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A pichação (tags) em São Paulo: dinâmicas dos agentes e do espaço / Pichação (tags) in São Paulo: agents and space dynamics

A pichação é um fenômeno urbano mundial, que se tornou presença marcante na paisagem da cidade. O trabalho dá enfoque às tags (assinaturas estilizadas), que é a forma de pichação mais disseminada e presente. Surgidas no final da década de 1960 nos Estados Unidos, ligadas às disputas territoriais dos guetos e ao hip-hop, começou a tomar a sua característica formal na cidade de São Paulo e adjacências, principalmente no final da década de 1980. O tag reto (ou pixo reto) é uma solução gráfica e caligráfica que toma as construções como um grid, em uma disputa pelo visual da cidade. Seus autores partilham de um sentimento de identidade com a periferia da cidade, e usam as marcas nas paredes como uma comunicação fechada entre eles, medindo-se e afirmando-se dentro do grupo com ações ousadas (enfrentando perigos como a altura, a polícia, seguranças particulares e moradores enraivecidos com o vandalismo). Eles se apropriam de locais com grande fluxo, o que vai garantir visibilidade. Também procuram marcar paredes que não são pintadas frequentemente, garantindo a durabilidade. Pontes, viadutos, topo de edifícios, muros e fachadas: quase nada escapa. Pichadores são mais um grupo disputando a paisagem da cidade, mas que não são nem os proprietários e nem o poder público. / Pichação (graffiti) is a worldwide urban phenomenon that has become a massive and ubiquitous presence in the urban landscape. The dissertation focuses on tags (author-style signatures), the most present form of pichação. It was originated in the United States on the late 1960s, as a part of ghuettos diputes and hip-hop, and it begun taking its formal shape in São Paulo Metropolitan Area in the late 1980s, roughly speaking. The straight tag (or pixo reto) is a graphical and calligraphic solution that uses buildings as a grid, in a visual struggle for the city. Its authors share a feeling of identity with the citys\' periferia (poor outskirts), and use the signs on the walls as an encoded communication between them, taking a stand within the group with bold actions (facing risks, such as heights, police enforcement, security agents and furious dwellers with the vandalism). They use places with great traffic flux, which ensures visibility. And they also mark walls not frequently painted, ensuring long-lasting tags. Bridges, highway ramps, top of buildings, walls, and facades: almost nothing escapes. Taggers are another group fighting for the city landscape, they are not owners nor government.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-07032016-152052
Date28 April 2015
CreatorsPedro Rangel Filardo
ContributorsYvonne Miriam Martha Mautner, Nuno de Azevedo Fonseca, Julio Cesar Suzuki
PublisherUniversidade de São Paulo, Arquitetura e Urbanismo, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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