Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Introduction: Delayed onset muscle soreness (DOMS) induced is characterized by muscle soreness, pain to movement and reduction of functionality. TENS has been shown to be effective in reducing pain severity associated with improved function, such as reduced fatigue and increased exercise tolerance. However, no study evaluated the ability of TENS, when applied prior to the painful process, to prevent DOMS and improve performance. Aims: evaluated the immediated effects of preventive TENS on pain and performance in DOMS of untrained individuals. Methods: Untrained individuals were included to perform DOMS protocol with functional push and pull movements. Volunteers were proportionally divided into: active TENS performed before DOMS protocol and placebo TENS. Volunteers were evaluated before exercise, reassessed immediately after and 24h after the intensity of pain, muscle fatigue, pressure pain threshold (PPT), muscle power, physical tolerance, temporal summation (TS), conditioned pain modulation (CPM) and body temperature. A reassessment of all variables measured after 24 hours of DOMS. For statistical analysis, the paired and independent T tests, Mann-Whitney, Wilcoxon and one-way ANOVA were used. Results: 44 volunteers were included in the project. It was found that the physical tolerance to rowing exercise in the immediate re-evaluation of the active TENS group (18.27 ± 5.27, 95% CI: 16.21 to 24) was significantly higher in comparison to the placebo TENS group (15.51 ± 6.21, p = 0.03, 95% CI: 13.32 to 18.93). The number of repetitions decreased in each series performed in both groups (p <0.05), but was significantly higher in the 5th series of the row exercise in the active TENS group (2.86 ± 1.24, 95% CI: 2, 34 to 3.38) compared to the placebo TENS group (1.81 ± 0.79, p = 0.001, 95% CI: 1.55 to 2.27). In both groups, there was an increase in the pain intensity at rest in the immediate re-evaluation (active TENS: p = 0.001, 95% CI 1.55 to 3.87, placebo TENS: p = 0.001, 95% CI: 1.18 to 3,24) and of movement in each exercise series (p <0.05), but without differences between groups. The same occurred for fatigue at rest (active TENS: p = 0.002, 95% CI: 4.61 to 4.91, TENS placebo: p = 0.001, 95% CI: 3.05 to 5.46), and on the move (p <0.05). In the MCD and ST variables, we observed the phenomenon of pain inhibition and pain summation (p <0.05), respectively, but there was no difference between the groups. Muscle power was lower in immediate reassessment in both groups at immediate reassessment (active TENS: p = 0.01, 95% CI: 207.01 to 287.11, TENS placebo: p = 0.001, 95% CI: 198.41 to 282.85), without recovery in the 24-h reevaluation and without significant difference between the groups. In the thermography, a statistically significant difference was found in the pectoralis major temperature between the groups (p = 0.04), and in the active TENS group there was no change in the temperature between the moments of evaluation and in the TENS placebo group there was a decrease in the reassessment immediate (p = 0.01, 32.36 to 33.70). Conclusion: Our results suggest the use of TENS in a preventive way to improve physical performance in the presence of DMT, without the increase of pain and fatigue beyond that expected. / Introdução: A dor muscular tardia (DMT) é caracterizada por hipersensibilidade, dor à movimentação e redução da funcionalidade local. A TENS tem se mostrado eficaz na redução da severidade da dor associada a melhora de funcionalidade, como redução de fadiga e maior tolerância ao exercício. Porém, nenhum estudo avaliou a capacidade da TENS para prevenir a DMT quando aplicada antes do processo doloroso e, dessa forma, melhorar o desempenho físico ao exercício. Objetivos: Avaliar os efeitos imediatos e após 24h da TENS preventiva na dor e no desempenho físico na DMT de indivíduos destreinados. Métodos: Foram incluídos indivíduos destreinados para realizar o protocolo de DMT através de exercícios fatigantes de puxar e empurrar. Os voluntários foram divididos em: TENS ativa realizada antes do protocolo de DMT e TENS placebo. Os voluntários foram avaliados antes dos exercícios, reavaliados imediatamente depois e 24h após quanto a intensidade de dor, fadiga muscular, limiar de dor por pressão (LDP), potência muscular, tolerância física, somação temporal (ST), modulação condicionada da dor (MCD) e temperatura corporal. Para análise estatística, foram utilizados os testes T pareado e independente, Mann-Whitney, Wilcoxon e ANOVA de um fator. Resultados: Foram incluídos no projeto 44 voluntários. Verificou-se que a tolerância física ao exercício de remada na reavaliação imediata do grupo TENS ativa (18,27±5,27; IC 95%: 16,21 a 24) foi significativamente maior em comparação ao grupo TENS placebo (15,51 ± 6,21; p=0,03; ; IC 95%: 13,32 a 18,93). O número de repetições diminuiu a cada série realizada nos dois grupos (p<0,05), mas foi significativamente maior na 5ª série do exercício de remada no grupo TENS ativa (2,86 ± 1,24; IC 95%: 2,34 a 3,38) em comparação ao grupo TENS placebo (1,81±0,79; p=0,001; IC 95%: 1,55 a 2,27). Em ambos os grupos, houve aumento da intensidade de dor em repouso na reavaliação imediata (TENS ativa: p=0,001; IC 95%: 1,55 a 3,87; TENS placebo: p=0,001; IC 95%: 1,18 a 3,24)) e de movimento a cada série do exercício (p<0,05), porém, sem diferença entre os grupos. O mesmo ocorreu para a fadiga em repouso (TENS ativa: p=0,002; IC 95%: 4,61 a 4,91; TENS placebo: p=0,001; IC 95%: 3,05 a 5,46) e em movimento (p<0,05). Nas variáveis de MCD e de ST, observou-se o fenômeno de inibição de dor e de somação de dor (p<0,05), respectivamente, mas não houve diferença entre os grupos. A potência muscular foi menor na reavaliação imediata nos dois grupos na reavaliação imediata (TENS ativa: p=0,01; IC 95%: 207,01 a 287,11; TENS placebo: p=0,001 ; IC 95%: 198,41 a 282,85), sem a recuperação na reavaliação de 24h e sem diferença significante entre os grupos. Na termografia, detectou-se diferença estatisticamente significante na temperatura do peitoral maior entre os grupos (p=0,04), sendo que no grupo TENS ativa não houve alteração da temperatura entre os momentos de avaliação e no grupo TENS placebo houve diminuição na reavaliação imediata (p=0,01; 32,36 a 33,70). Conclusão: Nossos resultados sugerem a utilização da TENS de forma preventiva para melhorar o desempenho físico na presença de DMT, sem o aumento de dor e de fadiga além do esperado. / Aracaju, SE
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/7648 |
Date | 19 February 2018 |
Creators | Pereira, Thaís Alves Barreto |
Contributors | Santana, Josimari Melo de, Grigolleto, Marzo Edir da Silva |
Publisher | Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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