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Diagnóstico e caracterização molecular do vírus da anemia infecciosa equina na Bahia Brasil.

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tese Dellane Martins Tigre 75folhas 2017.pdf: 1616856 bytes, checksum: a34a008544e31d63c94fa0cf795cc2ff (MD5) / O vírus da Anemia Infecciosa Equina (EIAV), membro da família Retroviridae, gênero Lentivirus, causa uma doença de curso crônico e latente em equídeos. A infecção é limitada a equinos, asininos e muares e caracteriza-se por episódios febris, perda de peso, debilidade progressiva, mucosas ictéricas, edemas subcutâneos e anemia. A AIE não tem tratamento nem vacina eficaz. O diagnóstico clínico é difícil pelo fato que os sinais da doença não são específicos, além disso, após a fase aguda da infecção a maioria dos animais se torna portador assintomático do vírus. Neste estudo nós detectamos e caracterizamos filogeneticamente o vírus isolado na Bahia, Brasil. A partir de amostras de sangue e soro de animais de diferentes municípios do estado utilizamos a técnica de referência pela Organização Mundial para Sanidade Animal (OIE), a prova sorológica de IDGA, e as técnicas moleculares de nested-PCR e nested-RT-PCR. No total 82 animais foram examinados neste estudo por IDGA e PCR. Primers para o gene gag foram utilizados para amplificar o DNA proviral/RNA do EIAV, nos ensaios de nested-PCR e nested-RT-PCR respectivamente. Amplicons de 15 amostras positivas por nested-PCR foram submetidas ao sequenciamento e análise filogenética. As sequencias de EIAV analisadas neste estudo formam um clado com as cepas WSU5, EIAVUK e EIAVwyoming, todas dos EUA. 51 amostras (62,2%) foram positivas por nested-PCR, enquanto apenas 31 amostras (37,8%) foram positivas por IDGA. No presente estudo utilizando técnicas moleculares foi possível demonstrar que animais portadores assintomáticos do EIAV, com diferentes status sorológico apresentam vírus e/ou DNA proviral detectável por PCR, em PBMC e plasma, demonstrando que o vírus se replica mesmo na presença de mecanismos de defesa imunológicos do hospedeiro, sendo o animal portador assintomático e sorologicamente negativo, importante reservatório do vírus no plantel, e sugerindo que o controle da AIE baseado apenas no IDGA precisa ser revisto pelos órgãos fiscalizadores no Brasil. / The Equine Infectious Anemia Virus (EIAV), a member of the family Retroviridae, genus Lentivirus, causes a disease of chronic and latent course in equidae. Infection is limited to horses, asinines and mules and is characterized by febrile episodes, weight loss, progressive weakness, icteric mucous, subcutaneous edema and anemia. The equine infectious anemia (EIA) has no effective treatment or vaccine. The clinical diagnosis is difficult due to the fact that the signs of the disease are not specific; moreover, after the acute phase of infection, most animals become asymptomatic carriers of the virus. In this study we detected and characterized phylogenetically the virus isolated in Bahia, Brazil. We used the reference technique from the World Organization for Animal Health (OIE), the serological test of AGID, and the molecular techniques of nested-PCR and nested-RT-PCR from blood and serum samples from different municipalities of the state. In total, 82 animals were examined in this study by AGID and PCR. Primers for the gag gene were used to amplify the EIAV proviral DNA/RNA in the nested-PCR and nested-RT-PCR assays, respectively. Amplicons of 15 samples positive by nested-PCR were submitted to sequencing and phylogenetic analysis. The EIAV sequences analyzed in this study form a clade with strains WSU5, EIAVUK and EIAVwyoming, all from the USA. 51 samples (62.2%) were positive by nested-PCR, whereas only 31 samples (37.8%) were positive by AGID. In the present study using molecular techniques, it was possible to demonstrate that asymptomatic carriers of EIAV, with different serological status, have virus and/or DNA proviral detectable by PCR, in PBMC and plasma, demonstrating that the virus replicates even in the presence of immunological defense mechanisms of the host, being the asymptomatic and serologically negative carrier animal, an important reservoir of the virus in the establishment, and suggesting that the control of the EIA based only on the AGID test needs to be reviewed by the inspection agencies in Brazil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/24111
Date27 January 2017
CreatorsTigre, Dellane Martins
ContributorsCampos, Gúbio Soares, Sardi, Silva Inês, Campos, Gúbio Soares, Costa, Lilia Ferreira de Moura Costa, Chinalia, Fábio Alexandre, Matos, Josilene Borges Torres Lima, Menezes, Ana Paula de Oliveira
PublisherDepartamento de Biointeração, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio -(Rede Nordeste de Biotecnologia), UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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