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Avalia??o da participa??o de canais de c?lcio voltagem-dependentes sobre a resposta pruritog?nica em camundongos

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Previous issue date: 2014-01-24 / We assessed the effects of pharmacological spinal inhibition of voltage-gated calcium channels (VGCC) in mouse pruritus. The epidural administration of P/Q-type MVIIC or PhTx3.3, L-type verapamil, T-type NNC 55-0396 or R-type SNX-482 VGCC blockers failed to alter the scratching behavior caused by the PAR-2 activator trypsin, injected into the mouse nape skin. Otherwise, trypsin-elicited pruritus was markedly reduced by the spinal administration of preferential N-type VGCC inhibitors MVIIA and Phα1β. C. magus-obtained toxin MVIIA displayed significant effects when dosed from 1 to 4 h before trypsin, whereas the effects of P. nigriventer-derived Phα1β remained for up to 12 h. MVIIA or Phα1β also prevented the itching elicited by intradermal (i.d.) injection of SLIGRL-NH2, compound 48/80 or chloroquine, although they did not affect H2O2-induced itching. Furthermore, the co-administration of MVIIA or Phα1β markedly inhibited the pruritus caused by the spinal injection of gastrin-releasing peptide (GRP), but not morphine. Notably, spinal MVIIA or Phα1β greatly prevented chronic pruritus allied to dry skin. However, either toxin failed to alter the edema formation or neutrophil influx caused by trypsin. In addition, epidural MVIIA or Phα1β did not modify the expression of GRP receptor (GRP-R) in the spinal cord, whilst they brought c-Fos activation to control levels. Finally, the in vitro incubation of MVIIA or Phα1β prevented the calcium influx evoked by the synthetic PAR-2 agonist AC264613 in spinal cord synaptosomes. Data brings novel evidence on itching transmission mechanisms, pointing out the therapeutic relevance of N-type VGCC inhibitors to control refractory pruritus. / Foram avaliados os efeitos da inibi??o farmacol?gica dos canais de c?lcio voltagem-dependentes (CCVD) no prurido em camundongos. A administra??o intratecal (i.t.) dos bloqueadores CCVD do subtipo P/Q (MVIIA ou PhTx3.3), subtipo L (verapamil), subtipo T (NNC 55-0396) ou do subtipo R (SNX-482) n?o alterou o comportamento de co?ar induzido pela tripsina (agonista do receptor PAR-2), aplicada na regi?o dorsal do pesco?o de camundongos. Entretanto, o comportamento de co?ar induzido pela tripsina foi significativamente diminu?do pela administra??o i.t. dos bloqueadores de CCVD do subtipo N (MVIIA e Phα1β). A toxina MVIIA, derivada do C. magus, apresentou efeitos significativos quando administrada entre 1 a 4 horas antes da aplica??o de tripsina. Por outro lado, a toxina Phα1β derivada do veneno da aranha P. nigriventer demonstrou atividade, quando injetada at? 12 h antes da tripsina. O pr?-tratamento com MVIIA ou Phα1β foi efetivo em inibir o comportamento de co?ar induzido pela aplica??o intrad?rmica (i.d.) de SLIGRL-NH2, composto 48/80 ou cloroquina; entretanto, as toxinas n?o inibiram o comportamento de co?ar induzido pela inje??o i.d. de H2O2. A co-inje??o de MVIIA ou Phα1β inibiu o comportamento de co?ar induzido pela aplica??o i.t. do pept?deo liberador de gastrina (GRP), mas n?o inibiu o prurido causado pela morfina. Relevantemente, a administra??o i.t. da toxina MVIIA ou Phα1β inibiu a coceira cr?nica induzida pelo modelo de pele seca em camundongos. A atividade anti-pruritog?nica de ambas as toxinas n?o parece estar relacionada com a modula??o do processo inflamat?rio na pele, uma vez que as toxinas MVIIA ou Phα1β n?o foram capazes de inibir o edema e a migra??o de neutr?filos induzidos pela aplica??o i.d. de tripsina. A aplica??o i.t. de MVIIA ou Phα1β n?o modificou a express?o do receptor para o GRP (GRP-R) na medula espinhal. Por outro lado, as duas reduziram a express?o de c-Fos aos n?veis do grupo controle, de acordo com a avalia??o na medula dos camundongos. Finalmente, a incuba??o de MVIIA ou Phα1β preveniu o influxo de c?lcio estimulado pelo agonista do receptor PAR-2 AC264613 em sinaptossomas de medula de camundongos. Estes resultados trazem uma nova perspectiva acerca dos mecanismos envolvidos na sinaliza??o da coceira, indicando os inibidores de CCVD do subtipo N como poss?veis estrat?gias para o tratamento do prurido, especialmente nas condi??es onde h? aus?ncia de resposta ? terapia atual.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/1759
Date24 January 2014
CreatorsMaciel, Izaque de Sousa
ContributorsCampos, Maria Martha
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de, PUCRS, BR, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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