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Mulheres invisíveis, mentes esquecidas: a saúde mental de mulheres sob privação de liberdade.

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Previous issue date: 2016-02-29 / The gradual increase of violence in Brazilian society has resulted in the expansion of the prison population over the past few years. The growth of prison institutions did not pursue the accelerated growth in the number of prisoners generating inappropriate conditions and penal system, whose character is strongly punitive. These events culminate in a difficulty in practice of human rights, readjustment of citizenship, health assistance, rehabilitation and subsequent reintegration into the society. In such a situation, it can be seen in national and international searches, a high prevalence of psychiatric disorders in the prison population, especially in the female prison population. Thereby, this work aimed to investigate the prevalence of mental distress in women who are in position of deprivation of liberty. A descriptive study of quantitative approach was developed at the penitentiary with the greater concentration of female population in a prison in the State of Paraiba, called Centro de Reeduação Maria Júlia Maranhão, in the city of João Pessoa. A total of 269 women were studied at the prison. Data collection was performed through sociodemographic and legal questionnaire, the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) and the Inventory of Stress Symptoms for Adults Lipp (ISSL). Data were grouped into the Excel spreadsheets, and processed statistically with the SPSS software version 20.0. To obtain reliable test data were carried out: descriptive and exploratory data analysis and qui-quadrado association test. In this the study, women were predominantly native from Paraíba, aged between 18 and 30 years old (64.7%), with incomplete elementary school (54.2%), no marital relationship (63.6%) and children (82%) . Drug trafficking (46%) associations with the illegal drug trade (22%) are the main causes of imprisonment. It shows that only 17.8% are workers and 20.1% study at the prison. The prevalence of mental disorder was testified in 82.4% of women holding in custody, and the prevalence of stress was observed in 95.2% of them. The statistical association was seen between the variables, the presence of mental distress and pregnancy in prison (p = 0.01), and the presence of stress and overcrowding in the cells (p = 0.02). Through this research, it was noticed that the female prison profile are women aged in a group of young adults, single, with a history of emotional abandonment after incarceration, on average they are mothers of two children, with low education level and exercising labor activities with a low social prestige. Specifically regard to mental health, it was found that the female prison population suffer from a high rate of mental stress and suffering, and the birth of these problems is more prevalent in women who do not experience motherhood in prison and those who are found in places with large gatherings of people (which is pretty common in this environment). / El aumento gradual de la violencia en la sociedad brasileña ha dado lugar a la expansión de la población reclusa en los últimos años. El crecimiento de las prisiones no siguió el rápido avance de la cantidad de presos que generan condiciones inadecuadas y sistema penal, cuyo carácter es fuertemente punitivo. Estos eventos culminan en una dificultad en la práctica de los derechos humanos, la recuperación de la ciudadanía, la asistencia sanitaria, rehabilitación y posterior reinserción en la sociedad. Por lo tanto, se puede observar en la alta prevalencia Estudios nacionales e internacionales de los trastornos psiquiátricos en la población reclusa, especialmente en la población reclusa femenina. Por lo tanto, se propone investigar la prevalencia de los trastornos mentales en las mujeres que están en situaciones de privación de libertad. Se realizó un estudio descriptivo de abordaje cuantitativo desarrollado en el centro penitenciario con una mayor concentración de la población femenina en prisión del Estado de Paraiba, el Centro de Reeducación María Julia Maranhão, en la ciudad de João Pessoa. La población estudiada fue de 269 prisioneras mujeres. Fueron utilizados para recoger los datos del cuestionario sociodemográfico y legal, el Ser-Reporting Questionnaire (SRQ-20) y el Inventario de Síntomas de Estrés para Adultos Lipp (ISSL). Los datos se agrupan en programa de hojas de cálculo Excel y tratados estadísticamente con el programa SPSS versión 20.0. Para obtener los resultados se llevaron a cabo: análisis de datos descriptivo y exploratorio