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Efeitos da irradiação com laser infravermelho (780 nm) em células de melanoma murino B-16 com melanogênese estimulada ou inibida e em melanócitos murino melan-A

Orientadora : Profa. Glaucia Regina Martines / Co-orientadora : Profa. Sheila M.B. Winnischofer / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica. Defesa: Curitiba, 24/02/2010 / Bibliografia: fls. 92-102 / As radiações ultravioleta (UV), infravermelha (IR) e visível (Vis) estão
presentes na luz solar. Sabe-se que a radiação UV-A (320 – 400 nm) promove
a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) que podem gerar danos ao
DNA das células da pele. A radiação IR também causa alterações na pele,
como o envelhecimento precoce e hiperpigmentação, além disso, tem potencial
fotocarcinogênico e estimula a geração de ROS. Estudos mostram que a
melanina da pele do ser humano, produzida nos melanócitos e transferida para
os queratinócitos, absorve as radiações solares e protege o DNA da luz solar.
O uso do laser infravermelho 780nm na pele, como instrumento de tratamento,
não está totalmente esclarecido em relação aos seus efeitos sobre células
normais e/ou tumorais. Foi mostrado que a radiação IR incidente na pele gera
ROS. O principal alvo deste trabalho foi a análise dos efeitos da radiação IR
proveniente de um laser 780nm sobre células Melan-a (melanócito murino
imortalizado) e B16-F10 (melanoma murino), avaliando parâmetros de morte
celular e estresse oxidativo. As células B16-F10 tiveram a melanogênese
modulada antes da irradiação. Não foram observadas grandes alterações de
viabilidade em função das doses, quantidade de melanina endógena ou dos
tempos de recuperação, exceto em duas condições: na linhagem B16-F10 sem
estímulo e irradiadas com laser infravermelho de 780nm, 70mW, dose 538,2
J/cm², houve aumento de 38,9% na percentagem das células viáveis em
relação ao controle após 24 h e na linhagem Melan-a sem estímulo e irradiadas
com laser infravermelho de 780nm, 70mW, dose 89,7 J/cm², que tiveram
diminuição de 23% na percentagem das células viáveis em relação ao controle
após 48 h. Não foi observada alteração da lipoperoxidação ou fragmentação de
DNA em nenhuma das linhagens celulares após irradiação. Usando a sonda
DCF-DA, não foi observada a geração de ROS intracelular nas células B16-F10
e Melan-a. A melanina de Sepia officinalis irradiada com Laser IR 780nm em
solução aquosa de dimetilsulfóxido promoveu a geração de ROS de forma
dependente do pH do meio em que se encontrava no momento da irradiação.
Os resultados em conjunto mostraram que não houve uma resposta biológica
agressiva para as células B16-F10 e Melan-a quando submetidas a apenas
uma aplicação para irradiação nas doses de laser IR 780mn de 89,7 a 538,2
J/cm², e, além disso, a quantidade de melanina endógena não afeta os
parâmetros de morte celular e geração de ROS. / Ultraviolet (UV), infrared (IR) and visible (Vis) radiation are present in solar light.
It is known that UV-A (320 – 400 nm) promotes the formation of reactive oxygen
species (ROS) that can cause DNA damage in skin cells. IR radiation causes
skin changes such as premature aging, and hyperpigmetation; furthermore, it
has potencial for photocarcinogenicity and stimulates the generation of ROS.
Studies show that melanin produced in melanocytes and transferred to
keratinocytes in human skin absorbs solar radiation and protects DNA from
solar light. The use of 780nm infrared laser on the skin, as a means of
treatment, is not fully understood in relation to their effect on normal and/or
tumor cells. Several studies show that the IR radiation on skin generates ROS.
The main aim of this work was the analysis of IR radiation effects from a 780nm
laser on Melan-a (immortalized murine melanocyte) and B16-F10 (murine
melanoma) by evaluating cell death and oxidative stress parameters. The B16-
F10 cells had the melanogenesis modulated before irradiation. Results did not
show any major changes in viability in function of treatments, amount of
endogenous melanin or recovery times, except for two conditions: B16-F10
without stimulation and irradiated with infrared laser 780 nm, 70 mW, dose
538,2 J/cm², that had an increase of 38.9% in the percentage of viable cells
compared to control after 24h and Melan-a cell line irradiated with infrared laser
780 mn, 70 mW, dose 89,7 J/cm², that had a 23% decrease in the percentage
of viable cells compared to control after 48 h. There were no changes in lipid
peroxidation or DNA fragmentation in any of the cell lines after irradiation. Using
the probe DCF-DA in cells B16-F10 and Melan-a, it was not observed the
generation of intracellular ROS. Melanin from Sepia officinalis, irradiated with
780nm IR Laser in aqueous dimethylsulfoxide, promoted the generation of
ROS, which was dependent of the pH of the medium at the time of irradiation.
The overall results showed that there was not an aggressive biological
response in B16-F10 cells and Melan-a when exposed to only one application
of irradiation at doses of 780 nm IR laser from 89,7 a 538,2 J/cm² and,
moreover, the amount of endogenous melanin did not affect the parameters of
cell death and generation of ROS.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/23034
Date January 2010
CreatorsSouza, Regina Celia
ContributorsWinnischofer, Sheila Maria Brochado, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica), Martinez, Glaucia Regina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format102f. : il. [algumas color], tabs., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationDisponível em formato digital

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