As mulheres têm sido retratadas como inertes, sem vida e despojadas de seus lugares de sujeitos-históricos, dizem-nos isso os estudos sobre as relações de gênero em Moçambique. No entanto, os mesmos estudos ao construírem narrativas transversais dominantes sobre os gêneros, tendem a essencializar as mulheres como o único sujeito, oprimido pela cultura/tradição calcada pelo patriarcado. Com efeito, a mulher de que falam tais narrativas é sempre vitimizada, oprimida mesmo pelos estudos que têm a intenção de tornar sua voz audível. Sendo assim, nesta tese, objetivo traçar uma outra alternativa analítica que, a partir de uma corporalidade especifica – ubiquidade dos corpos – retrata-as de forma regenerada, como tendo agência feminina. / Women have been portrayed as inert, lifeless and deprived of their places as subjects of history, we are told about studies of gender relations in Mozambique. However, the same studies, when constructing dominant cross-narratives about gender, tend to essentialize women as the only subject, oppressed by the culture/tradition traced by patriarchy. Indeed, the woman of whom such narratives speak about always is victimized, oppressed even by the studies that are intended to make her voice audible. Thus, in this thesis, the objective is to outline another analytic alternative that, based on a specific corporality – the ubiquity of bodies – portrays them in a regenerated way, as having a female agency.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/179431 |
Date | January 2017 |
Creators | Cossa, Segone Ndangalila |
Contributors | Maciel, Maria Eunice de Souza |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0019 seconds