Return to search

Instruir o cliente a mentir em juízo: um diálogo entre o exercício ético da advocacia e o princípio constitucional da ampla defesa

Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2014-11-14T18:30:00Z
No. of bitstreams: 1
ANDRÉA BIASIN DIAS - Dissertação Final.pdf: 548991 bytes, checksum: c9cdb841ba721d16db743af9daaf2be1 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2014-11-14T18:30:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
ANDRÉA BIASIN DIAS - Dissertação Final.pdf: 548991 bytes, checksum: c9cdb841ba721d16db743af9daaf2be1 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-14T18:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ANDRÉA BIASIN DIAS - Dissertação Final.pdf: 548991 bytes, checksum: c9cdb841ba721d16db743af9daaf2be1 (MD5) / O presente estudo objetiva verificar se instruir o cliente a mentir em juízo configura uma conduta profissional antiética do advogado ou se é uma prática ancorada no exercício do direito constitucional à ampla defesa da parte. A ideia de verdade, o alcance das normas éticas que regem a prática da advocacia e o princípio da ampla defesa, bem como suas limitações e aplicabilidade foram estudados, a fim de que se pudesse concluir se o advogado que orienta seu constituinte a falsear os fatos em
juízo está agindo ou não em conformidade com a ética e com o ordenamento jurídico
vigente. Ao longo dessa busca, foi destacado o processo de natureza penal, em
virtude de suas peculiaridades, e se buscou desconstruir a ideia de que a lei confere ao acusado um “direito de mentir”. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica, a partir da consulta à doutrina e à normas concernentes ao assunto, sendo lançadas algumas considerações acerca de o que dizem os doutrinadores e a jurisprudência sobre o tema. Como resultado, observa-se que o direito à ampla defesa não é ilimitado e deve ser manejado pelo advogado com observância às normas éticas que disciplinam a atuação do referido profissional. Conclui-se, pois, que instruir o cliente a mentir em juízo é conduta antiética do advogado, não amparada pelo princípio constitucional da ampla defesa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/16608
Date January 2014
CreatorsDias, Andréa Biasin
ContributorsPamplona Filho, Rodolfo Mário Veiga, Pamplona Filho, Rodolfo Mário Veiga, Pinto, Marília Muricy Machado, Cerqueira, Nelson
PublisherFaculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds