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Subclassificação e determinação de avidez de IgG anti-TPO e pesquisa de citocinas inflamatórias em soros de pacientes com hipotireoidismo subclínico

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde / Made available in DSpace on 2012-10-18T07:04:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:21:50Z : No. of bitstreams: 1
178223.pdf: 8890735 bytes, checksum: 97dcbc2e0924f69a68f5f3c880336f0d (MD5) / O hipotireoidismo subclínico é definido pela presença de nível aumentado de TSH e níveis normais de hormônios tireoideanos. Podem ocorrer repercussões clínicas, com alterações cárdio-vasculares, músculo-esqueléticas, de perfil lipídico e estado de humor. É questionável ainda se este quadro corresponde a um hipotireoidismo "verdadeiro" em evolução, ou se é uma anormalidade bioquímica, sem disfunção de órgão alvo. Em 80% dos casos de hipotireoidismo subclínico, há alteração de função tireoideana por anticorpos IgG autoimunes, dirigidos principalmente contra a tireoperoxidase (TPO). O objetivo deste estudo foi avaliar a subclassificação de IgG anti-TPO, a medida da sua avidez (força de ligação entre anticorpos e seus epítopos específicos) e a detectabilidade e níveis de marcadores inflamatórios (IL-1, IL-6, IL-10, IFN-g, TNF-a e neopterina) em pacientes portadoras de hipotireoidismo subclínico (hs), comparando tais achados aos de pacientes portadoras de hipotireoidismo estabelecido (he) e grupo controle (c). Foram avaliadas amostras de soros de 95 pacientes do sexo feminino, 34 com hs, 33 com he e 28 pacientes com função tireoideana normal, de acordo com os níveis de TSH e T4 livre. As dosagens de TSH, T4 livre, a subclassificação de anti-TPO e as dosagens de marcadores inflamatórios foram realizadas por método imunoenzimático (ELISA), enquanto que a dosagem de anti-TPO foi feita por quimioluminescência. A comparação da distribuição das variáveis nos três grupos foi realizada através de testes não paramétricos e as análises de correlação pelo coeficiente de Spearman. Os níveis de TSH foram diferentes entre os pacientes com hs e he (p=0,03), apesar de ambos elevados. Os níveis de T4 livre foram diferentes entre os pacientes com hs e c (p<0,001), ainda que ambos dentro da faixa normal. Os níveis de anti-TPO e a medida da sua avidez não diferiram entre os grupos hs e he. A subclassificação de IgG anti-TPO nos grupos de pacientes portadores de hs e he mostrou maior percentual de positividade para IgG1 e IgG4, com positividade de IgG1 de 71% no grupo hs e 67% no grupo he, enquanto que a positividade de IgG4 foi de 97% no grupo hs e 79% no grupo he A relação IgG1/IgG4 foi significativamente maior no grupo de pacientes portadoras de he (p=0,008) IgG1 é capaz de fixar complemento levando a lesão tecidual, enquanto que IgG4 não o faz. Desta forma, o predomínio de IgG1 sobre IgG4 através da medida de sua relação, pode estar associado ao potencial de lesão tecidual em pacientes portadores de hs. A dosagem de marcadores inflamatórios mostrou-se positiva em pequeno número de pacientes, com detectabilidade de TNF-a em 8,8%, IL-6 em 14,7% e IL-10 em 3% dos pacientes com hs. O acompanhamento das pacientes portadoras de hs permitirá a correlação destes dados (positividade e níveis de IgG1 e IgG4, bem como a sua relação) com a evolução clínica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/79738
Date January 2001
CreatorsSilva, Lireda Meneses
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Zanetti, Carlos Roberto, Canalli, Maria Heloisa Busi da Silva
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatxi, 80 f.| grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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