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O português afro-indígena de Jurussaca/PA: revisitando a descrição do sistema pronominal pessoal da comunidade a partir da textualidade / The Afro-Indian Portuguese of Jurussaca/PA: revising the description of the pronominal system of the Community based on textuality

Silva, Jair Francisco Cecim da 14 March 2014 (has links)
Nesta tese toma-se como objetivo revisitar o sistema pronominal pessoal do Português Afroindígena, o Português Vernacular Brasileiro empregado em comunidades aquilombadas do norte do Brasil, como Jurussaca/Pa, que apresenta como traço marcante a formação étnica negra e indígena. Assume-se uma abordagem não monolítica de estudos do português, corroborando a hipótese de contínuo dialetal português vernacular brasileiro do Pará, que insere a Comunidade de Jurussaca em um de seus extremos: a do português afro-brasileiro. Como referencial teórico-metodológico utiliza-se a interface entre (a) a etnolinguística, que estuda a relação entre a cultura e a língua de um grupo, através de pesquisas etnográficas na Comunidade; e (b) a análise do discurso na perspectiva bakhtiniana, que afirma que o uso da língua se concretiza efetivamente em todas as atividades humanas através de enunciados orais e escritos. Nesse sentido, a proposta é identificar e analisar os gêneros discursivos, tanto orais quanto escritos, a fim de revisitar o sistema pronominal pessoal na Comunidade na textualidade de Jurussaca pesquisas anteriores se detiveram apenas em gêneros orais. Três esferas discursivas são propostas na Comunidade: a Social (gêneros entrevista e ladainha), a Institucional (gênero Ata) e a Escolar (gêneros caderno escolar, redação escolar, carta pessoal, jornal escolar). A pesquisa na Comunidade Quilombola de Jurussaca permitiu produzir um conjunto de material que não abrangeu a totalidade da sócio-história de Jurussaca, no entanto faculta uma ideia significativa dessa sócio-história, e resultou nas seguintes conclusões: (a) com base na morfologia territorial de Jurussaca, que se assemelha aos aldeamentos indígenas Timbira, levanta-se a hipótese de que os grupos indígenas que contribuíram para a formação do povo de Jurussaca pertença ao grupo Jê. Contudo, não se descarta a possível presença de indivíduos/etnia(s) Tupi na formação dessa Comunidade. Somadas às pesquisas que já apontam para as ligações étnico-africanas dessa Comunidade, afirma-se que deve-se referenciá-la como afro-indígena e não como afro-brasileira. Nas pesquisas, observam-se a forma de 1ª. pessoa do plural nós, que é atestada em todas as posições sintáticas em PVBJ. Nós foi atestada em gêneros em que não se esperaria que tal pessoa estivesse presente como o gênero ata , reforçando não só que o traço de 1ª. pessoa seja um traço forte na fala do PVBJ, mas ainda que seja uma forma marcada nessa variedade. As formas clíticas de 3ª. pessoa acusativa o/a e dativa (e expletiva) lhe foram encontradas nos dados da Comunidade, no entanto só se realizaram em três gêneros específicos: redação, carta e ata, verificando, nesses gêneros, a influência da norma brasileira. Constata-se que a produção desses clíticos em Jurussaca corrobora que essas formas não sejam possivelmente da gramática dos falantes de Jurussaca, mas sim parte de sua competência linguística. (c) e a constatação mais relevante é que o material coletado e que faz parte do acervo desta Tese é resultado de pesquisas em fontes primárias, como, por exemplo, o gênero ata, que foi apreendido por meio do Livro Ata da Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. Entende-se que esta pesquisa contribui não apenas com o alargamento do entendimento de uma variedade vernacular do norte do país, o Português Afro-indígena; mas ainda com a ampliação do escopo de investigação acerca do Português Brasileiro. / This thesis aims at revisiting the personal pronoun system of the Afro-Indigenous Portuguese, that is, the Brazilian Vernacular Portuguese spoken in the Maroon communities in the northern Brazil, such as Jurussaca/PA, which has as distinctive feature the black and indigenous ethnic background. It is undertaken a non-monolithic approach to the studies of Portuguese language, corroborating the hypothesis of the \'Brazilian vernacular Portuguese of Para dialect continuum\', which inserts the Jurussaca Community in one of its extreme edge: the afro-Brazilian Portuguese. As theoretical and methodological framework it is taken the interface between (a) ethnolinguistics, which studies the relationship between culture and language of a group, through ethnographic research in the specific Community; and (b) the discourse analysis in Bakhtin\'s perspective, which states that the use of language is implemented effectively in all human activities through oral and written utterances. Accordingly, the proposal, here undertaken, is to identify and analyze the discursive genres, both oral and written, aiming at revisiting the personal pronoun system in the textuality of Jurussaca Community - previous research dealt only with oral genres. Three discursive genres are proposed for the Community: Social (interview and litany genres), Institutional (Minutes/Record genre) and School (school notebook, school essays, personal letters, school newspaper genres). The research studies conducted in the Jurussaca Maroon Community, enabled the production a set of material that did not cover the entire socio-history of Jurussaca, but provides a very significant idea of such socio-history, which lead to the following conclusions: (a) based on territorial morphology of Jurussaca, which resembles the Timbira indigenous settlements, it is proposed the hypothesis that the indigenous groups that contributed to the formation of the people of Jurussaca belong to the Jê group. However, it is not ruled out the possible presence of individuals with Tupi ethnicity in the formation of this Community. In contribution to previous researches that have already pointed to the African ethnicity connections of such community, it is stated that it should be referred to as afroindigenous rather than afro-Brazilian. In the surveys, it is observed the 1st. person plural form nós we is attested in all syntactic positions of PVBJ. Nós we was attested in genres in which it was not expect to be - such as the minute/record genre - reinforcing not only that the features of 1st. person is a strong trait in the speech of PVBJ, but still it is a marked form in this language variety. The clitic forms of 3rd. accusative person o/a him/herand dative (and expletives) lhe him/her were found in the database of the Community, however they are found only in three specific genres: essay, letter and minutes, attesting in such genres, the influence of the Brazilian standard. It is perceived that the production of these clitics in Jurussaca corroborates that these forms are possibly not part of the \'grammar of Jurussaca speakers\', but part of their linguistic competence. (c) and the most relevant finding is that the collected material, which is an integral part of this thesis is the result of a research done through primary sources, such as, minutes genre, which was taken from the Record Book of the Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. It is understood that this research contributes not only to the extension of understanding a vernacular variety in the northern region of the country, the Afro-Indigenous Portuguese, but still the expansion of the scope of investigation on the \'Brazilian Portuguese\'.
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O português afro-indígena de Jurussaca/PA: revisitando a descrição do sistema pronominal pessoal da comunidade a partir da textualidade / The Afro-Indian Portuguese of Jurussaca/PA: revising the description of the pronominal system of the Community based on textuality

Jair Francisco Cecim da Silva 14 March 2014 (has links)
Nesta tese toma-se como objetivo revisitar o sistema pronominal pessoal do Português Afroindígena, o Português Vernacular Brasileiro empregado em comunidades aquilombadas do norte do Brasil, como Jurussaca/Pa, que apresenta como traço marcante a formação étnica negra e indígena. Assume-se uma abordagem não monolítica de estudos do português, corroborando a hipótese de contínuo dialetal português vernacular brasileiro do Pará, que insere a Comunidade de Jurussaca em um de seus extremos: a do português afro-brasileiro. Como referencial teórico-metodológico utiliza-se a interface entre (a) a etnolinguística, que estuda a relação entre a cultura e a língua de um grupo, através de pesquisas etnográficas na Comunidade; e (b) a análise do discurso na perspectiva bakhtiniana, que afirma que o uso da língua se concretiza efetivamente em todas as atividades humanas através de enunciados orais e escritos. Nesse sentido, a proposta é identificar e analisar os gêneros discursivos, tanto orais quanto escritos, a fim de revisitar o sistema pronominal pessoal na Comunidade na textualidade de Jurussaca pesquisas anteriores se detiveram apenas em gêneros orais. Três esferas discursivas são propostas na Comunidade: a Social (gêneros entrevista e ladainha), a Institucional (gênero Ata) e a Escolar (gêneros caderno escolar, redação escolar, carta pessoal, jornal escolar). A pesquisa na Comunidade Quilombola de Jurussaca permitiu produzir um conjunto de material que não abrangeu a totalidade da sócio-história de Jurussaca, no entanto faculta uma ideia significativa dessa sócio-história, e resultou nas seguintes conclusões: (a) com base na morfologia territorial de Jurussaca, que se assemelha aos aldeamentos indígenas Timbira, levanta-se a hipótese de que os grupos indígenas que contribuíram para a formação do povo de Jurussaca pertença ao grupo Jê. Contudo, não se descarta a possível presença de indivíduos/etnia(s) Tupi na formação dessa Comunidade. Somadas às pesquisas que já apontam para as ligações étnico-africanas dessa Comunidade, afirma-se que deve-se referenciá-la como afro-indígena e não como afro-brasileira. Nas