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O portuñol no ir e vir dos sujeitos fronterizos de Aceguá BR/UY: línguas e identidades sob o viés de uma Linguística Aplicada Indisciplinar / The portuñol on the go and come of the fronterizos people from Aceguá BR/UY: languages and identity under the viewpoint about the Undisciplined Applied LinguisticsMarques, Thaís Rejes 09 February 2018 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-07-17T19:34:37Z
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Previous issue date: 2018-02-09 / Sem bolsa / A presente Dissertação de Mestrado tem como objetivo apresentar como os quatro participantes da pesquisa, fronterizos do município de Aceguá BR/UY, constituem suas identidades performativamente através do portuñol, atentando-se para os atravessamentos dessa língua no cotidiano de cada um deles. A pesquisa situa-se na Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006), abordando a linguagem enquanto prática social e, com isso, para estudá-la, é necessário refletir sobre a sociedade e sobre a cultura da qual faz parte. Além disso, as práticas discursivas não são vistas como neutras, portanto, elas partem de ideologias linguísticas (SILVERSTEIN, 1979), (WOOLARD, 1998), (IRVINE e GAL, 2000), (KROSKRITY, 2004), (MOITA LOPES, 2013) que, consequentemente, são perpassadas por relações de poder (BLOMMAERT, 2014). A metodologia se deu a partir de narrativas, compreendendo-as como um processo intimamente ligado à construção identitária (SANTOS, 2013), e as análises foram realizadas através das pistas analíticas propostas por Wortham (2001). A pesquisa destaca o quanto a fronteira é um espaço de mobilidade em vários aspectos, e que o portuñol, ainda que seja considerado uma língua de menor prestígio por parte de alguns dos participantes, está no dia a dia fronterizo, tornando-se, muitas vezes, uma transgressão linguística quando atravessa as barreiras impostas por certas ideologias linguísticas. / This Master’s Dissertation aims to present how the four participants to this investigation, fronterizos from the Aceguá city BR/UY constitute their identities performatively through the portuñol, paying attention to this language crossings in the daily life of them each one. The investigation is based on the Undisciplined Applied Linguistics (MOITA LOPES, 2006), approaching the language as a social practice and, this way, for study it is necessary to reflect about the society and the culture of which is a part. Moreover, the discursive practices are not seen as neutral, so, they start from language ideology (SILVERSTEIN, 1979), (WOOLARD, 1998), (IRVINE and GAL, 2000), (KROSKRITY, 2004), (MOITA LOPES, 2013) that, consequently, are permeated by power relations (BLOMMAERT, 2014). The methodology was from narratives, understanding them how a process closely linked to the identity construction (SANTOS, 2013) and the analysis were done through the analytical clues proposed by Wortham (2001). The research emphasize how the frontier is a mobility space in several aspects and that the portuñol, although considered a lesser prestige language by some participants, is in frontier everyday life, often becoming a linguistic transgression when it crosses the limits imposed by certain linguistic ideologies.
