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Previous issue date: 2015-06-30 / FACEPE / Objetivo: Avaliar a efetividade da utilização de padrões respiratórios no controle da ansiedade materna durante o primeiro período de trabalho de parto. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, envolvendo 140 primíparas em trabalho de parto ativo, com idade gestacional entre 37 e 42 semanas e Idade entre 12 e 40 anos. Foram excluídas gestações múltiplas e com feto morto, parturientes em uso de analgesia, que apresentem instabilidade clínica e transtornos psiquiátricos. A ansiedade materna (desfecho primário) foi avaliada através do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. A dor, satisfação materna e fadiga (desfechos secundários) foram avaliadas através da escala visual analógica (EVA) e da escala modificada de Borg respectivamente. No grupo intervenção foram realizados os seguintes padrões: respiração lenta e profunda, suspiro com pausa pós-expiratória e retardo expiratório a depender da fase da dilatação e intensidade da contração, enquanto que o grupo controle recebeu os cuidados de rotina do serviço. As mensurações foram feitas durante a admissão, e após 2 horas. Para a comparação das características basais dos dois grupos, foram utilizados para as variáveis categóricas os testes qui-quadrado de associação ou exato de Fisher e para as variáveis contínuas o test “t” de Student ou Mann-Whitney. Para a associação entre a variável independente e dependente foram calculadas as diferenças de média (DM) com os respectivos intervalos de confiança a 95%. Para as variáveis dependentes dicotômicas foi calculado o risco relativo (RR) com intervalos de confiança a 95%. Toda a análise desses dados foi realizada nos softwares Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0 para Windows. Admitiu-se o nível de significância de 5%. Os resultados das associações foram tratados através de uma análise de sensibilidade pelo principio de intenção de tratar em apenas as variáveis respostas que apresentaram valores faltantes. Essa análise estatística de imputação dos dados foi realizada com o software Stata 12.1SE (StataCorp - College Station, Texas 77845 USA). Resultados: Não houve diferença entre os grupos em relação ao grau de ansiedade materna (DM: 0,3; IC95% -4.2 a 4.8 e p: 0.91), dor (DM: 0,0; IC95% -0.8 a 0.7), satisfação (DM:0.9;IC95%: -0.1 a 2.0), fadiga (DM: -0.5;IC95%: -1.4 a 2.5) e a duração do trabalho de parto (DM: 0,28;IC(95% -1,32 a 0,75). Também não houve associação entre o uso dos padrões respiratórios e a via de parto (RR: 0,90;IC95% 0,74 a 1,09) e Apgar de 5 minuto (RR: 1,05; IC95% 0,95 a 1,16). Conclusão: Os resultados mostram que o uso dos padrões respiratórios do tipo respiração lenta e profunda, suspiro pós-expiratório e o retardo expiratório durante o primeiro período do trabalho de parto não se mostraram efetivos no controle da ansiedade, dor, fadiga E SATISFAÇÃO materna. Portanto, a adoção de uma orientação respiratória durante o primeiro período de trabalho de parto deve ser realizada de maneira criteriosa e cautelosa, respeitando-se as preferências da paciente / Objective: The purpose of the study was to evaluate the effectiveness of breathing patterns in controlling maternal anxiety during the first labor period. Methods: This was a randomized controlled trial study, which included 140 primiparous women in active labor, gestational age between 37 and 42 weeks and Age between 12 and 40 years. Multiple pregnancies and dead fetuses were excluded, as well as pregnant women in use of analgesia, who also are clinically unstable and have psychiatric disorders. During admission, a questionnaire was used to identify the sociodemographic and obstetric profile in order to characterize the sample. Maternal anxiety was evaluated with the Trait Anxiety Inventory-State. Pain and maternal satisfaction were evaluated with visual analog scale (VAS) and maternal fatigue was evaluated with modified Borg scale. The groups were randomized into control and intervention (IG = 67; CG = 73). The following breathing standards were used on intervention group: slow, deep breath, sigh with post-expiratory pause and expiratory delay depending on the extension phase and intensity of contraction, while the control group received routine care service. The measurements were made during admission and after 2 hours. Statistical analysis was conducted by comparing the baseline characteristics of the two groups; for categorical variables a chi-square test was used and Fisher exact association, when necessary; for continuous variables, student “t” test was used when these variables were normally distributed, otherwise Mann-Whitney U test was used. For the association between the independent variable and the dependent or predictor variables, mean differences were calculated with their confidence intervals at 95%. For dichotomous dependent variable (mode of delivery, Apgar 5 minutes) relative risk was calculated with confidence intervals at 95%. The Data analysis was performed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 20.0 software for Windows. The significance level was set of 5%. .Results of the associations were treated through a sensitivity analysis by intention to treat principle with variables that had missing values. Variables of mode of delivery and Apgar 5 minutes were considered the worst case scenario (cesarean delivery and Apgar 5 minutes <7). For the other variables: anxiety, pain, fatigue and satisfaction maternal data were imputed by the MI method (“Multiple imputation”). This statistical analysis imputation of data was performed using Stata software 12.1SE (StataCorp – College Station, Texas 77845 USA). Results: We found a mean difference (MD) between the degree of maternal anxiety of 0.3 (95% CI -4.2 to 4.8 and p: 0.91), pain (MD: 0.0 (95% CI -0.8 to 0.7 and p: 0.94) , satisfaction (MD: 0.9 (95% CI: -0.1 to 2.0 p: 12:07), fatigue (MD: -0.5 (95% CI: -1.4 2.5 p: 0.6) and the labour the first period duration MD: 0.28 (IC (95%) -1.32 to 0.75). With regards to mode of delivery RR:. 0.90 (95% CI 0.74 to 1.09) and the Apgar score of 5 minutes RR: 1.05 (95% CI 0.95 to 1.16). Conclusion: The results show that the use of breathing patterns type slow and deep breathing, post-expiratory breath and the expiratory delay during the first period of labor were not effective in controlling anxiety, pain, satisfaction and maternal fatigue. Therefore, the adoption of a respiratory guidance during the first period of labor should be performed judiciously and cautiously, respecting the preferences of the patient.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17646 |
Date | 30 June 2015 |
Creators | FREIRE, Alessandra da Boaviagem |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/2714513843188755, OLIVEIRA, Andrea Lemos Bezerra de, MELO JUNIOR, Elias Ferreira de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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