pesquisas, observam-se a forma de 1ª. pessoa do plural nós, que é atestada em todas as posições sintáticas em PVBJ. Nós foi atestada em gêneros em que não se esperaria que tal pessoa estivesse presente como o gênero ata , reforçando não só que o traço de 1ª. pessoa seja um traço forte na fala do PVBJ, mas ainda que seja uma forma marcada nessa variedade. As formas clíticas de 3ª. pessoa acusativa o/a e dativa (e expletiva) lhe foram encontradas nos dados da Comunidade, no entanto só se realizaram em três gêneros específicos: redação, carta e ata, verificando, nesses gêneros, a influência da norma brasileira. Constata-se que a produção desses clíticos em Jurussaca corrobora que essas formas não sejam possivelmente da gramática dos falantes de Jurussaca, mas sim parte de sua competência linguística. (c) e a constatação mais relevante é que o material coletado e que faz parte do acervo desta Tese é resultado de pesquisas em fontes primárias, como, por exemplo, o gênero ata, que foi apreendido por meio do Livro Ata da Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. Entende-se que esta pesquisa contribui não apenas com o alargamento do entendimento de uma variedade vernacular do norte do país, o Português Afro-indígena; mas ainda com a ampliação do escopo de investigação acerca do Português Brasileiro. / This thesis aims at revisiting the personal pronoun system of the Afro-Indigenous Portuguese, that is, the Brazilian Vernacular Portuguese spoken in the Maroon communities in the northern Brazil, such as Jurussaca/PA, which has as distinctive feature the black and indigenous ethnic background. It is undertaken a non-monolithic approach to the studies of Portuguese language, corroborating the hypothesis of the \'Brazilian vernacular Portuguese of Para dialect continuum\', which inserts the Jurussaca Community in one of its extreme edge: the afro-Brazilian Portuguese. As theoretical and methodological framework it is taken the interface between (a) ethnolinguistics, which studies the relationship between culture and language of a group, through ethnographic research in the specific Community; and (b) the discourse analysis in Bakhtin\'s perspective, which states that the use of language is implemented effectively in all human activities through oral and written utterances. Accordingly, the proposal, here undertaken, is to identify and analyze the discursive genres, both oral and written, aiming at revisiting the personal pronoun system in the textuality of Jurussaca Community - previous research dealt only with oral genres. Three discursive genres are proposed for the Community: Social (interview and litany genres), Institutional (Minutes/Record genre) and School (school notebook, school essays, personal letters, school newspaper genres). The research studies conducted in the Jurussaca Maroon Community, enabled the production a set of material that did not cover the entire socio-history of Jurussaca, but provides a very significant idea of such socio-history, which lead to the following conclusions: (a) based on territorial morphology of Jurussaca, which resembles the Timbira indigenous settlements, it is proposed the hypothesis that the indigenous groups that contributed to the formation of the people of Jurussaca belong to the Jê group. However, it is not ruled out the possible presence of individuals with Tupi ethnicity in the formation of this Community. In contribution to previous researches that have already pointed to the African ethnicity connections of such community, it is stated that it should be referred to as afroindigenous rather than afro-Brazilian. In the surveys, it is observed the 1st. person plural form nós we is attested in all syntactic positions of PVBJ. Nós we was attested in genres in which it was not expect to be - such as the minute/record genre - reinforcing not only that the features of 1st. person is a strong trait in the speech of PVBJ, but still it is a marked form in this language variety. The clitic forms of 3rd. accusative person o/a him/herand dative (and expletives) lhe him/her were found in the database of the Community, however they are found only in three specific genres: essay, letter and minutes, attesting in such genres, the influence of the Brazilian standard. It is perceived that the production of these clitics in Jurussaca corroborates that these forms are possibly not part of the \'grammar of Jurussaca speakers\', but part of their linguistic competence. (c) and the most relevant finding is that the collected material, which is an integral part of this thesis is the result of a research done through primary sources, such as, minutes genre, which was taken from the Record Book of the Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. It is understood that this research contributes not only to the extension of understanding a vernacular variety in the northern region of the country, the Afro-Indigenous Portuguese, but still the expansion of the scope of investigation on the \'Brazilian Portuguese\'.