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As fronteiras internas do "portugués del norte del Uruguay" : entre a percepção dos falantes e as políticas linguísticasSouza, Henry Daniel Lorencena January 2016 (has links)
A partir de 1870, com a intenção de garantir a unidade nacional, o Uruguai se definiu como um país monolíngue, onde o espanhol se constituiu na língua do país, sem que nenhuma lei oficial assim o determinasse. Porém, com os estudos de Rona (1965), o norte do país ganhou destaque ao comprovar-se a existência de falantes de português. Estudos posteriores realizados por Elizaincín (1979), Behares (2007), Barrios (2007) e, sobretudo por H. Thun através do ADDU (Atlas linguístico Diatópico y Diastrático del Uruguay), coordenado por Thun constataram a presença histórica do português na região fronteiriça e não apenas devido à influência exercida pelo Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar o contato linguístico entre o espanhol e o português nas regiões bilíngues uruguaias, com destaque às percepções dos falantes e sua relação com as políticas linguísticas vigentes. A análise da documentação linguística permite acompanhar o contínuo das políticas em vigor no Uruguai que, de acordo com a classificação de Altenhofen (2013), tem sofrido uma mudança favorável em direção ao plurilinguismo, fato que tem permitido ao portugués del Uruguay condições de promoção, gerando inclusive movimentos para seu reconhecimento como patrimônio imaterial. A metodologia de pesquisa teve por base a análise pluridimensional de Thun (1998), considerando suas diversas dimensões na tentativa de identificar a existência de fronteiras internas no portugués del Uruguay, ou portunhol, como seus falantes preferem denominá-lo. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, tendo como informantes 40 indivíduos (divididos de acordo com o sexo, a faixa etária e o grau de instrução) em cada um dos pontos pesquisados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas e Montevidéu. Nas cidades de fronteira as entrevistas foram feitas em português (falantes bilíngues) e em Montevidéu em espanhol (falantes monolíngues). A intenção é dar voz às comunidades de fala, verificando como as ações in vitro, de acordo com Calvet (2007), são percebidas e como elas dialogam com a realidade fronteiriça. A fronteira aqui abordada é entendida como um espaço de transição, conforme Contini (2006), onde a percepção dos falantes a transforma em espaços subjetivos e a língua ganha características especiais. Os resultados indicam a heterogeneidade dos diferentes pontos de fronteira aqui pesquisados, bem como a mudança significativa do status do português em Montevidéu. / In 1870, with the intention to ensure national unity, Uruguay defined itself as a monolingual country, in which Spanish was established as the country’s language, without any official law to determine it. However, because of the studies carried out by Rona (1965), the north of the country gained prominence when the existence of Portuguese speakers was confirmed. Later studies by Elizaincín (1979), Behares (2007) and Barrios (2007) found the historical presence of Portuguese in the borderline region and not just as an influence exerted by Brazil. The goal of this paper is to analyze the linguistic contact between Spanish and Portuguese in the Uruguayan bilingual regions, with emphasis on the speakers’ perceptions and their relationship with the current language policies. The analysis of the linguistic documentation makes it possible to monitor the ongoing current policies in Uruguay that, according to Altenhofen’s classification (2013), have undergone a positive change towards plurilingualism, a fact that has enabled Portugués del Uruguay to have conditions for promotion, also generating movements for its recognition as intangible heritage. The methodology was based on Thun’s multi-dimensional analysis (1998), considering its several dimensions in order to identify the existence of existing internal frontiers in Portugués del Uruguay, or portuñol, as their speakers prefer to call it. For data collection, a questionnaire was applied to 40 informants (divided according to sex, age group and education level) in each of the surveyed cities: Chuy, Rio Branco, Rivera, Artigas and Montevideo. In border cities, interviews were conducted in Portuguese (bilingual speakers) and in Montevideo, in Spanish (monolingual speakers). The intention is to give voice to speech communities, checking, according to Calvet (2007), how the in vitro actions are perceived and how they dialogue with the border reality. The border here addressed is seen as a transitional space, according to Contini (2006), where the perception of the speakers turns it into subjective spaces and the language gets special features. The results indicate the heterogeneity of the different border points here searched, and the significant change in the Portuguese status in Montevideo. / A partir de 1870, con la intención de lograr la unidad nacional, Uruguay se definió como un país monolingüe, donde el español se tornó la lengua del país, sin que ninguna ley oficial lo determinara. Sin embargo, con los estudios de Rona (1965), el norte del país cobró destaque al comprobar la existencia de lusohablantes. Estudios posteriores hechos por Elizaincín (1979), Behares (2007) y Barrios (2007) verificaron la presencia histórica del portugués en la región fronteriza y no solo debido a la influencia ejercida por Brasil. El objetivo de este trabajo es analizar el contacto lingüístico entre el español y el portugués en las regiones bilingües uruguayas, con destaque a las percepciones de los hablantes y su relación con las políticas lingüísticas vigentes. El análisis de la documentación lingüística ha permitido acompañar el continuo de las políticas que han vigorado en Uruguay que, de acuerdo con la clasificación de Altenhofen (2013), ha sufrido un cambio favorable hacia el plurilingüismo, hecho que le ha permitido al portugués del Uruguay condiciones de promoción, generando incluso movimientos para que sea reconocido como patrimonio inmaterial. La metodología de investigación tuvo por base el análisis pluridimensional de Thun (1998), considerando sus diversas dimensiones en el intento de identificar la existencia de fronteras internas en el portugués del Uruguay, o portuñol, como sus hablantes prefieren denominarlo. Para la colecta de datos se aplicó un cuestionario, teniendo como informantes a 40 individuos (divididos de acuerdo al sexo, edad y grado de escolaridad) en cada uno de los puntos investigados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas y Montevideo. En las ciudades de frontera las entrevistas se hicieron en portugués (hablantes bilingües) y en Montevideo en español (hablantes monolingües). La intención ha sido darles voz a las comunidades de habla, verificando como las acciones in vitro, de acuerdo con Calvet (2007), se perciben y cómo dialogan con la realidad fronteriza. La frontera aquí abordada se entiende como un espacio de transición, conforme Contini (2006), en que la percepción de los hablantes la transforma en espacios subjetivos y la lengua adquiere características especiales. Los resultados indican la heterogeneidad entre los distintos puntos de la frontera aquí investigados, así como el cambio significativo del status del portugués en Montevideo.
