Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:16:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Abstract : The focus of this study is on the role of the first language (L1) typology and second language (L2) proficiency in the processing of regular past tense verbs in L2 Brazilian Portuguese (BP) and L2 English. The linguistic processing of intermediate and advanced L2 learners from typologically different L1 and L2 was assessed. Specifically, the verb morphological processing of L2 learners of BP (L1 speakers of English) and L2 learners of English (L1 speakers of BP) at intermediate and advanced proficiency levels in the L2 was compared by means of the eye-movement method. The predictions of two theories in the Second Language Acquisition literature the Unified Competition Model (MacWhinney, 2005) and the Associative-Cognitive CREED (Ellis, 2006a) were considered in order to explain the persistent problems of L2 learners with verbal inflection. Data were collected from a total of 16 participants 4 advanced L2 learners of English, 4 intermediate L2 learners of English, 5 advanced L2 learners of BP and 3 intermediate L2 learners of BP. Participants were divided into two groups: (a) L2BP (L2 learners of BP) and (b) L2EN (L2 learners of English). The following materials were employed in this study: (a) a linguistic background questionnaire; (b) a proficiency assessment test based on the CELPE-Bras writing section for the L2 learners of BP; (c) a proficiency assessment test based on the TOEFL iBT writing section for the L2 learners of English; (d) a Sentence Comprehension Task in BP; (e) a Sentence Comprehension Task in English. The Sentence Comprehension Tasks consisted of grammatical sentences in which the target words were regular past tense verbs in BP and in English. The two groups of bilinguals were asked to perform the Sentence Comprehension Task in both their L1 and L2. Results show that there was no significant difference in language processing between the L2BP group and the L2EN group, which means that the cross-linguistic differences between L2 learners L1 and L2 (i.e., L2 learners L1 typology) did not affect the processing of L2 verbal inflection between the groups. However, the L1 typology might have had an effect on L2 morphological processing of the L2BP group. This influence may be attributed to the fact that English lacks morphosyntactic features existent in BP, resulting in extra processing cost in the Sentence Comprehension Task in BP. As regards the role of proficiency, results indicate that there was no statistically significant correlation between proficiency and the eye-tracking measures for either of the groups. Particularly, the results of the present study demonstrate that L2 learners can process their target language
almost indistinguishably from native speakers regardless of their proficiency level and L1 background. Nonetheless, the L2 learners of BP processed their L2 in qualitatively different ways than they processed their L1, indicating that the morphosyntactic differences between BP and English may have played a role in the L2 processing of English-speaking learners of a Romance Language. <br> / O foco desta pesquisa está no papel da tipologia da primeira língua (L1) e da proficiência da segunda língua (L2) no processamento de verbos regulares no passado em português brasileiro (PB) e inglês como L2. O processamento linguístico de aprendizes de L2 com diferentes níveis de proficiência, cujas L1 e L2 são tipologicamente diferentes, foi avaliado. Especificamente, o processamento da morfologia verbal em L2 de aprendizes com níveis intermediário e avançado em PB (falantes nativos de inglês) e em inglês (falantes nativos de português) foi comparado através do método de rastreamento ocular. As predições de duas teorias existentes na literatura de Aquisição de Segunda Língua o Modelo Unificado de Competição (MacWhinney, 2005) e a Teoria Associativa-Cognitiva CREED (Ellis, 2006a) foram consideradas para explicar os problemas persistentes de aprendizes de L2 com a flexão verbal. Dados foram coletados de um total de 16 participantes 4 aprendizes avançados de inglês-L2, 4 aprendizes intermediários de inglês-L2, 5 aprendizes avançados de PB-L2 e 3 aprendizes intermediários de PB-L2. Os participantes foram divididos em dois grupos: (a) L2BP (aprendizes PB-L2) e (b) L2EN (aprendizes de inglês-L2). Os seguintes materiais foram utilizados neste estudo: (a) um questionário sobre o perfil linguístico dos participantes; (b) uma avaliação de proficiência baseada na seção de escrita do CELPE-Bras para os aprendizes de PB-L2; (c) uma avaliação de proficiência baseada na seção de escrita do TOEFL iBT para os aprendizes de inglês-L2; (d) uma tarefa de compreensão de sentenças em PB; (e) uma tarefa de compreensão de sentenças em inglês. As tarefas de compreensão de sentença consistiam de frases gramaticais em que as palavras-alvo eram verbos regulares no passado em PB e em inglês. Os dois grupos de bilíngues executaram a tarefa de compreensão de sentenças em sua língua nativa e em sua L2. Os resultados desta pesquisa demonstram que não houve diferença significativa no processamento das sentenças entre o grupo de L2BP e o grupo de L2EN, o que significa que as diferenças translinguísticas entre a L1 e a L2 dos participantes não tiveram efeito sobre o processamento da flexão verbal em L2 entre os grupos. Todavia, a tipologia da L1 pode ter tido um efeito sobre processamento morfológico do grupo L2BP. Essa influência pode ser atribuída ao fato de que o inglês carece de recursos morfossintáticos existentes no PB, resultando em custo extra de processamento na tarefa de compreensão de sentenças em PB. Quanto ao papel da proficiência, os resultados indicam que não houve correlação estatisticamente significativa entre proficiência e as medidas
do rastreador ocular para nenhum dos grupos. Particulamente, os resultados do presente estudo demonstram que os aprendizes de L2 podem processar sua língua-alvo quase indistintamente de falantes nativos, independentemente do seu nível de proficiência e L1. No entanto, os aprendizes de PB-L2 processaram a sua L2 de forma qualitativamente diferente da forma em que eles processaram a sua L1, o que demonstra que as diferenças morfossintáticas entre o PB e o inglês podem ter exercido um efeito sobre o processamento de L2 de falantes nativos de inglês cuja L2 é uma língua românica.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/169618 |
Date | January 2015 |
Creators | Bandeira, Luana Alves |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Fortkamp, Mailce Borges Mota |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 137 p.| il., tabs., grafs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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