Introduction: The dynamics in the development and use of drugs, as an essential part of the care
process for patients with hepatitis C, requires equal dynamics in the evaluation of their use, as a way to
improve the offer of patient care. Objective: To evaluate the profile of use, effectiveness and safety of
medications for the treatment of hepatitis C. Materials and Methods: The thesis was divided into
four chapters that sought to respond to the specific objectives of the research. To do so: 1 - a
transverse review of the medical records of all patients with hepatitis C who received antiviral therapy
with interferon / peginterferon and ribavirin between 2002 and 2012; 2-. The charts of all patients with
hepatitis C treated with boceprevir or telaprevir in combination with peginterferon and ribavirin
between the years of 2013 and 2015 were analyzed; 3 - a systematic review was conducted to assess
the incidence of adverse reactions associated with pharmacotherapies; 4- the perception of a group of
patients treated or under treatment with one of the therapeutic regimens for hepatitis C on the impact
of adverse reactions was analyzed. Results: In article 1, 298 treatments of hepatitis C with interferon /
peginterferon were analyzed, and the sustained response ranged from 40.8% to 58.3% among
untreated and previously treated patients with recurrent disease. Regarding article 2, 48 treatments
were analyzed that associated the use of telaprevir or boceprevir with peginterferon and ribavirin,
presenting sustained response rates ranging from 61.5% associated with telaprevir to 50% to
boceprevir. Response rates decreased to 22.8% with telaprevir and 15.4% with boceprevir, when
considering the intentions to be treated. In article 3, 13 studies were selected that included 8,221
patients and highlighted 4,801 reports of adverse reactions with 41 different manifestations. The
selection ranking shows preferences for the use of direct-acting antivirals and lower recommendation
of protease inhibitors. The analysis of patient perceptions (article 4) showed that negative experiences
associated with pharmacotherapy are among the main barriers in treatment. Conclusions: The largest
cohort of the analyzed universes indicates that the main pharmacotherapy for hepatitis C between the
years 2002 and 2015 was the association with peginterferon and ribavirin, remaining as
immunomodulants and virustatics used in association with protease inhibitors. The use of
combinations with boceprevir or telaprevir has not been shown to be satisfactory and should be
avoided. Classical therapy with peginterferon and ribavirin should be preferred over aggregative
therapy with protease inhibitors, since the reactions are more insidious and difficult to treat. Directacting
antivirals are safer, although the evidence is less robust. Adverse drug reactions affect the daily
and the way patients relate to disease and treatment in the perception of a group of patients. Analyzes
of the results contribute to the medico-social and economic basis of regulatory activities and other
decisions in the field of medication policy and treatment of hepatitis C. / Introdução: A dinâmica no desenvolvimento e uso de medicamentos, como parte essencial no processo de
cuidado ao paciente com hepatite C, exige igual dinâmica na avaliação de sua utilização, como forma de
melhorar a oferta de assistência ao paciente. Objetivo: Avaliar o perfil de uso, efetividade e segurança dos
medicamentos para o tratamento da hepatite C. Materiais e Métodos: A tese foi dividida em quatro
capítulos que buscaram responder aos objetivos específicos da pesquisa. Para tanto: 1- foi realizada uma
revisão transversal dos prontuários de todos os pacientes com hepatite C que receberam terapia antiviral
com interferon/peginterferon e ribavirina entre os anos de 2002 e 2012; 2-. foram analisados os prontuários
de todos os pacientes com hepatite C, tratados com boceprevir ou telaprevir em associação com
peginterferon e ribavirina, entre os anos de 2013 a 2015; 3- uma revisão sistemática foi realizada a fim de
avaliar a incidência de reações adversas associadas às farmacoterapias; 4- analisou-se a percepção de um
grupo de pacientes tratados ou em tratamento com um dos esquemas terapêuticos para hepatite C sobre o
impacto das reações adversas. Resultados: no artigo 1 foram analisados 298 tratamentos da hepatite C com
interferon/peginterferon, sendo que a resposta sustentada variou de 40,8% a 58,3% entre os pacientes não
tratados e previamente tratados com doença recorrente. Quanto ao artigo 2 foram analisados 48 tratamentos
que associaram o uso do telaprevir ou boceprevir com peginterferon e ribavirina, apresentando taxas de
resposta sustentada que variaram de 61,5% associados ao telaprevir e 50% ao boceprevir. As taxas de
resposta diminuíram para 22,8% com telaprevir e 15,4% com boceprevir, quando consideradas as intenções
em tratar. No artigo 3 foram selecionados 13 estudos que incluíram 8.221 pacientes e destacaram 4.801
relatos de reações adversas com 41 manifestações diferentes. O ranking de seleção mostra preferências para
o uso de antivirais de ação direta e menor recomendação dos inibidores de protease. A análise das
percepções de pacientes (artigo 4) mostraram que as experiências negativas associadas à farmacoterapia
estão entre as principais barreiras no tratamento. Conclusões: a maior coorte dos universos analisados
indica que a principal farmacoterapia para hepatite C entre os anos de 2002 a 2015 foi a associação com
peginterferon e ribavirina, permanecendo como imunomodualdores e virustáticos usados em associação
com os inibidores de proteases. A utilização das associações com boceprevir ou telaprevir não se
mostraram satisfatórias e devem ser evitadas. A terapia clássica com peginterferon e ribavirina deve ser
preferida em relação à terapia agregativa com inibidores de protease, uma vez que nestas, as reações são
mais insidiosas e de difícil manejo. Os antivirais de ação direta são mais seguros, embora as evidências
sejam menos robustas. As reações adversas provocadas pelos medicamentos afetam o cotidiano e a maneira como os pacientes se relacionam com a doença e o tratamento, na percepção de um grupo de pacientes. As análises dos resultados contribuem para a base médico-social e econômica das atividades de
regulamentação e outras decisões no campo da política de medicamentos e tratamento da hepatite C.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3549 |
Date | 23 February 2017 |
Creators | Rios, Marcos Cardoso |
Contributors | Antoniolli, Ângelo Roberto, Lyra Júnior, Divaldo Pereira de |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0028 seconds