mais um panorama crítico desta produção contemporânea, que perturba e (des)conforta quem a lê. / En este trabajo se aborda la producción de una literatura escrita en Portunhol Salvaje, y discute algunos aspectos relevantes de esta producción que trascienden la capacidad de traducir en la escritura algo que sucede en el discurso - y la vida - de los que viven en la frontera, o se encuentra en una encrucijada. Esta producción artística conlleva cuestiones teóricas acerca de la posición de frontera, acerca del resultado de entrecruzamientos y de la autorización de estos resultados como una producción cultural, acerca de los deslizamientos de sentidos que esta mezcla de lenguajes generados de acuerdo con el locus del lector, acerca de lo que es el error en un idioma en el que no hay correcto. De todos modos, este trabajo es una visión crítica de esta producción contemporánea que perturba y consuela a los que lo leen.
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Na esteira do galpão: catando leituras no território cotidiano da reciclagem do lixo de Porto Alegre/RSRosado, Rosa Maris January 2009 (has links)
O estudo das leituras acerca do galpão de reciclagem do Loteamento Cavalhada-Porto Alegre- RS, interpretado a partir das narrativas compostas da experiência vivida junto às catadoras de materiais recicláveis neste espaço, é o desafio proposto na pesquisa. O cotidiano assume centralidade no diálogo entre os conceitos empregados nas distintas leituras que surgem na "esteira" da experiência do galpão: rede, território, jogo e representações. Partindo de um olhar para as redes sociais que dele emergem, percebe-se a complexa teia de relações que se estabelece a partir deste espaço. A leitura da rede revela que os significados do galpão não estão restritos a sua funcionalidade instrumental, enquanto "equipamento público de geração de renda". A articulação com nós externos da rede apontam para o estabelecimento de um território dinâmico e fluido. Assim, catando as diferentes abordagens do território extrai-se a leitura do galpão como "território cotidiano da reciclagem do lixo", espaço apropriado pelas catadoras e catalisador de identidades. A dinamicidade desse território é percebida no jogo, que possibilita aos atores ampliar informações e conhecimentos acerca do campo do lixo e seguirem sua luta por reconhecimento social. Na leitura das representações sociais de ambiente, percebe-se a adoção de táticas com relação aos constrangimentos e pressões a que são submetidas as catadoras nas suas práticas cotidianas na catação de lixo. A conotação pejorativa que o termo lixo carrega adverte para a ressignificação desse, no espaço do galpão, que é relevante no fortalecimento da identidade territorial (ou o habitus catador) do grupo. As representações de lixo são, assim, vistas como via de acesso ao habitus catador e, por conseguinte, ao campo do lixo. Por meio das leituras realizadas, considera-se que as identidades são transformadas nesta experiência, afinal ao buscar novas articulações, novas redes, constituindo novas territorialidades, "no reciclar das relações", esse grupo social se mantém vivo e ativo no jogo do lixo. / El estudio de las distintas lecturas de un galpón de reciclaje de basura del Loteo Cavalhada- Porto Alegre-RS, interpretado a partir de las narraciones de la experiencia compartida con las cartoneras en este espacio, es el desafío propuesto en esta investigación. La cotidianeidad asume posición central en el diálogo entre los conceptos empleados en las diferentes lecturas que emanan de esa experiencia: red, territorio, juego y representaciones. A partir de una mirada a las redes sociales que emergen en el galpón, se percibe la compleja trama de relaciones que se establece en este espacio. La lectura de la red revela que las significaciones del galpón no se limita a su funcionalidad instrumental como "equipamiento público de generación de ingresos". La articulación con nexos fuera del galpón hace este territorio más dinámico y fluído. "Hurgando" en los diferentes enfoques del territorio surge una lectura de ese espacio como "territorio cotidiano del reciclaje de basura", espacio apropiado por las cartoneras y catalizador de identidades. La dinámica de este territorio es percibida en el juego que hace posible a los atores involucrados aumentar la información y los conocimientos con respecto a el campo de la basura y seguir su lucha por reconocimiento social. En la lectura de las representaciones sociales sobre medio ambiente se percibe la adopción de tácticas en relación a los condicionamentos y presiones a que están sujetas las cartoneras en sus prácticas diarias con la basura. La connotación peyorativa de la palabra basura advierte sobre su resignificación en el espacio del galpón, relavante en el fortalecimiento de la identidad territoral de las cartoneras. Las representaciones sociales de la basura son vistas pues, como vía de acceso a habitus cartonero y, por lo tanto, al campo de la basura. A partir de las lecturas realizadas, se considera que las identidades se transforman en esta experiencia, a fin de buscar nuevas articulaciones y nuevas redes, constituyendo nuevas territorialidades, "para reciclar relaciones", haciendo que el grupo social siga vivo y activo en el juego de la basura.
