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PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C E COINFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA EM DETENTOS DO COMPLEXO PRISIONAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA.

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Previous issue date: 2014-03-14 / Durante anos a hepatite C foi conhecida sob a designação de hepatite não-A e não-
B. Somente após sua identificação em 1989 tornou-se evidente que um considerável
número de pessoas estavam infectadas pelo HCV. A transmissão ocorre
principalmente pela via sexual e pelo uso de drogas injetáveis. Dentro da mesma
visão epidemiológica o HIV e o HCV apresentam-se hoje como um importante
problema mundial de saúde pública. A coinfecção pelos vírus HCV e HIV, tende a
agravar o quadro clínico do infectado. O HCV dificulta a reconstituição do sistema
imunitário, eleva o risco de hepatotoxicidade e diminui o tempo para o aparecimento
da AIDS e morte. O objetivo principal deste estudo foi identificar a prevalência da
infecção pelo Vírus da Hepatite C e coinfecção pelo vírus da Imunodeficiência
Humana na população de detentos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia,
apontar os comportamentos de riscos e os fatores associados às infecções. Estudo
transversal, descritivo e de abordagem quantitativa. Os detentos participantes foram
submetidos à punção venosa para obtenção de amostras de soro e plasma, as quais
foram submetidas a testes laboratoriais para a pesquisa do marcador sorológico
anti-HCV, sendo os testes reagentes, submetidos à pesquisa do anti-HIV. O
complexo prisional apresenta uma população total de 3250 indivíduos privados de
liberdade. Destes, 1157 indivíduos aceitaram participar da pesquisa, sendo, 1015 do
sexo masculino e 142 do sexo feminino. Utilizaram-se os testes Qui-Quadrado e
Exato de Fisher (ambos com nível de significância estatística de 5%) e a razão de
prevalência com intervalo de confiança de 95%. Foram identificados 51 indivíduos
detentos sororreagentes para o anti-HCV, sendo 44 homens e 7 mulheres, o que
correspondeu a 4,4% quando comparado com a população total de participantes.
Destes 51 indivíduos, 3 apresentavam como comorbidade o HIV, o que
correspondeu a 5,9% de coinfecção HCV/HIV. Os resultados indicam que a
condição de marginalização, o baixo nível socioeconômico dos detentos, a
superpopulação das prisões e a precária condição de saúde contribuem para a
disseminação de doenças nas prisões, sendo necessária a implantação de programas de saúde contínuos a fim de possibilitar medidas de controle e prevenção
dessas infecções no ambiente prisional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2972
Date14 March 2014
CreatorsNeves, Roberpaulo Anacleto
ContributorsPfrimer, Irmtraut Araci Hoffmann, Fonseca, Simone Gonçalves da, Carmo Filho, José Rodrigues do
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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