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As fronteiras internas do "portugués del norte del Uruguay" : entre a percepção dos falantes e as políticas linguísticasSouza, Henry Daniel Lorencena January 2016 (has links)
A partir de 1870, com a intenção de garantir a unidade nacional, o Uruguai se definiu como um país monolíngue, onde o espanhol se constituiu na língua do país, sem que nenhuma lei oficial assim o determinasse. Porém, com os estudos de Rona (1965), o norte do país ganhou destaque ao comprovar-se a existência de falantes de português. Estudos posteriores realizados por Elizaincín (1979), Behares (2007), Barrios (2007) e, sobretudo por H. Thun através do ADDU (Atlas linguístico Diatópico y Diastrático del Uruguay), coordenado por Thun constataram a presença histórica do português na região fronteiriça e não apenas devido à influência exercida pelo Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar o contato linguístico entre o espanhol e o português nas regiões bilíngues uruguaias, com destaque às percepções dos falantes e sua relação com as políticas linguísticas vigentes. A análise da documentação linguística permite acompanhar o contínuo das políticas em vigor no Uruguai que, de acordo com a classificação de Altenhofen (2013), tem sofrido uma mudança favorável em direção ao plurilinguismo, fato que tem permitido ao portugués del Uruguay condições de promoção, gerando inclusive movimentos para seu reconhecimento como patrimônio imaterial. A metodologia de pesquisa teve por base a análise pluridimensional de Thun (1998), considerando suas diversas dimensões na tentativa de identificar a existência de fronteiras internas no portugués del Uruguay, ou portunhol, como seus falantes preferem denominá-lo. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, tendo como informantes 40 indivíduos (divididos de acordo com o sexo, a faixa etária e o grau de instrução) em cada um dos pontos pesquisados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas e Montevidéu. Nas cidades de fronteira as entrevistas foram feitas em português (falantes bilíngues) e em Montevidéu em espanhol (falantes monolíngues). A intenção é dar voz às comunidades de fala, verificando como as ações in vitro, de acordo com Calvet (2007), são percebidas e como elas dialogam com a realidade fronteiriça. A fronteira aqui abordada é entendida como um espaço de transição, conforme Contini (2006), onde a percepção dos falantes a transforma em espaços subjetivos e a língua ganha características especiais. Os resultados indicam a heterogeneidade dos diferentes pontos de fronteira aqui pesquisados, bem como a mudança significativa do status do português em Montevidéu. / In 1870, with the intention to ensure national unity, Uruguay defined itself as a monolingual country, in which Spanish was established as the country’s language, without any official law to determine it. However, because of the studies carried out by Rona (1965), the north of the country gained prominence when the existence of Portuguese speakers was confirmed. Later studies by Elizaincín (1979), Behares (2007) and Barrios (2007) found the historical presence of Portuguese in the borderline region and not just as an influence exerted by Brazil. The goal of this paper is to analyze the linguistic contact between Spanish and Portuguese in the Uruguayan bilingual regions, with emphasis on the speakers’ perceptions and their relationship with the current language policies. The analysis of the linguistic documentation makes it possible to monitor the ongoing current policies in Uruguay that, according to Altenhofen’s classification (2013), have undergone a positive change towards plurilingualism, a