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Efeito da proteina protegida de soja sobre o desempenho de cordeiros em confinamento

O presente experimento foi conduzido com o objetivo de comparar a eficiência de três formas de proteína de soja na alimentação de cordeiros confinados. Utilizaram-se 21 cordeiros machos que foram distribuídos em blocos ao acaso em três grupos de tratamentos: T1 = farelo de soja (n = 7); 12 = soja integral tostado (n = 7); T3 = proteína protegida de soja ("Soy Pass II") (n = 7). As três rações experimentais foram balanceadas de acordo com o NRC (1985) e continham os mesmos teores de proteína bruta (18% da MS), energia metabolizável (2370 kcal/kg da MS) e fibra em detergente neutro (38% da MS), diferindo apenas quanto à fonte principal de proteína. As rações, contendo 70% de concentrado, foram oferecidas para consumo voluntário duas vezes ao dia. O delineamento em blocos ao acaso foi utilizado para controlar a variabilidade de peso inicial e grau de sangue. Os resultados médios obtidos para ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar não diferiram significativamente entre os tratamentos (P>0,05). Quanto às características de carcaça, não foram observadas diferenças significativas por efeito dos tratamentos (P>0,05) para o peso de carcaça quente e para a área de olho de lombo. A taxa de rendimento de carcaça foi significativamente menor (P=0,055) para o T3 em comparação com o T1 e o T2, que assemelharam-se entre si. A porcentagem de gordura perirrenal em relação ao peso de carcaça foi significativamente menor (P=0,073) para o T3 em comparação com o T1 e o T2, que não diferiram entre si. Quanto aos níveis plasmáticos de glicose e uréia, não foram observadas diferenças significativas dos níveis de glicose plasmática entre os tratamentos (P>0,05), os quais se mantiveram estáveis durante todo o período experimental. Porém, os níveis plasmáticos de uréia aumentaram consideravelmente entre a segunda e a terceira semana após o início dos tratamentos, sendo que a elevação da concentração de uréia no plasma foi significativamente menor (P<0,05) para o T1 em comparação com o T2 e o T3, que não diferiram entre si. A proteína protegida de soja parece ter comprometido o rendimento da atividade microbiana ruminal e reduzido o valor biológico da proteína que alcança o intestino delgado do ruminante nas condições do presente experimento. A dieta com o Soy Pass II (T3) mostrou-se aparentemente menos eficiente para o crescimento de cordeiros, tanto pela menor deposição de tecido muscular, conforme evidenciado pelo menor rendimento de carcaça, quanto pela menor eficiência do metabolismo energético e protéico, conforme evidenciado pela menor deposição de gordura perirrenal e pelo maior desperdício de nitrogênio e energia na forma de uréia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/27679
Date24 August 2012
CreatorsCavassin, Eber
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Veterinárias, Andriguetto, Jose Luciano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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