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Identidades e informalidades

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:32:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
223923.pdf: 308812 bytes, checksum: 05fadb42d6048a2bc5ebd999a4c738d8 (MD5) / Desde o início dos anos 70 do século XX, o modo de produção capitalista vem passando por uma forte crise que tem afetado significativamente o mundo do trabalho. Neste processo, o setor informal tornou-se uma das principais faces dessas novas configurações. Tal setor apresenta-se de maneira múltipla; assim, optamos por trabalhar com o conceito de informalidade, que pode ser entendida como a combinação de atividades informais tradicionais com novas formas de trabalho precário. Entendendo o trabalho como portador da identidade, já que é por meio dele que se torna possível articular uma compreensão de si diante do mundo, e frente ao processo de transformação por que vêm passando as formas de trabalho, vimos como necessário buscar novas articulações entre as categorias identidade e trabalho, nesta direção desenvolvemos esta pesquisa, na qual utilizamos a entrevista semi-estruturada como instrumento de coleta de dados. Entrevistamos sete trabalhadores que desenvolvem suas atividades em situação de informalidade em Florianópolis -SC. A análise de conteúdo foi a ferramenta utilizada para trabalharmos com os dados encontrados. Após a análise, constatamos que a informalidade é uma opção dos participantes e não uma falta de opção. Eles vêem nesta realidade possibilidades de maiores ganhos e melhores condições de trabalho, mas trazem a dificuldade de custear os encargos trabalhistas e a incerteza de manutenção da renda como empecilhos. As características de trabalho oferecidas pela informalidade são tidas como aspectos que diferenciam os entrevistados dos trabalhadores do mercado formal e com as quais se identificam e se reconhecem. Frente às diferentes possibilidades de identificação no mundo do trabalho, fica a necessidade de a Psicologia, como campo de saber, voltar seu foco para esta realidade e nos trazer meios para continuarmos pensando e lidando com os sujeitos do trabalho.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/102648
Date January 2005
CreatorsCampos, Maurício
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Coutinho, Maria Chalfin
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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