y la asociación de ensayo de chi-cuadrado. El estudio de las mujeres eran predominantemente Paraíba, con edades entre 18-30 años (64,7%), con educación primaria incompleta (54,2%), sin relación de pareja (63,6%) y los niños (82%) . El tráfico de drogas (46%) y el tráfico de asociación (22%) son las principales causas de la prisión. Parece ser que sólo el 17,8% trabaja y el 20,1% del estudio en la cárcel. La prevalencia de los trastornos mentales estaba presente en el 82,4% de las mujeres privadas de libertad y se observó la incidencia del estrés en el 95,2% de ellos. La asociación estadística se observó entre las variables, la presencia de la angustia mental y el embarazo en la cárcel (p = 0,01) y la presencia de estrés y el hacinamiento en las células (p = 0,02). A través de esta investigación, se observó que el perfil de la prisión femenina son mujeres en el grupo de edad de los adultos jóvenes, solteras, con una historia de abandono emocional después de su encarcelamiento, en las madres promedio de dos hijos, con bajo nivel de educación y que ejerzan actividades de mano de obra prestigio social. Específicamente en relación con la salud mental, se encontró que la población reclusa femenina sufre de un alto índice de estrés y sufrimiento mental, y la aparición de estos problemas más frecuentes en las mujeres que no experimentan la maternidad en la cárcel y los que se encuentran en lugares con grandes concentraciones de personas (que es común en este entorno). / O aumento gradativo da violência na sociedade brasileira vem resultando no expansão da população carcerária ao longo dos últimos anos. O crescimento das instituições prisionais não acompanhou o rápido avanço do número de presos gerando condições inadequadas e um sistema penal, cujo caráter, é fortemente punitivo. Tais fatos, culminam em uma dificuldade na prática dos direitos humanos, resgate da sua cidadania, assistência a saúde, reabilitação e consequente reinserção na sociedade. Diante disso, percebe-se em estudos internacionais e nacionais altas prevalências de quadros psiquiátricos na população prisional, em especial na população prisional feminina. Deste modo, objetivou-se investigar a prevalência de sofrimento mental em mulheres que se encontram em situação de privação de liberdade. Foi realizado um estudo descritivo de abordagem quantitativa desenvolvido na penitenciária com maior concentração de população feminina sob cárcere do Estado da Paraíba, o Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão, na cidade de João Pessoa. A população de mulheres detentas estudada foi de 269 mulheres. Foram utilizados na coleta de dados o questionário sociodemográfico e jurídico, o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram agrupados em planilhas do programa Excel, e tratados estatisticamente com o software SPSS versão 20.0. Para obtenção dos resultados foram realizados: análise descritiva e exploratória de dados e teste de associação de qui-quadrado. As mulheres do estudo eram predominantemente paraibanas, na faixa etária de 18 a 30 anos (64,7%), com ensino fundamental incompleto (54,2%), sem relação conjugal (63,6%) e com filhos (82%). O tráfico de drogas (46%) e associação ao tráfico (22%) são as principais causas de aprisionamento. Verifica-se que apenas 17,8% trabalham e 20,1% estudam na prisão. A prevalência de sofrimento mental estava presente em 82,4% das mulheres privadas de liberdade e a prevalência de estresse foi constatada em 95,2% delas. A associação estatística foi percebida entre as variáveis, presença de sofrimento mental e gravidez na prisão (p= 0,01) e presença de estresse e aglomeração nas celas (p= 0,02). Através dessa pesquisa, percebeu-se que o perfil prisional feminino são de mulheres na faixa etária de adultos jovens, solteira, com histórico de abandono afetivo após o encarceramento, mães de em média 2 filhos, com baixa escolaridade e que exerciam atividades laborativas de baixo prestigio social. No que se refere especificamente à saúde mental, verificou-se, que a população prisional feminina padece de um alto índice de sofrimento mental e estresse, sendo o aparecimento desses problemas mais prevalentes em mulheres que não vivenciam a maternidade no cárcere e as que encontram-se em locais com grandes aglomerações de pessoas (o que é comum nesse ambiente).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8715
Date29 February 2016
CreatorsSilva, Jeferson Barbosa
ContributorsDias, Maria Djair
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, UFPB, Brasil, Enfermagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-250134144350760386, 600, 600, 600, -98518507176350428, -7702826533010964327

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