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Aleitamento materno no estado de Pernambuco: distribuição geográfica, tendências históricas e fatores associados

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Previous issue date: 2009 / A prática do aleitamento materno é reconhecida como um dos principais indicadores de saúde
materno-infantil, sendo importante para a cobertura dos requerimentos nutricionais do
lactente, prevenção de doenças e mortes na infância e extensão de muitos dos seus efeitos
benéficos durante todo o ciclo de vida. Neste sentido, foi realizada uma revisão da literatura
abrangendo aspectos históricos, evidências científicas dos efeitos, prevalências, modalidades,
fatores associados e duração do aleitamento materno, concluindo-se que, apesar de sua grande
importância, o Brasil ainda se encontra aquém em relação ao cumprimento das metas e
recomendações nacionais e internacionais. Em um segundo estudo, realizou-se pesquisa
transversal analítica com 1638 crianças menores de 5 anos residentes nas áreas urbanas e
rurais no Estado de Pernambuco, segundo amostra da III Pesquisa Estadual de Saúde e
Nutrição, com o objetivo de analisar a prevalência e fatores associados ao aleitamento
materno total e exclusivo, bem como atualizar a seqüência temporal de sua evolução no
período de 15 anos. A evolução temporal do aleitamento materno entre 1991 e 2006
demonstra a elevação na duração mediana do aleitamento total de 89 para 183 dias entre 1991
e 2006, enquanto, a prevalência do aleitamento materno exclusivo aos seis meses elevou-se de
1,9% em 1997 para 10% em 2006, não havendo variação em sua mediana durante este
período. Procedeu-se uma análise multivariada hierarquizada dos fatores de risco, avaliando a
associação entre aleitamento materno exclusivo aos seis meses e variáveis socioeconômicas e
demográficas (escolaridade, idade e trabalho materno, renda per capita, número de pessoas no
domicílio, área (urbano e rural), situação do domicílio (Região Metropolitana do Recife e
interior) e abastecimento de água), dados obstétricos e relativos aos Serviços de Saúde
(orientação quanto a amamentação no pré-natal, número de consultas no pré-natal, tipo de
parto e cadastro no Programa Saúde da Família) e fatores biológicos referentes à criança (peso
ao nascer e sexo). Apesar de que, nas análises bivariadas, 13 modalidades de fatores terem
sido admitidas estatisticamente (p < 0,20) para participar da análise multivariada, ao se
processar o ajuste na análise multivariada (valor crítico de p < 0,05), apenas permaneceram no
modelo final hierarquizado a escolaridade materna e o sexo feminino da criança como fatores
de proteção do aleitamento materno exclusivo. Conclui-se que, em relação às muitas
propostas, os resultados da avaliação indicam uma situação bastante desfavorável no que
concerne à duração do aleitamento materno exclusivo no Estado de Pernambuco,
evidenciando-se, ainda, que os fatores explicativos destacados na análise multivariada
estreitam a compreensão atual do problema para novas abordagens de estudo e de
intervenções. Em razão da pertinência do tema estudado, o terceiro estudo discute os efeitos
potenciais e efetivos da aplicação de megadoses de vitamina A no pós-parto sobre os níveis de
retinol no leite e sangue maternos, concluindo que apesar de um efeito positivo em 82% dos
ensaios, no que se refere ao leite materno, com respostas menos evidentes no sangue, os
estudos foram controversos quando relacionados ao tempo de duração dos níveis de retinol
nas mães lactantes

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8565
Date31 January 2009
CreatorsCAMINHA, Maria de Fátima Costa
ContributorsBATISTA FILHO, Malaquias
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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