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DETERMINAÇÃO JUDICIAL DA PENA DE PRISÃO.

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Previous issue date: 2013-11-12 / La libertad del ser humano cuando se confronta con la pena merece un espacio
destacado en el escenario legal. El sistema de determinación de la pena del
ordenamiento jurídico brasileño exige la cooperación entre legislador y juez, dejando
al legislador la conminación de la pena in abstracto y al juez, en decisión
debidamente motivada, la fijación de la pena concreta dentro del marco legal
punitivo. En la función de fijación de la pena concreta y en el ejercicio concreto de la
discrecionalidad judicial, el juez pasa por fases distintas, en las cuáles evalúa
condiciones indicadas en la ley que revelan mayor o menor grado de reproche del
crimen o del agente. El objetivo de este estudio es investigar si las circunstancias
son suficientes para la aplicación de la pena adecuada. En su desarrollo se utiliza el
método deductivo, con el examen de la legislación y jurisprudencia patrias, así como
de la doctrina nacional y extranjera. Se constata que el Código Penal adopta un
modelo de conminación de pena con límites mínimo y máximo, lo cual prevé las
circunstancias que deben ser consideradas en su concreción, posibilitando, así, la
discrecionalidad judicial. Sin embargo, este modelo no especifica con detalle las
reglas para la aplicación de estas circunstancias. Además del análisis de las
funciones y principios que rigen la pena, se analiza todas las circunstancias y
procedimientos judiciales, así como algunas causas de disminución y aumento. En
este análisis se verifica las dificultades encontradas en la aplicación de la pena
adecuada, a ejemplo de la discrepancia y falta de criterios que expliquen la
consideración de alguna circunstancia, lo que conduce a: a) incoherencia de la
concreción de la pena; b) doble valoración de hechos idénticos para idéntico
propósito (bis in ídem); c) ausencia de reglas sobre el quantum de cada
circunstancia judicial o legal; d) confusión doctrinal y jurisprudencial entre existencia
de elementares y su alcance. Se concluye que en el centro de la discrecionalidad
judicial están las circunstancias, pero que, debido a las dificultades para su
mensuración y aplicación, ellas no parecen suficientes para la concreción de la pena
adecuada, por no ofrecer criterios firmes para el embasamiento del acto judicial.
Mientras no se supere las dificultades presentadas, habrá siempre el riesgo de que
la pena se aleje de su legítima medida y el reo se vea afectado en su libertad por el
exceso de poder punitivo estatal. / A liberdade do ser humano ao ser confrontada com a pena merece espaço de
destaque no cenário jurídico. O sistema de determinação de pena do ordenamento
brasileiro impõe a cooperação entre legislador e juiz, cabendo ao legislativo a
cominação da pena abstrata e ao julgador, em decisão adequadamente motivada,
fixar a reprimenda concreta dentro do marco legal punitivo. Na função de seu
dimensionamento concreto e no exercício da discricionariedade judicial, perpassa o
magistrado por fases distintas, pelas quais afere circunstâncias indicadas na lei que
revelam maior ou menor grau de reprovabilidade do crime ou do agente. O objetivo
do presente trabalho é investigar se as circunstâncias são suficientes para aplicação
da pena adequada. Na sua execução é utilizado o método dedutivo, com exame da
legislação e jurisprudência pátrias, bem como da doutrina nacional e estrangeira.
Verifica-se que o Código Penal adota um modelo de cominação de pena com limites
mínimo e máximo e traz as circunstâncias a serem consideradas em sua
concretização, concedendo discricionariedade judicial, sem, no entanto, especificar
detalhadamente as regras para a sua aplicação. Além da análise das funções e
princípios regentes sobre a pena, analisa-se todas as circunstâncias judiciais e
legais, bem como algumas causas de diminuição e aumento. Nessa análise se
verifica as dificuldades encontradas para a aplicação da pena adequada, como a
discrepância e ausência de critérios para explicação do fundamento das
circunstâncias, o que conduz à: a) incoerência da sua concretização; b) dupla
valoração da mesma situação fática para o mesmo fim, acarretando o bis in idem; c)
ausência de regras sobre o quantum de cada circunstância judicial ou legal; d)
confusão doutrinária e jurisprudencial entre a diferença da existência das
elementares com o seu alcance. Conclui-se que no centro da discricionariedade
judicial estão as circunstâncias, mas que, em razão das dificuldades encontradas
para a sua aferição e aplicação, não se mostram suficientes para a concretização da
pena adequada, de modo a não fornecer critérios seguros para o embasamento do
ato judicial. Enquanto não houver a superação das dificuldades apresentadas, correse
o risco de a pena afastar-se da sua legítima medida e o réu se ver tolhido em sua
liberdade pelo excesso de poder punitivo estatal.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2717
Date12 November 2013
CreatorsAzevedo, Marcelo André de
ContributorsQueiroz, Ari Ferreira de, Paula, Gil Cesar Costa de, Santos, Bartira Macedo de Miranda
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccess

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