Return to search

Do assentamento a universidade : a mulher camponesa no ensino superior. / From the settlement to University: countrywoman on superior education.

Brazilian funds structure bequeathed to fieldworkers field and knowledge expropriation. It has been recaptured from man and woman organization, which together adds forces for fighting for tenure and for being entitled to the access to good public education. In this context, Pronera has been an access way to superior level to retired people in Brazil. In this work, built up connected to the post-graduation in education nucleus of the Federal University of Sergipe, on the line of study History, Society and Educational Thought , we analyze countrywoman agrarian reform areas insertion on superior education at the Federal University of Sergipe, at two courses: Agronomic Engineering and Land Pedagogy. This work is characterized as qualitative, exploratory, based on interviews, to which we had optioned for a dialectic approach because we understand that it makes us able to have a better comprehension of existent relation between knowledge and countrywoman workers emancipation. We identify woman concentration in courses typically female by making maps of ingress in special programs in north and northeast superior courses. Long distances from school, wedding and sons are some of what women may struggle to pursue education/formation process, nevertheless, in despite of arduousness to keep studying, they recognize that access to superior education and scientific knowledge contribute to their emancipation and make them powerful. More than ascertaining to woman equity on accessing education/formation, it is necessary giving them permanency circumstances aiming at their courses conclusion. / A estrutura fundiária brasileira legou aos trabalhadores e trabalhadoras do campo a expropriação da terra e do conhecimento. Estes vêm sendo reconquistados a partir da organização de homens e mulheres que juntos somam forças para lutarem pela posse da terra e pelo direito ao acesso à educação pública de qualidade, neste contexto, o PRONERA tem sido uma via de acesso ao ensino superior para assentados e assentadas no Brasil. Neste trabalho desenvolvido junto ao núcleo de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe, na linha de pesquisa História, Sociedade e Pensamento Educacional, analisamos a inserção da mulher camponesa das áreas de reforma agrária no ensino superior na Universidade Federal de Sergipe, em dois cursos: Engenharia Agronômica e Pedagogia da Terra. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, do tipo exploratória, a partir de entrevistas, para a qual optamos por uma abordagem dialética por entendermos que ela nos permite uma melhor compreensão da relação existente entre conhecimento e emancipação das mulheres trabalhadoras do campo. Identificamos a concentração de mulheres em cursos tipicamente femininos, a partir do mapeamento do ingresso em programas especiais nos cursos superiores do norte e nordeste. Distância da escola, casamento e filhos são dificuldades enfrentadas pelas mulheres para darem continuidade ao processo de escolarização/formação. No entanto, apesar das dificuldades para estudar, elas reconhecem que o acesso ao ensino superior e ao conhecimento científico contribui para sua emancipação e empoderamento. Mais que assegurar às mulheres a equidade de acesso à escolarização/formação, é preciso dar-lhes condições de permanência para que possam concluir seus cursos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/4892
Date21 August 2009
CreatorsSilva, Denice Batista da
ContributorsJesus, Sonia Meire Santos Azevedo de
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Educação, UFS, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds