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Designing for patients

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Design, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-03-28T04:09:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A população global está envelhecendo e o aumento no número de idosos na sociedade reflete em uma maior ocorrência dos casos de doenças crônicas, tais como as doenças cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias e diabetes. Os pacientes com doenças crônicas necessitam de acompanhamento constante, entretanto garantir a adesão destes pacientes aos planos de tratamento ainda é um desafio para muitos profissionais de saúde. Por outro lado, a propagação sem precedentes dos dispositivos móveis, bem como os avanços na capacidade destas tecnologias em abordarem prioridades de saúde evoluiu para um novo campo conhecido como mHealth (mobile health - ou saúde móvel, em tradução livre). Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (WHO, 2011), mHealth configura-se na prática médica e de saúde pública suportada por dispositivos móveis, tais como tablets, smartphones, dispositivos de monitoramento de pacientes, assistentes digitais pessoais (PDAs), entre outros dispositivos sem fio. Estudos apontam a eficácia destas tecnologias em apoiarem os pacientes crônicos na gestão de suas doenças. Entretanto, entende-se que, além do atendimento a critérios básicos de ergonomia e usabilidade para o desenvolvimento de interfaces, há uma série de fatores humanos que devem ser considerados para que tais serviços sejam desenhados de modo a promoverem experiências mais positivas para estes pacientes. Diante do exposto, o presente estudo objetivou caracterizar o papel do design como ferramenta estratégica para o reconhecimento de princípios que possam orientar o desenvolvimento de interfaces mHealth centradas no paciente com doença crônica. Para isso, realizou-se o mapeamento dos fatores humanos associados ao contexto específico destes pacientes. Na sequência, por meio de um diagrama de afinidades, os fatores humanos foram agrupados em categorias, as quais, por sua vez, foram associadas a atributos que uma interface mHealth deveria apresentar para que fosse capaz de atendê-los. Posteriormente, os atributos de interface, juntamente com os respectivos fatores humanos vinculados, foram novamente agrupados em categorias por afinidades. Por fim, cada uma destas novas categorias recebeu um título, ou seja, um princípio que pudesse sintetizá-la. Os resultados permitiram o reconhecimento de 8 princípios para o design de interfaces mHealth centradas no paciente com doença crônica: acesso, apoio, comunicação, empoderamento, feedback, incentivo, respeito e responsividade.<br> / Abstract : The global population is aging and the increasing number of older people reflects in a higher occurrence of chronic conditions such as cardiovascular and respiratory diseases, cancers, and diabetes. Chronic patients receive constant monitoring, but ensuring the adherence of these patients to treatment plans is still a challenge for many healthcare professionals. On the other hand, the unprecedented spread of mobile devices and the capacity of these technologies to address health priorities evolved into a new area known as mHealth (mobile health). According to the World Health Organization (WHO, 2011), mHealth is defined as medical and public health practice supported by mobile devices, such as mobile phones, patient monitoring devices, personal digital assistants (PDAs), and other wireless devices. Studies show the effectiveness of these technologies in supporting chronic patients in managing their diseases. However, it is considered that to promote better experiences for these patients, in addition to the basic ergonomics and usability criteria that are common to all categories of user interfaces, there are a number of specific human factors that can not be neglected during the design process. Given the above, this study aimed to characterize the design as a strategic tool for the recognition of principles that can guide the development of mHealth interfaces focused on patients with chronic diseases. For this, we mapped the human factors associated with the specific context of these patients. Subsequently, through an affinity diagram, these human factors were grouped into categories and linked to attributes that a mHealth interface should present to be able to support them. In a next step, user interface attributes along with their related human factors were again grouped into categories by affinity. Finally, each of these categories received a new title, that is, a principle that could synthesize it. The results allowed the recognition of 8 principles for mHealth interface design focused on patients with chronic disease: access, support, communication, empowerment, feedback, encouragement, respect and responsiveness.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/174270
Date January 2016
CreatorsSchmitt, Luciano Ernesto Arnold
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Triska, Ricardo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format80 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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