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Quem te viu quem lhe vê: a expressão do objeto acusativo de referência à segunda pessoa na fala de Salvador

Almeida, Gilce de Souza January 2009 (has links)
193f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-13T18:50:12Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Gilce Almeida.pdf: 991405 bytes, checksum: f94877bc021f04ca3fdeeb860dd5c7be (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-16T17:42:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Gilce Almeida.pdf: 991405 bytes, checksum: f94877bc021f04ca3fdeeb860dd5c7be (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-16T17:42:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Gilce Almeida.pdf: 991405 bytes, checksum: f94877bc021f04ca3fdeeb860dd5c7be (MD5) Previous issue date: 2009 / Em Salvador, alternam-se, pelo menos, quatro formas para representar o objeto direto de segunda pessoa: i) o uso de te; ii) o uso de lhe; iii) o uso de você e iv) a estratégia com o objeto nulo. Neste trabalho, com base no aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista, investigam-se os fatores linguísticos, pragmático-discursivos e sociais que presidem a escolha do falante por uma das formas disponíveis. Para tanto, tomaram-se como corpus amostras de falas de 36 pessoas, distribuídas pelos dois sexos, em três faixas etárias: faixa 1 (25 a 35 anos), faixa 2 (45 a 55 anos), faixa 3 (65 a 75 anos), considerando-se os níveis de escolaridade: ensino fundamental e ensino superior. Os dados analisados apontaram para um uso bastante equilibrado das variantes te e lhe no tratamento do interlocutor, evidenciando que, na capital baiana, o clítico lhe, contrário ao que prescreve a tradição gramatical, alterna-se entre o dativo e o acusativo. Dentre os resultados obtidos na análise quantitativa, realizada com o suporte do pacote de programas estatísticos VARBRUL, a faixa etária mostrou-se um fator importante para explicar a variação te e lhe, apontando para o fato de que há em Salvador uma mudança em curso em direção à forma te. Na análise da variável sexo, pôde-se verificar que a mudança em questão é liderada pelas mulheres. A análise dos dados também revelou que, em contextos de maior monitoramento da fala, a preferência do falante é pela forma lhe, enquanto o clítico te, que traduz mais informalidade, é preferido em contextos menos monitorados. A variável escolaridade não se mostrou relevante para nenhuma das variantes, evidenciando que não há, na comunidade de fala, estigmatização das formas. / Salvador
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A sintaxe do clítico lhe no português brasileiro / The syntax of the clitic lhe in the brazilian portuguese

Nascimento, Maria Edna Porangaba do 11 October 2010 (has links)
This research studies the syntax of the clitic lhe in Brazilian Portuguese (BP), in particular, the syntactic features of the clitic lhe, as it is used as accusative and as dative. We try to relate two innovations observed in the syntax of the clitic and in the pronominal features of BP Grammar; (a) the loss of the clitic pronouns in the BP (b) the dative clitic lhe as direct object. The purpose of this paper is to provide a descriptive and a theoretical contribution: (i) descriptive: as far as we know the BP specifically the BP spoken in Maceió did not receive a specific description about its distribution and its innovation as accusative clitic; and (ii) theoretical: analyzing the clitics in the Gerative Theory is a challenge for this thesis, as there are many proposals to accommodate such pronouns in specific syntactic derivations. In this analysis, an ambiguity in the interpretation of the clitics as Ds or flexional affixes is identified. The mapping of the DO is analyzed within the broader context of the loss of the preposition a of datives in BP. It is additionally shown