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O USO VARIÁVEL DO MAIS NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO: COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO

Gomes, Débora Carvalho Trindade 30 July 2014 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-09-04T13:15:41Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO versão FINAL completa.pdf: 2199491 bytes, checksum: 6175fba5afa63c94723e3864296a6790 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-09-04T19:51:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO versão FINAL completa.pdf: 2199491 bytes, checksum: 6175fba5afa63c94723e3864296a6790 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T19:51:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO versão FINAL completa.pdf: 2199491 bytes, checksum: 6175fba5afa63c94723e3864296a6790 (MD5) / No português popular do estado da Bahia, é muito comum o uso do item de vocabulário (IV) mais estabelecendo relação de subordinação, variando com o IV com, ou de coordenação de partes da sentença, variando com o IV e, além de seu uso culto como intensificador. Essas relações ampliam as características e a funcionalidade do IV mais, que pode exercer função de coordenador de DPs e preposição funcional/lexical introduzindo DPs comitativos. O presente estudo, realizado de acordo com os princípios teóricos e metodológicos da Sociolinguística Quantitativa, apresenta uma descrição do uso do IV mais como coordenador e subordinador em quatro comunidades rurais afrodescendentes localizadas no interior do estado da Bahia: Helvécia, Cinzento, Sapé, e Rio de Contas, cujas amostras de fala fazem parte do Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia (www.vertentes.ufba.br). Tais comunidades, que guardam vestígios de contato linguístico, foram selecionadas considerando-se a hipótese de que os fenômenos variáveis mais/com e mais/e resultam do contato entre a língua portuguesa e línguas do substrato africano no Brasil. O tratamento sociolinguístico dado à investigação dos fatores condicionantes da variante mais, no português rural afro-brasileiro, demonstrou que este IV é favorecido na fala dos indivíduos mais velhos, demonstrando que essa é a variante mais antiga na comunidade, e dos que permaneceram na comunidade. O mais subordinador é favorecido ainda na fala das mulheres, considerada mais conservadora no âmbito dessas comunidades. Esse resultado parece apontar para a confirmação da hipótese proposta de que a ampliação funcional do IV mais se deve ao multilinguísmo ocorrido no Brasil no período colonial. Os resultados revelam um perfil de mudança em progresso, em que a variante mais está sendo substituída, nessas comunidades, pelas formas urbanas cultas e/com, por conta de um processo de nivelamento linguístico (cf. Lucchesi, 2001, 2006). Os resultados referentes às duas variáveis dependentes mais/com and mais/e evidenciam ainda que a referencialidade e o estatuto sintático do DP são condicionantes linguísticos relevantes na escolha da variante mais. Assume-se, neste trabalho, que o IV mais foi a escolha dos falantes de português L2, do substrato africano, para relexificar uma entrada copiada de sua(s) língua(s) nativa(s), um IV com as funções de coordenador entre DPs e subordinador comitativo. / In the popular Portuguese of Bahia state, the vocabulary item (VI) ‘more’ requently occurs in functions beyond its standard spoken language use as an intensifier. Thus, ‘more’ occurs in variation with the VI ‘with’, marking a subordination relationship, and it also occurs in variation with ‘and’ signaling coordination of parts of the sentence. These relationships extend the features and functionality of VI ‘more’ whereby it may act as coordinator of DPs and also as a functional/lexical preposition introducing comitative DPs. This study, conducted in accordance with the theoretical and methodological principles of Quantitative Sociolinguistics, presents a description of the use of VI ‘more’ as coordinator and subordinator in four Afro-Brazilian rural communities located in the state of Bahia: Helvecia, Cinzento, Sape and Rio de Contas, whose speech samples are part of the Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia (www.vertentes.ufba.br). These communities, which retain vestiges of language contact, were selected considering the hypothesis that the variables ‘more’/’with’ and ‘more’/’and’ result from contact between Portuguese and African substrate languages in Brazil. The sociolinguistic evaluation of the conditioning factors of the variant ‘more’, in the data considered, demonstrated that this VI is favored in the speech of older individuals, and is thus the oldest variant of the particular variable in the community, and those who have remained in the community. The subordinator ‘more’ is favored even by women, whose speech is considered to be the more conservative variety within these communities. This result suggests confirmation of the hypothesis proposed, namely that the functional expansion of the VI ‘more’ is due to multilingualism present in Brazil during the colonial period. The results reveal a profile of change in progress, in which the variant ‘more’ is being replaced in these communities by the standard urban forms ‘and’/’with’, due to a process of linguistic leveling (cf. Lucchesi, 2001, 2006). The results for the two dependent variables ‘more’/’with’ and ‘more’/’and’ also show that the referentiality and syntactic status of the DP constitute relevant linguistic constraints on the choice of the variant ‘more’. The study assumes that the VI ‘more’ was the choice of African substrate speakers of Portuguese L2 to relexify an entry copied from their native language(s), an VI with the functions of coordinator of DPs and comitative subordinator.
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A variação no uso do modo subjuntivo no português afro-brasileiro.

