Return to search

Quem te viu quem lhe vê: a expressão do objeto acusativo de referência à segunda pessoa na fala de Salvador

193f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-13T18:50:12Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Gilce Almeida.pdf: 991405 bytes, checksum: f94877bc021f04ca3fdeeb860dd5c7be (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-16T17:42:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao Gilce Almeida.pdf: 991405 bytes, checksum: f94877bc021f04ca3fdeeb860dd5c7be (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-16T17:42:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Gilce Almeida.pdf: 991405 bytes, checksum: f94877bc021f04ca3fdeeb860dd5c7be (MD5)
Previous issue date: 2009 / Em Salvador, alternam-se, pelo menos, quatro formas para representar o objeto direto de segunda pessoa: i) o uso de te; ii) o uso de lhe; iii) o uso de você e iv) a estratégia com o objeto nulo. Neste trabalho, com base no aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista, investigam-se os fatores linguísticos, pragmático-discursivos e sociais que presidem a escolha do falante por uma das formas disponíveis. Para tanto, tomaram-se como corpus amostras de falas de 36 pessoas, distribuídas pelos dois sexos, em três faixas etárias: faixa 1 (25 a 35 anos), faixa 2 (45 a 55 anos), faixa 3 (65 a 75 anos), considerando-se os níveis de escolaridade: ensino fundamental e ensino superior. Os dados analisados apontaram para um uso bastante equilibrado das variantes te e lhe no tratamento do interlocutor, evidenciando que, na capital baiana, o clítico lhe, contrário ao que prescreve a tradição gramatical, alterna-se entre o dativo e o acusativo. Dentre os resultados obtidos na análise quantitativa, realizada com o suporte do pacote de programas estatísticos VARBRUL, a faixa etária mostrou-se um fator importante para explicar a variação te e lhe, apontando para o fato de que há em Salvador uma mudança em curso em direção à forma te. Na análise da variável sexo, pôde-se verificar que a mudança em questão é liderada pelas mulheres. A análise dos dados também revelou que, em contextos de maior monitoramento da fala, a preferência do falante é pela forma lhe, enquanto o clítico te, que traduz mais informalidade, é preferido em contextos menos monitorados. A variável escolaridade não se mostrou relevante para nenhuma das variantes, evidenciando que não há, na comunidade de fala, estigmatização das formas. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10995
Date January 2009
CreatorsAlmeida, Gilce de Souza
ContributorsMota, Jacyra Andrade
PublisherPrograma de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds