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Metodologia para a utilização da Avena strigosa L., como bioindicadora de estado de biorremediação de solo contaminado por resíduos de refino de petróleo

Resumo: O presente trabalho têm como objeto de estudo o desenvolvimento de metodologia para a avaliação do estado de biorremediação de solos contaminados com resíduos provenientes do refino de petróleo através de bioindicador vegetal para monitoramento do processo de biorremediação e caracterização do impacto ambiental de áreas contaminadas. Para tanto foram estudados o comportamento morfofisiológico de uma espécie indicadora de estado de biorremediação de solos contaminados com resíduos oleosos, a Avena strigosa L. (aveia-preta), em experimentos em casa de vegetação, com tratamentos delineados em função da quantidade relativa de resíduo, onde o solo contaminado e o mesmo solo sem contaminação foram misturados. Foram estudados e avaliados, em separado, os parâmetros de germinação, desenvolvimento vegetal, sobrevivência e fitoxicidade. Os resultados destas avaliações foram analisados sendo estabelecidas escalas de quantificação da toxicidade no vegetal e determinadas curvas de fitoxicidade em função das diluições de solo contaminado que confirmaram a possibilidade do uso da metodologia de determinação da fitoxicidade de solo contaminado. Este trabalho procura colaborar com o estabelecimento de critérios para a devolução ao meio ambiente de solos provenientes de áreas de biorremediação "on site", utilizadas como sistema de tratamento de resíduos sólidos. As atuais normas para utilização de áreas de biorremediação, por exemplo, norma EPA 800/81 ou 40CFR503/93, que evidenciam como principal parâmetro o acúmulo de metais pesados no solo, não especificam claramente sua devolução a natureza, como na deposição da matéria. Estes critérios utilizados, consideram a devolução da área de biorremediação para uso agrícola, nestes casos, nas áreas de biorremediação, pretende-se manter o solo com qualidade agrícola em relação ao teor de metais, não considerando aspectos de fitoxicidade residual, assim, após encerrada a etapa de biodegradação da fração orgânica dos resíduos adicionados e têm sido proposto a utilização de bioindicadores de toxicidade para medir o estado de biorremediação, que foi desenvolvido no presente trabalho, inclusive com a proposta de parâmetros morfofisiológicos para uso em outras situações de biorremediação quando, através de mudanças morfofisiológicas podem ser indicadas as possibilidades da presença de substâncias tóxicas e/ou nocivas residuais (NASCIMENTO NETO & CARVALHO, 1996, NASCIMENTO NETO, 1997, NASCIMENTO NETO & CARVALHO, 1998).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/28699
Date13 November 2012
CreatorsNascimento Neto, Durval
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencia do Solo, Carvalho, Francisco José Pereira de Campos, 1955-
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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