fact that has enabled Portugués del Uruguay to have conditions for promotion, also generating movements for its recognition as intangible heritage. The methodology was based on Thun’s multi-dimensional analysis (1998), considering its several dimensions in order to identify the existence of existing internal frontiers in Portugués del Uruguay, or portuñol, as their speakers prefer to call it. For data collection, a questionnaire was applied to 40 informants (divided according to sex, age group and education level) in each of the surveyed cities: Chuy, Rio Branco, Rivera, Artigas and Montevideo. In border cities, interviews were conducted in Portuguese (bilingual speakers) and in Montevideo, in Spanish (monolingual speakers). The intention is to give voice to speech communities, checking, according to Calvet (2007), how the in vitro actions are perceived and how they dialogue with the border reality. The border here addressed is seen as a transitional space, according to Contini (2006), where the perception of the speakers turns it into subjective spaces and the language gets special features. The results indicate the heterogeneity of the different border points here searched, and the significant change in the Portuguese status in Montevideo. / A partir de 1870, con la intención de lograr la unidad nacional, Uruguay se definió como un país monolingüe, donde el español se tornó la lengua del país, sin que ninguna ley oficial lo determinara. Sin embargo, con los estudios de Rona (1965), el norte del país cobró destaque al comprobar la existencia de lusohablantes. Estudios posteriores hechos por Elizaincín (1979), Behares (2007) y Barrios (2007) verificaron la presencia histórica del portugués en la región fronteriza y no solo debido a la influencia ejercida por Brasil. El objetivo de este trabajo es analizar el contacto lingüístico entre el español y el portugués en las regiones bilingües uruguayas, con destaque a las percepciones de los hablantes y su relación con las políticas lingüísticas vigentes. El análisis de la documentación lingüística ha permitido acompañar el continuo de las políticas que han vigorado en Uruguay que, de acuerdo con la clasificación de Altenhofen (2013), ha sufrido un cambio favorable hacia el plurilingüismo, hecho que le ha permitido al portugués del Uruguay condiciones de promoción, generando incluso movimientos para que sea reconocido como patrimonio inmaterial. La metodología de investigación tuvo por base el análisis pluridimensional de Thun (1998), considerando sus diversas dimensiones en el intento de identificar la existencia de fronteras internas en el portugués del Uruguay, o portuñol, como sus hablantes prefieren denominarlo. Para la colecta de datos se aplicó un cuestionario, teniendo como informantes a 40 individuos (divididos de acuerdo al sexo, edad y grado de escolaridad) en cada uno de los puntos investigados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas y Montevideo. En las ciudades de frontera las entrevistas se hicieron en portugués (hablantes bilingües) y en Montevideo en español (hablantes monolingües). La intención ha sido darles voz a las comunidades de habla, verificando como las acciones in vitro, de acuerdo con Calvet (2007), se perciben y cómo dialogan con la realidad fronteriza. La frontera aquí abordada se entiende como un espacio de transición, conforme Contini (2006), en que la percepción de los hablantes la transforma en espacios subjetivos y la lengua adquiere características especiales. Los resultados indican la heterogeneidad entre los distintos puntos de la frontera aquí investigados, así como el cambio significativo del status del portugués en Montevideo.
