Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:40:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
281513.pdf: 4847574 bytes, checksum: ddb079eba8af44576b21791056b4281d (MD5) / O objetivo deste trabalho é mostrar porque o problema do tempo é o calcanhar de Aquiles no sistema Hegeliano. A filosofia da história em Hegel dá margem a crítica rigorosa porque estruturas lógicas atemporais devem ser aplicadas a um processo que se desenvolve no tempo. Mas não se pode pensar em Hegel aplicando a dialética à história; esta noção pressupõe a existência de nossa consciência histórica pos-Hegeliana. Para nós, tempo é aquilo no qual os eventos ocorrem, um processo infinito estendendo-se para o futuro. Para Hegel, #tempo# emerge somente quando a Idéia Absoluta externaliza-se na filosofia da natureza e nosso #futuro# é meramente um #mau infinito#. Uma investigação arqueológica da compreensão do tempo em Hegel enfatiza que ele foi herdeiro de uma longa tradição filosófica que era absolutamente hostil à mudança, fenômenos temporais e tempo. Nós somos tão profundamente influenciados pelas implicações do pensamento do próprio Hegel que é agora difícil para nós entendermos que ele mesmo não tinha consciência dessas implicações. A hostilidade de Hegel para com o tempo revela-se em sua filosofia da história porque seu próprio sistema é, e somente pode ser, o término da história da filosofia. Mas o escândalo do #fim da história# depende inteiramente de um prévio e muito menos visível escândalo: a falha de Hegel em perceber o que tornou possível para ele conceituar um processo cronológico como a história foi a temporalidade já implícita na dialética Hegeliana em si. / The aim of this work is to show why the problem of time is the Achilles heel of the Hegelian System. Hegel#s philosophy of history is the correct point of entry for a rigorous critique because timeless logical structures must here be applied to a process that enfolds in time. But it is wrong to think of Hegel applying the dialectic to history; this notion presupposes the existence of our own post-Hegelian historical consciousness. For us, time is that within which events occur, an endless process extending into the future. For Hegel, #time# emerges only when the Absolute Idea externalizes itself in the philosophy of nature and our #future# is merely his #bad infinite.# An archeological investigation of Hegel#s understanding of time emphasizes that he was heir to a long philosophical and tradition that was resolutely hostile to change, temporal phenomena, and time. We have been so deeply influenced by the temporal implications of Hegel#s own thought that it is now difficult for us to grasp that he was unconscious of these implications himself. Paradoxically, Hegel#s hostility to time is revealed in his philosophy of history because his own System is and can only be the culmination of the history of philosophy. But the scandal of #the end of history# depends entirely on a prior and far less visible scandal: Hegel#s failure to realize that what made it possible for him to conceptualize a chronological process like history was the temporality implicit in the dialectic itself.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/94317 |
Date | 25 October 2012 |
Creators | Altman, William Henry Furness |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Borges, Maria de Lourdes Alves |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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