Santos, Sônia Moreira Coutinho dos January 2005 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-16T13:57:56Z No. of bitstreams: 1 Sônia Moreira Coutinho dos Santos.pdf: 884833 bytes, checksum: df4a7139b386eb7d0432a492ca9d09b1 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-06-04T17:00:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Sônia Moreira Coutinho dos Santos.pdf: 884833 bytes, checksum: df4a7139b386eb7d0432a492ca9d09b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T17:00:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sônia Moreira Coutinho dos Santos.pdf: 884833 bytes, checksum: df4a7139b386eb7d0432a492ca9d09b1 (MD5) Previous issue date: 2005 / Apresenta-se nesta dissertação uma descrição da variação no uso das formas do subjuntivo e indicativo em comunidades rurais de descendentes afro-brasileiros. Para isso, tomou-se como base para análise amostras de fala do Corpus base do português afro-brasileiro, do Projeto Vertentes da UFBA. Essa análise partiu do princípio de que a variação presente no português popular do Brasil (PPB), é resultante do intensivo contato entre línguas, sobretudo com as africanas, quando do seu processo de formação. As conseqüências desse processo se manifestam de maneira diferenciada, atingindo mais diretamente os dialetos rurais, principalmente de comunidades de afro-descendentes que se mantiveram isoladas. Esta pesquisa tem como base teórica a Teoria da Variação Lingüística Laboviana, a qual considera a variação um fenômeno inerente à língua. Com base nessa teoria, a variação no uso do modo subjuntivo será analisada considerando-se quais os fatores sociais e lingüísticos que influenciam neste processo. Utilizou-se também dos pressupostos teóricos desenvolvidos no âmbito da crioulística para uma melhor explicitação do fenômeno analisado. Comprovou-se que a variação verificada por esta pesquisa, no uso das formas do subjuntivo, no referido dialeto tem motivações mais lingüísticas do que sociais, e configura-se como um processo de variação estável. / Salvador
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Nosso, da gente e de nós: Um estudo sociolinguístico da expressão de posse no português rural afro-brasileiro.

Araújo, Silvana Silva de Farias January 2005 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-16T12:53:46Z No. of bitstreams: 1 Silvana Silva de Farias Araújo.pdf: 2568309 bytes, checksum: bf5167e4a1ce8171dc140687d63e3893 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-06-04T17:06:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silvana Silva de Farias Araújo.pdf: 2568309 bytes, checksum: bf5167e4a1ce8171dc140687d63e3893 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T17:06:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvana Silva de Farias Araújo.pdf: 2568309 bytes, checksum: bf5167e4a1ce8171dc140687d63e3893 (MD5) Previous issue date: 2005 / Esta dissertação teve por objetivo central realizar uma análise sócio-histórica do português do Brasil, buscando-se comprovar a hipótese de que o intenso e maciço contato entre línguas, no seu processo de formação, foram de suma importância para imprimir os principais traços dessa variedade lingüística. Para isso, tomou-se como tópico de pesquisa o sistema de representação de posse, em comunidades rurais afro-brasileiras; tópico este que já tinha sido investigado por outros autores, no que tange a variedades urbanas do português do Brasil. Confrontou-se os resultados obtidos, após a análise empírica desta dissertação, com os resultados a que chegaram outros autores. Traçou-se, ainda, um paralelo dos resultados alcançados com o sistema de posse em línguas crioulas. Concluiu-se, então, que há, no português do Brasil, uma bipolarização de normas (um pólo que abriga as variedades cultas e outro que abriga as variedades populares). Desse modo, utilizando-se o modelo teórico-metodológico da Sociolingüística Variacionista e os construtos da Crioulística, comprovou-se a hipótese de que uma análise coerente acerca da história sociolingüística do português do Brasil não pode desconsiderar o contato entre línguas no processo de formação da realidade lingüística. / Salvador

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