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As fronteiras internas do "portugués del norte del Uruguay" : entre a percepção dos falantes e as políticas linguísticasSouza, Henry Daniel Lorencena January 2016 (has links)
A partir de 1870, com a intenção de garantir a unidade nacional, o Uruguai se definiu como um país monolíngue, onde o espanhol se constituiu na língua do país, sem que nenhuma lei oficial assim o determinasse. Porém, com os estudos de Rona (1965), o norte do país ganhou destaque ao comprovar-se a existência de falantes de português. Estudos posteriores realizados por Elizaincín (1979), Behares (2007), Barrios (2007) e, sobretudo por H. Thun através do ADDU (Atlas linguístico Diatópico y Diastrático del Uruguay), coordenado por Thun constataram a presença histórica do português na região fronteiriça e não apenas devido à influência exercida pelo Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar o contato linguístico entre o espanhol e o português nas regiões bilíngues uruguaias, com destaque às percepções dos falantes e sua relação com as políticas linguísticas vigentes. A análise da documentação linguística permite acompanhar o contínuo das políticas em vigor no Uruguai que, de acordo com a classificação de Altenhofen (2013), tem sofrido uma mudança favorável em direção ao plurilinguismo, fato que tem permitido ao portugués del Uruguay condições de promoção, gerando inclusive movimentos para seu reconhecimento como patrimônio imaterial. A metodologia de pesquisa teve por base a análise pluridimensional de Thun (1998), considerando suas diversas dimensões na tentativa de identificar a existência de fronteiras internas no portugués del Uruguay, ou portunhol, como seus falantes preferem denominá-lo. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, tendo como informantes 40 indivíduos (divididos de acordo com o sexo, a faixa etária e o grau de instrução) em cada um dos pontos pesquisados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas e Montevidéu. Nas cidades de fronteira as entrevistas foram feitas em português (falantes bilíngues) e em Montevidéu em espanhol (falantes monolíngues). A intenção é dar voz às comunidades de fala, verificando como as ações in vitro, de acordo com Calvet (2007), são percebidas e como elas dialogam com a realidade fronteiriça. A fronteira aqui abordada é entendida como um espaço de transição, conforme Contini (2006), onde a percepção dos falantes a transforma em espaços subjetivos e a língua ganha características especiais. Os resultados indicam a heterogeneidade dos diferentes pontos de fronteira aqui pesquisados, bem como a mudança significativa do status do português em Montevidéu. / In 1870, with the intention to ensure national unity, Uruguay defined itself as a monolingual country, in which Spanish was established as the country’s language, without any official law to determine it. However, because of the studies carried out by Rona (1965), the north of the country gained prominence when the existence of Portuguese speakers was confirmed. Later studies by Elizaincín (1979), Behares (2007) and Barrios (2007) found the historical presence of Portuguese in the borderline region and not just as an influence exerted by Brazil. The goal of this paper is to analyze the linguistic contact between Spanish and Portuguese in the Uruguayan bilingual regions, with emphasis on the speakers’ perceptions and their relationship with the current language policies. The analysis of the linguistic documentation makes it possible to monitor the ongoing current policies in Uruguay that, according to Altenhofen’s classification (2013), have undergone a positive change towards plurilingualism, a fact that has enabled Portugués del Uruguay to have conditions for promotion, also generating movements for its recognition as intangible heritage. The methodology was based on Thun’s multi-dimensional analysis (1998), considering its several dimensions in order to identify the existence of existing internal frontiers in Portugués del Uruguay, or portuñol, as their speakers prefer to call it. For data collection, a questionnaire was applied to 40 informants (divided according to sex, age group and education level) in each of the surveyed cities: Chuy, Rio Branco, Rivera, Artigas and Montevideo. In border cities, interviews were conducted in Portuguese (bilingual speakers) and in Montevideo, in Spanish (monolingual speakers). The intention is to give voice to speech communities, checking, according to Calvet (2007), how the in vitro actions are perceived and how they dialogue with the border reality. The border here addressed is seen as a transitional space, according to Contini (2006), where the perception of the speakers turns it into subjective spaces and the language gets special features. The results indicate the heterogeneity of the different border points here searched, and the significant change in the Portuguese status in Montevideo. / A partir de 1870, con la intención de lograr la unidad nacional, Uruguay se definió como un país monolingüe, donde el español se tornó la lengua del país, sin que ninguna ley oficial lo determinara. Sin embargo, con los estudios de Rona (1965), el norte del país cobró destaque al comprobar la existencia de lusohablantes. Estudios posteriores hechos por Elizaincín (1979), Behares (2007) y Barrios (2007) verificaron la presencia histórica del portugués en la región fronteriza y no solo debido a la influencia ejercida por Brasil. El objetivo de este trabajo es analizar el contacto lingüístico entre el español y el portugués en las regiones bilingües uruguayas, con destaque a las percepciones de los hablantes y su relación con las políticas lingüísticas vigentes. El análisis de la documentación lingüística ha permitido acompañar el continuo de las políticas que han vigorado en Uruguay que, de acuerdo con la clasificación de Altenhofen (2013), ha sufrido un cambio favorable hacia el plurilingüismo, hecho que le ha permitido al portugués del Uruguay condiciones de promoción, generando incluso movimientos para que sea reconocido como patrimonio inmaterial. La metodología de investigación tuvo por base el análisis pluridimensional de Thun (1998), considerando sus diversas dimensiones en el intento de identificar la existencia de fronteras internas en el portugués del Uruguay, o portuñol, como sus hablantes prefieren denominarlo. Para la colecta de datos se aplicó un cuestionario, teniendo como informantes a 40 individuos (divididos de acuerdo al sexo, edad y grado de escolaridad) en cada uno de los puntos investigados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas y Montevideo. En las ciudades de frontera las entrevistas se hicieron en portugués (hablantes bilingües) y en Montevideo en español (hablantes monolingües). La intención ha sido darles voz a las comunidades de habla, verificando como las acciones in vitro, de acuerdo con Calvet (2007), se perciben y cómo dialogan con la realidad fronteriza. La frontera aquí abordada se entiende como un espacio de transición, conforme Contini (2006), en que la percepción de los hablantes la transforma en espacios subjetivos y la lengua adquiere características especiales. Los resultados indican la heterogeneidad entre los distintos puntos de la frontera aquí investigados, así como el cambio significativo del status del portugués en Montevideo.
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Nos cruzamentos da selvageria : uma poética do portunholLima, Andréa Terra January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a produção de uma literatura escrita em Portunhol Selvagem, e discute aspectos relevantes desta produção que vão além da possibilidade de traduzir para o escrito algo que acontece na fala - e na vida - de quem vive na fronteira, ou seja, nos cruzamentos. Essa produção artística carrega questões teóricas sobre a posição fronteiriça, sobre o resultado dos intercruzamentos e a autorização desses resultados enquanto produção cultural, sobre os deslizamentos de sentidos que a mistura de línguas gera, de acordo com o lócus do leitor, e também sobre o que é o erro em uma língua em que não há o correto. Enfim, este trabalho é mais um panorama crítico desta produção contemporânea, que perturba e (des)conforta quem a lê. / En este trabajo se aborda la producción de una literatura escrita en Portunhol Salvaje, y discute algunos aspectos relevantes de esta producción que trascienden la capacidad de traducir en la escritura algo que sucede en el discurso - y la vida - de los que viven en la frontera, o se encuentra en una encrucijada. Esta producción artística conlleva cuestiones teóricas acerca de la posición de frontera, acerca del resultado de entrecruzamientos y de la autorización de estos resultados como una producción cultural, acerca de los deslizamientos de sentidos que esta mezcla de lenguajes generados de acuerdo con el locus del lector, acerca de lo que es el error en un idioma en el que no hay correcto. De todos modos, este trabajo es una visión crítica de esta producción contemporánea que perturba y consuela a los que lo leen.
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Nos cruzamentos da selvageria : uma poética do portunholLima, Andréa Terra January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a produção de uma literatura escrita em Portunhol Selvagem, e discute aspectos relevantes desta produção que vão além da possibilidade de traduzir para o escrito algo que acontece na fala - e na vida - de quem vive na fronteira, ou seja, nos cruzamentos. Essa produção artística carrega questões teóricas sobre a posição fronteiriça, sobre o resultado dos intercruzamentos e a autorização desses resultados enquanto produção cultural, sobre os deslizamentos de sentidos que a mistura de línguas gera, de acordo com o lócus do leitor, e também sobre o que é o erro em uma língua em que não há o correto. Enfim, este trabalho é mais um panorama crítico desta produção contemporânea, que perturba e (des)conforta quem a lê. / En este trabajo se aborda la producción de una literatura escrita en Portunhol Salvaje, y discute algunos aspectos relevantes de esta producción que trascienden la capacidad de traducir en la escritura algo que sucede en el discurso - y la vida - de los que viven en la frontera, o se encuentra en una encrucijada. Esta producción artística conlleva cuestiones teóricas acerca de la posición de frontera, acerca del resultado de entrecruzamientos y de la autorización de estos resultados como una producción cultural, acerca de los deslizamientos de sentidos que esta mezcla de lenguajes generados de acuerdo con el locus del lector, acerca de lo que es el error en un idioma en el que no hay correcto. De todos modos, este trabajo es una visión crítica de esta producción contemporánea que perturba y consuela a los que lo leen.