that changes to the pronominal system in PB leads to the mapping of the clitic as accusative. Such changes make the system a more referential one instead of a casual one. / O presente trabalho apresenta a sintaxe do clítico lhe no Português Brasileiro (PB) e tem como objetivo principal descrever os pronomes clíticos do PB, procurando compreender as especificidades que estes pronomes apresentam, em especial, observar o comportamento sintático do clítico lhe no PB, uma vez que o mesmo está sendo empregado tanto como acusativo quanto como dativo. Procuramos relacionar duas inovações verificadas na sintaxe dos clíticos e no quadro pronominal do PB: (a) a redução dos pronomes clíticos no PB e (b) a realização do clítico dativo lhe como complemento objeto direto. Com este trabalho, esperamos contribuir: (i) descritivamente: visto que os dados do PB, mais especificamente, o dialeto maceioense, em relação ao clítico lhe, não recebeu uma descrição detalhada no que concerne à sua distribuição e à sua inovação como um clítico acusativo; e (ii) teoricamente: já que, a nosso ver, analisar os clíticos à luz da Teoria Gerativa é um dos desafios dessa tese, pois muitas são as propostas para alojar esses pronomes numa determinada derivação sintática. Na análise, os clíticos são interpretados como Ds ou afixos flexionais. O mapeamento do complemento como OD é analisado no contexto mais amplo da perda da preposição a na codificação do dativo no PB. Adicionalmente, demonstra-se que as mudanças no sistema pronominal do PB, pelas quais passa a se caracterizar como sistema mais referencial em detrimento de um sistema casual, conduzem a que o clítico lhe seja mapeado também como clítico acusativo.
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Nosso, da gente e de nós: Um estudo sociolinguístico da expressão de posse no português rural afro-brasileiro.

Araújo, Silvana Silva de Farias January 2005 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-16T12:53:46Z No. of bitstreams: 1 Silvana Silva de Farias Araújo.pdf: 2568309 bytes, checksum: bf5167e4a1ce8171dc140687d63e3893 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-06-04T17:06:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silvana Silva de Farias Araújo.pdf: 2568309 bytes, checksum: bf5167e4a1ce8171dc140687d63e3893 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T17:06:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvana Silva de Farias Araújo.pdf: 2568309 bytes, checksum: bf5167e4a1ce8171dc140687d63e3893 (MD5) Previous issue date: 2005 / Esta dissertação teve por objetivo central realizar uma análise sócio-histórica do português do Brasil, buscando-se comprovar a hipótese de que o intenso e maciço contato entre línguas, no seu processo de formação, foram de suma importância para imprimir os principais traços dessa variedade lingüística. Para isso, tomou-se como tópico de pesquisa o sistema de representação de posse, em comunidades rurais afro-brasileiras; tópico este que já tinha sido investigado por outros autores, no que tange a variedades urbanas do português do Brasil. Confrontou-se os resultados obtidos, após a análise empírica desta dissertação, com os resultados a que chegaram outros autores. Traçou-se, ainda, um paralelo dos resultados alcançados com o sistema de posse em línguas crioulas. Concluiu-se, então, que há, no português do Brasil, uma bipolarização de normas (um pólo que abriga as variedades cultas e outro que abriga as variedades populares). Desse modo, utilizando-se o modelo teórico-metodológico da Sociolingüística Variacionista e os construtos da Crioulística, comprovou-se a hipótese de que uma análise coerente acerca da história sociolingüística do português do Brasil não pode desconsiderar o contato entre línguas no processo de formação da realidade lingüística. / Salvador

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