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Nos cruzamentos da selvageria : uma poética do portunholLima, Andréa Terra January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a produção de uma literatura escrita em Portunhol Selvagem, e discute aspectos relevantes desta produção que vão além da possibilidade de traduzir para o escrito algo que acontece na fala - e na vida - de quem vive na fronteira, ou seja, nos cruzamentos. Essa produção artística carrega questões teóricas sobre a posição fronteiriça, sobre o resultado dos intercruzamentos e a autorização desses resultados enquanto produção cultural, sobre os deslizamentos de sentidos que a mistura de línguas gera, de acordo com o lócus do leitor, e também sobre o que é o erro em uma língua em que não há o correto. Enfim, este trabalho é mais um panorama crítico desta produção contemporânea, que perturba e (des)conforta quem a lê. / En este trabajo se aborda la producción de una literatura escrita en Portunhol Salvaje, y discute algunos aspectos relevantes de esta producción que trascienden la capacidad de traducir en la escritura algo que sucede en el discurso - y la vida - de los que viven en la frontera, o se encuentra en una encrucijada. Esta producción artística conlleva cuestiones teóricas acerca de la posición de frontera, acerca del resultado de entrecruzamientos y de la autorización de estos resultados como una producción cultural, acerca de los deslizamientos de sentidos que esta mezcla de lenguajes generados de acuerdo con el locus del lector, acerca de lo que es el error en un idioma en el que no hay correcto. De todos modos, este trabajo es una visión crítica de esta producción contemporánea que perturba y consuela a los que lo leen.
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Na esteira do galpão: catando leituras no território cotidiano da reciclagem do lixo de Porto Alegre/RSRosado, Rosa Maris January 2009 (has links)
O estudo das leituras acerca do galpão de reciclagem do Loteamento Cavalhada-Porto Alegre- RS, interpretado a partir das narrativas compostas da experiência vivida junto às catadoras de materiais recicláveis neste espaço, é o desafio proposto na pesquisa. O cotidiano assume centralidade no diálogo entre os conceitos empregados nas distintas leituras que surgem na "esteira" da experiência do galpão: rede, território, jogo e representações. Partindo de um olhar para as redes sociais que dele emergem, percebe-se a complexa teia de relações que se estabelece a partir deste espaço. A leitura da rede revela que os significados do galpão não estão restritos a sua funcionalidade instrumental, enquanto "equipamento público de geração de renda". A articulação com nós externos da rede apontam para o estabelecimento de um território dinâmico e fluido. Assim, catando as diferentes abordagens do território extrai-se a leitura do galpão como "território cotidiano da reciclagem do lixo", espaço apropriado pelas catadoras e catalisador de identidades. A dinamicidade desse território é percebida no jogo, que possibilita aos atores ampliar informações e conhecimentos acerca do campo do lixo e seguirem sua luta por reconhecimento social. Na leitura das representações sociais de ambiente, percebe-se a adoção de táticas com relação aos constrangimentos e pressões a que são submetidas as catadoras nas suas práticas cotidianas na catação de lixo. A conotação pejorativa que o termo lixo carrega adverte para a ressignificação desse, no espaço do galpão, que é relevante no fortalecimento da identidade territorial (ou o habitus catador) do grupo. As representações de lixo são, assim, vistas como via de acesso ao habitus catador e, por conseguinte, ao campo do lixo. Por meio das leituras realizadas, considera-se que as identidades são transformadas nesta experiência, afinal ao buscar novas articulações, novas redes, constituindo novas territorialidades, "no reciclar das relações", esse grupo social se mantém vivo e ativo no jogo do lixo. / El estudio de las distintas lecturas de un galpón de reciclaje de basura del Loteo Cavalhada- Porto Alegre-RS, interpretado a partir de las narraciones de la experiencia compartida con las cartoneras en este espacio, es el desafío propuesto en esta investigación. La cotidianeidad asume posición central en el diálogo entre los conceptos empleados en las diferentes lecturas que emanan de esa experiencia: red, territorio, juego y representaciones. A partir de una mirada a las redes sociales que emergen en el galpón, se percibe la compleja trama de relaciones que se establece en este espacio. La lectura de la red revela que las significaciones del galpón no se limita a su funcionalidad instrumental como "equipamiento público de generación de ingresos". La articulación con nexos fuera del galpón hace este territorio más dinámico y fluído. "Hurgando" en los diferentes enfoques del territorio surge una lectura de ese espacio como "territorio cotidiano del reciclaje de basura", espacio apropiado por las cartoneras y catalizador de identidades. La dinámica de este territorio es percibida en el juego que hace posible a los atores involucrados aumentar la información y los conocimientos con respecto a el campo de la basura y seguir su lucha por reconocimiento social. En la lectura de las representaciones sociales sobre medio ambiente se percibe la adopción de tácticas en relación a los condicionamentos y presiones a que están sujetas las cartoneras en sus prácticas diarias con la basura. La connotación peyorativa de la palabra basura advierte sobre su resignificación en el espacio del galpón, relavante en el fortalecimiento de la identidad territoral de las cartoneras. Las representaciones sociales de la basura son vistas pues, como vía de acceso a habitus cartonero y, por lo tanto, al campo de la basura. A partir de las lecturas realizadas, se considera que las identidades se transforman en esta experiencia, a fin de buscar nuevas articulaciones y nuevas redes, constituyendo nuevas territorialidades, "para reciclar relaciones", haciendo que el grupo social siga vivo y activo en el juego de la basura.
