Return to search

A repercussão da esquizofrenia na vida familiar

Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marta Massote.pdf: 1072817 bytes, checksum: 0b441734a294a87d2c8382203f0f4540 (MD5)
Previous issue date: 2009-08-20 / A esquizofrenia é uma doença crônica que se manifesta no início da fase adulta, acarretando prejuízo e comprometimento na vida do paciente e de seus familiares. Os familiares e pacientes sofrem com o estigma da doença.
Esta pesquisa busca analisar o significado da esquizofrenia e do tratamento para os familiares de pacientes esquizofrênicos e pretende conhecer a interação entre a família do paciente esquizofrênico e o serviço de saúde mental que o atende.
A pesquisa foi desenvolvida no Núcleo de Atenção Psicossocial da Zona Noroeste - NAPS I, de Santos, São Paulo. Foram entrevistados 11 familiares de 11 pacientes
usuários do serviço (06 mulheres e 05 homens, na faixa etária de 31 a 59 anos). O grau de parentesco variou entre pai, mãe, irmã, tia e companheira. Utilizamos a observação
etnográfica e entrevistas em profundidade.
Os familiares sentem-se sobrecarregados no desempenho de suas atividades, impotentes e incapazes diante da manifestação dos comportamentos do doente, buscando quase
sempre a internação. O estigma da doença dificulta as relações sociais do doente e do familiar. A idéia da doença é confusa e está relacionada a várias causas.
O médico e o acerto com a medicação são muito valorizados desde as primeiras manifestações da doença, embora o itinerário seja confuso, oneroso e constrangedor. A
ajuda religiosa surge como esperança de cura e conforto para o fenômeno desconhecido, que é a doença.
Os familiares relataram insatisfação com o tratamento oferecido pelo serviço, em relação ao desempenho dos profissionais no cuidado, auxílio de contenção, preparo e
conhecimento, embora esta seja a única opção. A idéia de reabilitação é limitada ao médico e à medicação.
Os cuidados e tratamento com o doente mental grave estão sob a maior responsabilidade dos familiares. Eles não sentem apoio, confiança, nem facilitação do serviço nos momentos de maior dificuldade, como nos surtos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:biblioteca.unisantos.br:tede/563
Date20 August 2009
CreatorsMassote, Marta Venice Pinto
ContributorsMartin, Denise
PublisherUniversidade Católica de Santos, Mestrado em Saúde Coletiva, Católica de Santos, BR, Saúde Coletiva
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS, instname:Universidade Católica de Santos, instacron:UNISANTOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation790370898250514655, 600

Page generated in 0.0386 seconds