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Nos cruzamentos da selvageria : uma poética do portunholLima, Andréa Terra January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a produção de uma literatura escrita em Portunhol Selvagem, e discute aspectos relevantes desta produção que vão além da possibilidade de traduzir para o escrito algo que acontece na fala - e na vida - de quem vive na fronteira, ou seja, nos cruzamentos. Essa produção artística carrega questões teóricas sobre a posição fronteiriça, sobre o resultado dos intercruzamentos e a autorização desses resultados enquanto produção cultural, sobre os deslizamentos de sentidos que a mistura de línguas gera, de acordo com o lócus do leitor, e também sobre o que é o erro em uma língua em que não há o correto. Enfim, este trabalho é mais um panorama crítico desta produção contemporânea, que perturba e (des)conforta quem a lê. / En este trabajo se aborda la producción de una literatura escrita en Portunhol Salvaje, y discute algunos aspectos relevantes de esta producción que trascienden la capacidad de traducir en la escritura algo que sucede en el discurso - y la vida - de los que viven en la frontera, o se encuentra en una encrucijada. Esta producción artística conlleva cuestiones teóricas acerca de la posición de frontera, acerca del resultado de entrecruzamientos y de la autorización de estos resultados como una producción cultural, acerca de los deslizamientos de sentidos que esta mezcla de lenguajes generados de acuerdo con el locus del lector, acerca de lo que es el error en un idioma en el que no hay correcto. De todos modos, este trabajo es una visión crítica de esta producción contemporánea que perturba y consuela a los que lo leen.
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Wilson Bueno e a poética do portunhol em Mar Paraguayo: añaretã, añaretãmeguáSouza, Sabryna Lana de 08 October 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-17T16:50:07Z
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Previous issue date: 2015-10-08 / A dissertação de mestrado aqui proposta busca analisar a poética do portunhol presente na novela Mar Paraguayo (1992), escrita pelo paranaense Wilson Bueno. Através deste estudo, dispusemo-nos a verificar as primeiras ocorrências do portunhol em textos considerados literários para, a partir disso, afirmar ser esta uma língua de produção literária. Nesse sentido, analisaremos as relações estabelecidas entre língua, linguagem e literatura, buscando confirmar as variadas formas de composição literária presentes em algumas produções do autor aqui em questão. A partir de tal confirmação, consideraremos o fato de ser o portunhol uma linguagem que aponta para a metaforização do que chamamos aqui de fator extraterritorial da linguagem. Consideraremos, ainda, discussões que permeiam conceitos como desterritorialização, reterritorialização, multiterritorialidade, território simbólico e capital literário, relacionando essa novela a tais conceitos e às discussões propostas pelos teóricos elencados ao longo da realização deste trabalho. / La disertación de maestría aquí propuesta busca analizar la poética del portuñol presente en la novela Mar Paraguayo (1992), escrita por el paranaense Wilson Bueno. A través de este estudio nos dispusimos a verificar las primeras ocurrencias del portuñol en textos considerados literarios para, a partir de eso, afirmar ser esta una lengua de producción literaria. En ese sentido, analizaremos las relaciones establecidas entre lengua, lenguaje y literatura, buscando confirmar las variadas formas de composiciones literarias presentes en algunas producciones del autor aquí en cuestión. A partir de tal confirmación, consideraremos el hecho de ser el portuñol un lenguaje que apunta una metaforización de lo que llamamos acá de factor extraterritorial del lenguaje. Consideraremos aún discusiones que permean conceptos como desteritorialización, desteritorialización, multiterritorialidad, territorio simbólico y capital literario, relacionando esa nouvelle a esos conceptos y a las discusiones propuestas por los teóricos presentados a lo largo de la realización de ese trabajo.
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