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Na esteira do galpão: catando leituras no território cotidiano da reciclagem do lixo de Porto Alegre/RSRosado, Rosa Maris January 2009 (has links)
O estudo das leituras acerca do galpão de reciclagem do Loteamento Cavalhada-Porto Alegre- RS, interpretado a partir das narrativas compostas da experiência vivida junto às catadoras de materiais recicláveis neste espaço, é o desafio proposto na pesquisa. O cotidiano assume centralidade no diálogo entre os conceitos empregados nas distintas leituras que surgem na "esteira" da experiência do galpão: rede, território, jogo e representações. Partindo de um olhar para as redes sociais que dele emergem, percebe-se a complexa teia de relações que se estabelece a partir deste espaço. A leitura da rede revela que os significados do galpão não estão restritos a sua funcionalidade instrumental, enquanto "equipamento público de geração de renda". A articulação com nós externos da rede apontam para o estabelecimento de um território dinâmico e fluido. Assim, catando as diferentes abordagens do território extrai-se a leitura do galpão como "território cotidiano da reciclagem do lixo", espaço apropriado pelas catadoras e catalisador de identidades. A dinamicidade desse território é percebida no jogo, que possibilita aos atores ampliar informações e conhecimentos acerca do campo do lixo e seguirem sua luta por reconhecimento social. Na leitura das representações sociais de ambiente, percebe-se a adoção de táticas com relação aos constrangimentos e pressões a que são submetidas as catadoras nas suas práticas cotidianas na catação de lixo. A conotação pejorativa que o termo lixo carrega adverte para a ressignificação desse, no espaço do galpão, que é relevante no fortalecimento da identidade territorial (ou o habitus catador) do grupo. As representações de lixo são, assim, vistas como via de acesso ao habitus catador e, por conseguinte, ao campo do lixo. Por meio das leituras realizadas, considera-se que as identidades são transformadas nesta experiência, afinal ao buscar novas articulações, novas redes, constituindo novas territorialidades, "no reciclar das relações", esse grupo social se mantém vivo e ativo no jogo do lixo. / El estudio de las distintas lecturas de un galpón de reciclaje de basura del Loteo Cavalhada- Porto Alegre-RS, interpretado a partir de las narraciones de la experiencia compartida con las cartoneras en este espacio, es el desafío propuesto en esta investigación. La cotidianeidad asume posición central en el diálogo entre los conceptos empleados en las diferentes lecturas que emanan de esa experiencia: red, territorio, juego y representaciones. A partir de una mirada a las redes sociales que emergen en el galpón, se percibe la compleja trama de relaciones que se establece en este espacio. La lectura de la red revela que las significaciones del galpón no se limita a su funcionalidad instrumental como "equipamiento público de generación de ingresos". La articulación con nexos fuera del galpón hace este territorio más dinámico y fluído. "Hurgando" en los diferentes enfoques del territorio surge una lectura de ese espacio como "territorio cotidiano del reciclaje de basura", espacio apropiado por las cartoneras y catalizador de identidades. La dinámica de este territorio es percibida en el juego que hace posible a los atores involucrados aumentar la información y los conocimientos con respecto a el campo de la basura y seguir su lucha por reconocimiento social. En la lectura de las representaciones sociales sobre medio ambiente se percibe la adopción de tácticas en relación a los condicionamentos y presiones a que están sujetas las cartoneras en sus prácticas diarias con la basura. La connotación peyorativa de la palabra basura advierte sobre su resignificación en el espacio del galpón, relavante en el fortalecimiento de la identidad territoral de las cartoneras. Las representaciones sociales de la basura son vistas pues, como vía de acceso a habitus cartonero y, por lo tanto, al campo de la basura. A partir de las lecturas realizadas, se considera que las identidades se transforman en esta experiencia, a fin de buscar nuevas articulaciones y nuevas redes, constituyendo nuevas territorialidades, "para reciclar relaciones", haciendo que el grupo social siga vivo y activo en el juego de la basura.
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Nos cruzamentos da selvageria : uma poética do portunholLima, Andréa Terra January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a produção de uma literatura escrita em Portunhol Selvagem, e discute aspectos relevantes desta produção que vão além da possibilidade de traduzir para o escrito algo que acontece na fala - e na vida - de quem vive na fronteira, ou seja, nos cruzamentos. Essa produção artística carrega questões teóricas sobre a posição fronteiriça, sobre o resultado dos intercruzamentos e a autorização desses resultados enquanto produção cultural, sobre os deslizamentos de sentidos que a mistura de línguas gera, de acordo com o lócus do leitor, e também sobre o que é o erro em uma língua em que não há o correto. Enfim, este trabalho é mais um panorama crítico desta produção contemporânea, que perturba e (des)conforta quem a lê. / En este trabajo se aborda la producción de una literatura escrita en Portunhol Salvaje, y discute algunos aspectos relevantes de esta producción que trascienden la capacidad de traducir en la escritura algo que sucede en el discurso - y la vida - de los que viven en la frontera, o se encuentra en una encrucijada. Esta producción artística conlleva cuestiones teóricas acerca de la posición de frontera, acerca del resultado de entrecruzamientos y de la autorización de estos resultados como una producción cultural, acerca de los deslizamientos de sentidos que esta mezcla de lenguajes generados de acuerdo con el locus del lector, acerca de lo que es el error en un idioma en el que no hay correcto. De todos modos, este trabajo es una visión crítica de esta producción contemporánea que perturba y consuela a los que lo leen.
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Redes de comunicação no coletivo Dulcineia Catadora e o arte ativismo do convívioBraga, Ana Cristina D´Angelo 26 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:14:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-05-26 / This research chooses creative actions from artistic collective Dulcineia Catadora and tracks the poetic path chosen by the group in its activist art practical. The actions of this collective as activist art are developed over time from the aesthetics of conviviality: instant and temporary memberships form and transform the sensible route of the group through collaborative actions that favor the encounter above the possible final work. The research also makes references to the origin of the Argentine Cartonero model and the scattering of this practice in Latin America and other continents. The research aims to develop theoretical framework for understanding the collective and networked practices, clarifying their communicational characteristics, taking into account reflections and the reconfiguration of the tripod art/work/policy. For theoretical reflection on choices and actions of the group the criticism of process method was used, with emphasis on the pursuit of connections established by the poetic project through its tracks and actions. Thinking creation as network directs the reading of signs and communicational procedures of the artistic collective and establishes genuine questions to deal with the moving process. Especially in a poetic project with hybrid languages the theory of creation is adopted as semiotic process (trend, material rewards, fallibility, chance, input of new ideas, lack of hierarchy , infinite regression and progression and communication) to establish the sensible and intellectual route. The following traces of actions were selected from the creative and poetic journey of Dulcinea Catadora established over the last five years: Records in the collective blog (Dulcinea Catadora), videos (Dulcinea and Paul Bruscky and the video that records the creating process of the books to the Art Museum of Rio), book releases, participation in events and the routine of cartonero books manufacturing workshops in São Paulo, Rio de Janeiro and Buenos Aires / Esta pesquisa elege ações criativas do coletivo artístico Dulcineia Catadora e acompanha o trajeto poético escolhido pelo grupo em sua prática arte ativista. As ações deste coletivo enquanto práticas arte ativistas se desenvolvem ao longo do tempo a partir da estética do convívio: adesões instantâneas e temporárias formam e transformam o percurso sensível do grupo através de ações colaborativas que privilegiam o encontro acima da possível obra final. A pesquisa também faz referências sobre a origem do modelo cartonero argentino e o espalhamento da prática na América Latina e outros continentes. A pesquisa busca desenvolver embasamento teórico para a compreensão das práticas coletivas e em rede, explicitando suas características comunicacionais, levando-se em conta reflexões e a reconfiguração do tripé arte/trabalho/política. Para a reflexão teórica sobre escolhas e ações do grupo foi utilizado o método da crítica de processo, com ênfase na busca das conexões estabelecidas pelo projeto poético através de seus rastros e ações. Pensar a criação como rede orienta a leitura dos signos e procedimentos comunicacionais do coletivo artístico e estabelece dúvidas genuínas para se tratar do processo em movimento. Especialmente em um projeto poético com linguagens híbridas é adotada a teoria da criação como processo semiótico (tendência, recompensas materiais, falibilismo, acaso, entrada de ideias novas, ausência de hierarquia, regressão e progressão infinitas e comunicação) para se estabelecer o percurso sensível e intelectual.Do percurso criativo e poético do Dulcineia Catadora foram selecionados os seguintes rastros das ações estabelecidas ao longo dos últimos cinco anos: registros no blog do coletivo ( Dulcineia Catadora), vídeos (Dulcineia e Paulo Bruscky e o vídeo que registra o processo de criação dos livros para o Museu de Arte do Rio), lançamentos de livros, participação em eventos e a rotina das oficinas de fabricação dos livros cartoneros em São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires
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